Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 202

Resumo de Capítulo 202: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 202 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 202 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

A ligação de Margaret chegou na terça-feira de manhã, enquanto eu revisava relatórios de vendas com Bianca.

— Annelise? — A voz dela soou formal e eficiente. — O Sr. Carter gostaria que você o acompanhasse no jantar com os investidores franceses na sexta-feira. Ele acredita que seu conhecimento sobre o mercado brasileiro seria valioso para a discussão.

Senti meu estômago dar um salto mortal.

— Claro — consegui responder, tentando soar profissional. — Que horas?

— Às oito, no Le Bernardin. Eu enviarei os detalhes por e-mail. Obrigada.

Quando desliguei o telefone, Bianca estava me olhando com aquele sorriso conhecedor.

— Jantar de trabalho? — ela perguntou, mas o tom sugeria que achava que havia mais coisa envolvida.

— É trabalho, Bianca. Investidores franceses.

— Claro que é — ela riu. — Por isso você ficou vermelha só de ouvir sobre isso.

Tentei me concentrar nos números na minha tela, mas era impossível. Um jantar. Com Nathaniel. Fora do escritório. Mesmo que fosse trabalho, mesmo que houvesse outras pessoas presentes, a ideia me deixava nervosa e, se eu fosse honesta, um pouco animada.

Na terça-feira, Nathaniel me chamou para uma "reunião rápida" sobre estratégias de expansão para o mercado sul-americano.

— Anne — ele disse quando entrei em seu escritório —, preciso de sua opinião sobre algo.

Ele estava em pé ao lado de uma mesa lateral onde havia espalhado vários mapas e gráficos. Quando me aproximei para ver os documentos, ele ficou próximo o suficiente para que eu pudesse sentir o calor irradiando dele.

— Estamos considerando uma nova abordagem para distribuidores alemães — ele explicou, apontando para o mapa da Europa. — Qual sua perspectiva sobre as preferências do consumidor europeu comparado ao brasileiro?

Sua mão roçou a minha quando ambos alcançamos o mesmo documento, um toque aparentemente acidental que durou um segundo a mais do que deveria.

— Eu... — comecei, tentando me concentrar no mapa e não no fato de que ele estava praticamente encostado em mim. — Acho que os europeus são mais tradicionais nas escolhas, mas estão abertos a experimentar.

— Excelente análise — ele murmurou, sua voz baixa e próxima demais do meu ouvido. — Você sempre tem insights tão... perspicazes.

Perspicazes. A forma como ele disse a palavra, com uma pausa sutil, fez minha pele formigar.

A reunião durou apenas quinze minutos, mas saí de lá questionando cada palavra, cada olhar, cada momento em que ele havia se aproximado um pouco mais do que necessário.

Na quarta-feira, foi ainda pior.

Ele me mandou chamá-lo para revisar uma apresentação que faria para potenciais distribuidores alemães. Dessa vez, ele estava sentado atrás da mesa quando entrei, e indicou a cadeira ao lado da dele - não a cadeira em frente à mesa, mas literalmente ao lado.

— Sente-se aqui — disse, puxando a cadeira para mais perto da sua. — Assim você pode ver melhor a tela.

Durante os próximos vinte minutos, ficamos lado a lado, nossos ombros se tocando ocasionalmente enquanto ele passava pelos slides. A cada toque acidental, meu coração disparava um pouco mais.

— O que acha desta abordagem para o mercado germânico? — ele perguntou em um determinado momento, virando ligeiramente o rosto na minha direção.

Estávamos tão próximos que pude ver os detalhes dos seus olhos verdes, as pequenas linhas de expressão ao redor deles. Por um momento, esqueci completamente a pergunta.

— É... eficaz — consegui murmurar.

— Que bom que você aprova — ele sorriu, seus olhos se detendo nos meus por alguns segundos a mais do que apropriado. — Sua opinião é muito importante para mim, Anne.

A forma como ele disse meu nome, baixo e íntimo, fez algo se apertar no meu peito.

Quando saí dessa reunião, estava praticamente tonta. Era impossível que todos esses momentos fossem coincidência, não era? Mas ao mesmo tempo, ele não havia dito ou feito nada explicitamente inapropriado. Tudo poderia ser interpretado como profissionalismo normal.

Na quinta-feira, Nathaniel me chamou mais uma vez. Dessa vez, alegou que precisava da minha ajuda para entender melhor "nuances culturais brasileiras relacionadas a linha orgânica" que poderiam ser relevantes para a conversa com os franceses.

— Os franceses estão interessados na nossa linha Épure — ele disse, caminhando pela sala enquanto falava. — Preciso entender melhor o posicionamento que vocês usaram no Brasil, já que agora estamos expandindo na Europa.

Era uma pergunta legítima, mas a forma como ele se posicionou atrás da minha cadeira enquanto eu folheava alguns documentos sobre a linha orgânica fez minha consciência dele aumentar exponencialmente.

— O importante foi enfatizar a sustentabilidade e o processo artesanal — expliquei, tentando manter o foco. — O consumidor brasileiro abraçou a ideia de vinhos orgânicos premium.

— Perfeito — ele disse, suas mãos se apoiando no encosto da minha cadeira. — Você vai ser essencial nessa conversa amanhã à noite.

— Espero contribuir adequadamente — respondi.

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