Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 209

Resumo de Capítulo 209: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 209 – Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

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Dois meses se passaram desde o jantar com os franceses, e as coisas finalmente pareciam estar entrando nos eixos.

O outono londrino havia chegado com força total, pintando Hyde Park com tons dourados e vermelhos que eu podia ver da janela do escritório. As manhãs estavam mais frias, exigindo casacos pesados e cachecóis, e as tardes escureciam cada vez mais cedo. Eu havia me acostumado com o ritmo da cidade, com o chá das três horas que Bianca insistia em tomar religiosamente, e com os ônibus vermelhos que ainda me faziam sorrir toda vez que passavam pela janela.

Mais importante, eu havia me acostumado com minha nova rotina no escritório. Os sussurros nos corredores haviam diminuído até desaparecer completamente. As pessoas pararam de me olhar de forma estranha quando eu caminhava pelos corredores de mármore da Bellucci, e Margaret voltou a me cumprimentar com aquele sorriso genuíno.

Tinha quase certeza de que Nate havia dado um jeito nisso. Nunca perguntei diretamente, mas notei como ele sempre me incluía em reuniões importantes, como pedia minha opinião em frente a outros colegas, e como tratava minhas contribuições com o respeito profissional que eu tanto queria. Sua postura comigo servia de exemplo para os outros, e gradualmente todos voltaram a me ver como a especialista em desenvolvimento de mercado que eu realmente era, não como a brasileira envolvida em fofocas de elevador.

E sim, agora ele era Nate para mim, e eu era Anne para ele. Como amigos.

O problema era que essa amizade estava sendo mais complicada do que eu antecipava.

Não que nossa nova dinâmica fosse desconfortável - na verdade, era exatamente o oposto. Nate era engraçado de uma forma que me pegava desprevenida, fazendo comentários espirituosos sobre clientes difíceis que me faziam rir no meio de reuniões sérias. Era incrivelmente inteligente, não apenas sobre negócios, mas sobre literatura, história, e até mesmo sobre política brasileira, que ele havia começado a estudar "por curiosidade profissional".

Descobri que ele tinha o hábito de chegar ao escritório às sete da manhã para ler jornais de três países diferentes antes de começar o dia, que tomava café demais (ao invés do chá, que era mais comum entre os inglês) e que tinha uma coleção impressionante de discos de vinil em casa. Soube que ele havia estudado em Oxford, que falava quatro idiomas fluentemente, e que uma vez havia passado seis meses mochilando pela América do Sul quando estava na universidade.

Todas essas pequenas descobertas apenas tornavam mais difícil manter a narrativa de que éramos "apenas amigos" na minha cabeça.

E as coisas ficavam especialmente complicadas quando Alessandra aparecia atrás dele.

Ela havia se tornado uma presença mais regular nas últimas semanas, sempre com alguma desculpa profissional plausível. Consultoria para clientes italianos, reuniões sobre parcerias europeias, análises de mercado que supostamente requeriam a perspectiva de alguém da família Bellucci. Alessandra sempre chegava impecável, vestindo roupas saídas direto de um catálogo de moda, com aquele cabelo loiro perfeitamente ondulado e um sorriso perfeito.

E toda vez que ela ria das piadas de Nate, tocando seu braço casualmente durante as conversas, ou ficava inclinada sobre a mesa dele explicando algum gráfico com aquela proximidade desnecessária, eu sentia uma pontada aguda no peito que eu sabia muito bem o que era.

Ciúme. Era ciúme puro e simples, e eu odiava admitir isso para mim mesma.

Especialmente porque não tinha direito nenhum de sentir ciúme. Nate e eu éramos amigos. Apenas amigos. Tínhamos estabelecido isso claramente naquela noite fora do restaurante, e desde então nossa relação havia sido exemplar. Profissional quando necessário, amigável quando apropriado, e completamente livre de qualquer tensão sexual que pudesse complicar as coisas.

Pelo menos da parte dele.

Da minha parte, bem... minha parte estava sendo mais complicada de controlar.

Porque quanto mais eu conhecia Nathaniel Carter como pessoa, mais eu gostava dele. E não apenas gostava - eu estava desenvolvendo sentimentos reais por ele. O tipo de sentimentos que faziam meu coração acelerar quando ele entrava na sala, que me faziam prestar atenção demais na forma como ele sorria quando me explicava algum conceito complexo, que me faziam ficar acordada à noite pensando em conversas que tivemos durante o dia.

Mas Alessandra era... bem, ela era exatamente o tipo de mulher que fazia sentido para alguém como Nate. Sofisticada, elegante, bem-conectada, do mesmo mundo social e econômico que ele. Ela falava sobre vinhos caros como se fossem água, conhecia pessoas importantes em três continentes, e tinha aquela confiança natural que vem de uma vida inteira sabendo exatamente qual é seu lugar no mundo.

Eu não tinha chance nenhuma de competir com isso, mesmo que quisesse. E eu não queria competir. Não mesmo.

Pelo menos era isso que eu ficava repetindo para mim mesma toda vez que via os dois conversando sobre algum evento social que eu nem sabia que existia.

Capítulo 209 1

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