Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 183

Resumo de Capítulo 183: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 183 – Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

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Os dias seguintes ao confronto no hospital passaram como uma névoa controlada de atividades práticas e burocráticas. Era estranho como a vida conseguia continuar fluindo mesmo depois de momentos tão intensos, como se o universo insistisse em nos lembrar que havia rotinas a serem mantidas e responsabilidades a serem cumpridas.

Giuseppe se recuperou notavelmente bem do episódio cardíaco, embora Dr. Mendes tivesse insistido em repouso absoluto por pelo menos uma semana. Passávamos boa parte dos nossos dias na biblioteca da casa, onde ele gostava de passar as tardes descansando. Era um ambiente que o relaxava - cercado pelos livros que amava, mas ainda permitindo que recebesse visitas e conversasse com a família. Gostava de se acomodar na poltrona próxima às janelas que davam vista para os vinhedos, dizendo que a paisagem o acalmava.

— Eu sempre soube que Lorenzo tinha falhas — disse certa manhã, enquanto tomávamos café juntos. — Mas nunca imaginei que ele fosse capaz de algo assim. De colocar sua própria família em perigo.

Segurava sua mão com carinho, sem saber direito o que dizer. Algumas feridas eram simplesmente grandes demais para serem curadas com palavras.

Christian havia se mergulhado no trabalho de forma quase obsessiva, coordenando não apenas os assuntos da Bellucci, mas também nossa estratégia legal. No dia seguinte ao confronto, fomos até a delegacia para formalizar nossa queixa. Foi um processo longo e detalhado, onde tivemos que relatar cada evento, cada suspeita, cada prova que tínhamos coletado ao longo dos meses.

O delegado, um homem sério de meia-idade chamado Dr. Carvalho, ouviu tudo com atenção profissional, fazendo anotações meticulosas em um caderno já bem gasto.

— Vocês têm um caso sólido — disse finalmente, depois de revisar todos os documentos que havíamos apresentado. — As transferências bancárias, os depoimentos, as evidências da sabotagem industrial... tudo isso constrói um padrão claro de conspiração.

Também contratamos um advogado criminalista recomendado por Giuseppe, Dr. Henrique Vasconcellos, um homem elegante e experiente que inspirava confiança imediata. Em nossa primeira reunião, ele espalhou todos os documentos sobre sua mesa de mogno e ficou em silêncio por longos minutos, estudando cada detalhe.

— Temos material suficiente para múltiplas acusações — disse eventualmente. — Conspiração, tentativa de homicídio, sabotagem empresarial, chantagem... A questão agora é organizar tudo de forma que a promotoria possa construir um caso irrefutável.

Os dias foram passando em uma rotina estranha de normalidade forçada. Visitávamos Matteo religiosamente todas as manhãs, e era reconfortante ver como ele continuava ganhando peso e se fortalecendo. Os médicos falavam cada vez mais esperançosamente sobre sua alta, talvez dentro de uma ou duas semanas.

Isabella havia se tornado uma presença constante em nossas vidas, como se estivesse tentando compensar anos de distanciamento emocional. Ela ajudava Carmen com os cuidados de Giuseppe, organizava as refeições, e sempre perguntava sobre Matteo com um interesse genuíno que me aquecia o coração.

— Estou tentando aprender a ser a avó já que nunca consegui ser mãe — disse certo dia, enquanto arrumávamos flores frescas no quarto de Giuseppe. — Sei que não posso apagar o passado, mas posso tentar construir um futuro diferente.

Foi em uma terça-feira de manhã, quando Christian estava no escritório revisando relatórios financeiros e eu estava organizando as roupinhas de Matteo que finalmente havíamos comprado, que o telefone tocou.

— Bellucci — Christian atendeu com sua voz profissional habitual.

Pude ouvir apenas um lado da conversa, mas algo na postura dele me fez prestar atenção.

— Da ExpoVinho? — sua voz assumiu um tom mais alerta. — Sim, me lembro do senhor. O que posso fazer por você?

Houve uma pausa longa, durante a qual vi as sobrancelhas de Christian se franzindo progressivamente.

— Entendo — disse finalmente. — E você gostaria de conversar pessoalmente sobre isso? Sim, posso estar aí em uma hora.

Quando desligou, me olhou com uma expressão que misturava curiosidade e cautela.

— Era Carlos, o supervisor de segurança da ExpoVinho — explicou. — Ele disse que precisa conversar comigo sobre algo relacionado ao nosso caso. Disse que é importante e que prefere não falar por telefone.

Uma hora depois, estávamos dirigindo em direção ao local onde tudo havia começado, onde nossa vida havia mudado para sempre naquela tarde fatídica. O prédio da organização estava silencioso, bem diferente da agitação que havia caracterizado os dias do evento.

Carlos nos recebeu na entrada, um homem de cerca de cinquenta anos com expressão nervosa e cabelos grisalhos. Ele nos conduziu até uma sala de reuniões pequena, onde outro homem mais jovem estava esperando, claramente desconfortável.

— Este é Paulo — Carlos disse, indicando o homem mais jovem. — Ele trabalha na nossa equipe de segurança e tem algo importante para contar a vocês.

Paulo limpou a garganta nervosamente, suas mãos tremendo ligeiramente.

Capítulo 183 1

Capítulo 183 2

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