Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 208

Resumo de Capítulo 208: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 208 do livro Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

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~Nathaniel~

Deixei dinheiro suficiente na mesa para cobrir a conta e corri atrás dela. Não podia deixar as coisas terminarem daquela forma, não quando finalmente entendia por que ela estava agindo como um robô corporativo.

A encontrei na calçada em frente ao restaurante, olhando o telefone com uma expressão frustrada.

— O Uber vai demorar quinze minutos — ela murmurou sem olhar para mim.

— Annelise...

— Por favor, não. — Ela balançou a cabeça, ainda evitando meu olhar. — Já disse tudo que precisava dizer.

— Mas eu não disse.

Ela suspirou profundamente, finalmente me encarando. Havia lágrimas nos cantos dos olhos que ela estava claramente tentando conter.

— O que mais você quer de mim, Nathaniel? Já deixei claro que preciso manter distância. Que isso é pelo meu bem profissional.

— Quero que você entenda uma coisa. — Dei um passo mais próximo, mas mantive distância respeitosa. — Não é porque transamos naquele avião que eu não te levo a sério.

Ela me olhou com ceticismo.

— Nathaniel...

— Deixa eu terminar. — Levantei a mão. — Na verdade, é exatamente o contrário.

— Como assim?

— Annelise, eu levo muito a sério uma mulher que não se prende pelas imposições da sociedade. Uma mulher que sacia seus desejos simplesmente porque... quer. Porque é autêntica o suficiente para ser honesta sobre o que sente.

Ela piscou algumas vezes, claramente não esperando essa resposta.

— Você estava em um avião, achando que ia morrer, e mesmo assim manteve sua essência. Não fingiu ser alguém que não era, não se escondeu atrás de falsas moralidades. Você foi real. — Passei a mão pelo cabelo. — Isso não me fez te respeitar menos. Me fez te respeitar mais.

— Mas todo mundo acha...

— Foda-se o que todo mundo acha. — A interrompi. — Eu sei quem você é. Sei que competência que você tem. E você deveria saber também.

Annelise ficou em silêncio, me observando com uma expressão que não consegui decifrar.

— Escuta — continuei —, eu gostaria muito de poder te conhecer melhor. Não como funcionária, não como cunhada do Christian, mas como... Annelise. A mulher que conheci naquele avião.

— Nathaniel...

— Mas se você acha que isso não é bom para você, então eu me afasto. — A promessa saiu mais difícil do que esperava. — Posso fazer isso. Posso manter distância profissional se é isso que você precisa.

— E o que você ganha com isso?

— A certeza de que você não está se escondendo atrás de uma versão robótica de si mesma por minha causa. — Sorri levemente. — Porque, francamente, aquela performance de hoje à noite estava começando a me assustar.

Ela quase sorriu. Quase.

— Era meio robótica mesmo, não era?

— Um pouco. Você disse "comportamento profissional apropriado" tantas vezes que achei que estava conversando com um manual de RH.

Dessa vez ela realmente sorriu, e senti algo se soltar no meu peito.

— Olha — disse, aproveitando que ela parecia mais relaxada —, você não precisa agir assim comigo. Podemos ser... sei lá, colegas normais. Amigos, talvez?

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