Resumo do capítulo Capítulo 20 do livro Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 20, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Elise se aproximou com aquele andar perfeitamente calculado, cada passo um lembrete do quão à vontade ela se sentia em ambientes como este. Usava um elegante conjunto off-white que provavelmente custava mais que três meses do meu salário, cabelos impecavelmente arrumados, maquiagem que parecia profissional.
E então, como se o universo decidisse que meu dia não estava suficientemente complicado, vi Alex surgindo logo atrás dela.
Minha mão encontrou a de Christian instintivamente, agarrando-a com força. Ele me lançou um olhar rápido, compreendendo a situação imediatamente.
— Christian Bellucci — Elise cumprimentou quando se aproximou, seu sorriso profissional não combinando com o olhar calculista. — Que surpresa encontrá-lo aqui. Que bom ter a Vinícola Bellucci como nossa cliente.
— Senhorita Costa — ele respondeu com uma educação fria. — Marco cuida dessa parte dos negócios.
O olhar dela deslizou para mim, e algo brilhou em seus olhos. Não era exatamente hostilidade, mas uma mistura de curiosidade e algo que parecia estranhamente com inveja.
— Zoey, sempre bom te ver...
Antes que eu pudesse responder, Alex se aproximou, parando ao lado de Elise. Seu sorriso vacilou levemente ao me ver.
— Zoey.
— Alex — respondi secamente.
Um silêncio desconfortável se instalou, quebrado apenas quando Christian apertou suavemente minha mão.
— Se nos dão licença, temos convidados para receber — ele disse, seu tom não deixando espaço para discussão. — Tenho certeza de que nos veremos mais tarde.
— Certamente — Elise respondeu, seu olhar profissional nunca vacilando, mas algo em sua postura denunciava desconforto. — Estaremos circulando para garantir que tudo corra conforme planejado.
Christian assentiu brevemente antes de me guiar para longe deles, em direção à entrada do complexo.
— Você está bem? — ele perguntou baixinho assim que estávamos fora de alcance.
— Vou ficar — respondi, respirando fundo.
— Não deixe que eles te abalem.
Entramos no complexo, e imediatamente fui envolvida por uma atmosfera de luxo discreto. O salão principal estava decorado com arranjos florais sofisticados, luzes suaves destacando os elementos arquitetônicos do espaço. Estações de degustação estavam dispostas estrategicamente, cada uma com diferentes vinhos da Bellucci sendo servidos por sommeliers em uniformes elegantes.
A sala já estava razoavelmente cheia de pessoas que exalavam riqueza e sofisticação. Mulheres com joias discretas mas obviamente caríssimas, homens em ternos que pareciam feitos sob medida. Todos conversando em tons controlados, ocasionalmente rindo daquela maneira educada que sugeria mais cortesia que diversão genuína.
Eu não pertencia àquele lugar. A realização me atingiu com força, apesar do vestido caro e do penteado sofisticado. Estas pessoas tinham nascido neste mundo, crescido entendendo suas regras não escritas, seus códigos silenciosos.
— Vem, quero te apresentar a algumas pessoas — Christian disse, sua mão voltando a encontrar a base das minhas costas, guiando-me pela sala.
Os minutos seguintes foram um borrão de nomes e rostos. Um crítico de vinhos francês cujo sotaque era tão carregado que mal consegui entender seu nome. Um casal de compradores importantes de uma rede de hotéis. A editora de uma revista de gastronomia.
Christian me apresentou a todos como "minha noiva, Zoey", e cada vez que aquelas palavras saíam de sua boca, algo estranho acontecia no meu estômago. A facilidade com que ele mentia era impressionante. Ou talvez não fosse totalmente mentira? Tecnicamente, eu era sua noiva. Só não de verdade.
— Zoey escolheu o anel — ele comentou quando uma das mulheres elogiou meu diamante. — Tem um gosto impecável.
Forcei um sorriso, tentando acompanhar a conversa que fluía ao nosso redor. Christian parecia perfeitamente à vontade, transitando entre assuntos com a desenvoltura de alguém nascido para isso. De vez em quando, seu olhar encontrava o meu, como se checasse se eu estava bem.
Depois de quase uma hora de socialização, senti que precisava de um momento para respirar.
— Vou pegar uma taça de vinho — murmurei para Christian enquanto ele conversava com um distribuidor.
Ele assentiu distraidamente, e aproveitei para me afastar. Caminhei até uma das estações de degustação menos movimentadas, aceitando uma taça de um vinho branco que o sommelier descreveu com termos que eu mal compreendi.
Encontrei um canto relativamente tranquilo perto de uma das grandes janelas que davam para os vinhedos. O sol começava a se pôr, pintando o céu em tons de laranja e rosa que refletiam no líquido dourado da minha taça.
— Impressionante, não é?
A voz de Elise me fez virar bruscamente. Ela estava parada a alguns passos de distância, segurando sua própria taça com elegância casual.
— O pôr do sol? — respondi, tentando manter a compostura.
— Isso tudo. — Ela fez um gesto abrangente. — Christian Bellucci. A vinícola. O mundo em que ele vive.
Tomei um gole do vinho para ganhar tempo.
— É bonito.
O modo como ela disse "amigas" fez meu estômago revirar.
Christian deslizou o braço ao redor da minha cintura, me puxando levemente para seu lado.
— Espero que esteja aproveitando o evento. Se nos der licença, preciso roubar Zoey por um momento.
Elise assentiu graciosamente, embora seus olhos permanecessem calculistas.
— É claro. Foi um prazer conversar com você, Zoey. Continuaremos nossa conversa mais tarde.
Ela se afastou, deixando-me com uma sensação de pavor que nem mesmo a presença reconfortante de Christian conseguia dissipar completamente.
— O que ela queria? — ele perguntou assim que Elise estava longe o suficiente.
— Me intimidar. Disse que vai descobrir o que estamos escondendo.
A mão de Christian apertou minha cintura levemente.
— Ela não vai descobrir nada.
— Como pode ter certeza?
Ele me olhou nos olhos, sua expressão séria.
— Porque não vamos deixar. — Fez uma pausa, então acrescentou: — Meu avô acabou de chegar. Ele quer te conhecer.
Meu coração, que mal tinha se acalmado, disparou novamente.
— Agora?
Christian assentiu, seus olhos nunca deixando os meus.
— Agora.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Já estou no capítulo 279 e o 280 não abre de jeito nenhum, já estou desanimada...
Como faço para comprar e ler o capítulo inteiro...
Não abre mais capítulos nem pagando deprimente...
Quem comprou,todos os capítulos custam 3 moedas ou vai aumentando o valor?...
Eu comprei mas agora dá erro pra acessar alguns capítulos. Desconta as moedas do saldo e mesmo assim não mostra. Não adiantou nada. Só gastei à toa....
Onde compro os capítulos bloqueados??...
Decepcionada, tem pagar pra continuar a ler....
Agora tem que pagar eita...
Sério que tem que pegar??...
Antes esse site era grátis agora tem q pagar,decepcionada...