Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 22

Resumo de Capítulo 22: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 22 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 22 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

A pergunta de Giuseppe pairou no ar, pesada como chumbo. Você realmente o ama? Quatro palavras simples que me deixaram sem fôlego, como se tivesse levado um soco no estômago.

Minha mente girou em um turbilhão de pensamentos. Mentir para o avô de Christian sobre nosso primeiro encontro era uma coisa, mas declarar amor? Isso era diferente. Mais profundo. Mais íntimo.

Abri a boca, mas nenhum som saiu. As mãos começaram a suar, e senti o peso do olhar intenso de Giuseppe sobre mim, aguardando uma resposta. A verdade? Não, eu não amava Christian. Como poderia? Nosso relacionamento era uma farsa, um acordo de negócios disfarçado de romance. Mas então...

Por que as imagens dele deitado ao meu lado durante a tempestade surgiram na minha mente? Por que lembrei da vulnerabilidade em seus olhos quando falou sobre Francesca? Do modo como suas mãos seguraram as minhas quando confessou que havia crescido praticamente sozinho?

— Vovô — Christian interveio, sua voz calma quebrando o silêncio tenso. — Algumas coisas são importantes demais para serem expostas assim.

Giuseppe ergueu uma sobrancelha, intrigado. Christian sorriu, aquele sorriso que parecia reservado apenas para momentos verdadeiros, e colocou a mão sobre a minha.

— Mas se precisa de uma confirmação... — ele continuou, virando-se para mim. — Acho que está bastante claro o que sentimos um pelo outro.

Antes que eu pudesse processar suas palavras, Christian se inclinou e me beijou. Não foi como o beijo provocativo de dias atrás, nem como os momentos intensos que compartilhamos na piscina. Foi algo diferente – gentil, quase hesitante, como se estivesse realmente pedindo permissão. Como se estivesse respeitando meus limites, mas ainda assim, colocando algo real naquele gesto.

Quando ele se afastou, meu coração estava acelerado de um jeito que não tinha nada a ver com nervosismo ou medo.

— Vejo que meu neto finalmente encontrou alguém especial — Giuseppe comentou, um brilho de aprovação em seus olhos. — Estou satisfeito, senhorita Aguilar. Muito satisfeito.

— Obrigada, senhor Bellucci — consegui murmurar, ainda sentindo os lábios de Christian nos meus.

— E quando pretendem oficializar? — ele perguntou diretamente. — A vinícola seria o cenário perfeito para um casamento no outono. Talvez em maio? Antes da colheita.

Maio? Isso era daqui a apenas três meses! Senti um frio na espinha. Nosso acordo não chegava tão longe. Era apenas essa viagem, apenas esses dias fingindo...

— Ainda não definimos uma data, vovô — Christian respondeu com tranquilidade.

— Não deixem para muito tarde — Giuseppe advertiu, sua voz suavizada por um tom quase paternal. — Aos 82 anos, não tenho o luxo de esperar eternamente para ver meu único neto casado.

Antes que a conversa avançasse para terrenos ainda mais perigosos, fomos interrompidos por Marco, que se aproximou apressadamente.

— Vô Giuseppe, desculpe interromper, mas o presidente da Associação de Vinícolas acabou de chegar e está perguntando por você. — Ele lançou um olhar rápido para nós. — Assunto relacionado à exportação.

Giuseppe assentiu, como se já esperasse por isso.

— Bem, o dever me chama. — Ele pegou minha mão e a apertou gentilmente. — Foi um prazer conhecê-la, Zoey. Espero que possamos conversar mais durante sua estadia.

Quando ele se afastou com Marco, soltei o ar que nem percebi que estava segurando. Christian me guiou até um local menos movimentado, próximo a uma das janelas panorâmicas que davam vista para os vinhedos iluminados por luzes estratégicas.

Ele sorriu, um sorriso genuíno que iluminou seu rosto.

— Isso é bom ou ruim?

— Ainda estou decidindo.

Nosso momento foi interrompido por uma nova presença. Uma mulher elegante se aproximou, seu vestido preto simples mas obviamente caríssimo contrastando com a pele clara. Ela era deslumbrante de um jeito clássico, o tipo de beleza que envelhece como vinho fino.

— Christian! Que surpresa vê-lo aqui — ela disse, sua voz melodiosa carregando um leve sotaque. — Achei que fugiria novamente para Londres na primeira oportunidade.

O corpo inteiro de Christian ficou tenso ao lado do meu. Seus dedos, que ainda seguravam os meus, apertaram com força por um segundo antes de relaxarem forçadamente.

— Mudança de planos — ele respondeu, sua voz estranhamente controlada.

A mulher sorriu, seus olhos escuros brilhando com algo que não consegui identificar. Então me lembrei – já tinha visto aquele rosto antes. Era a mulher da cafeteria, a que tinha interrompido nossa conversa no dia em que Christian apareceu na minha loja para comprar um vestido de noiva.

Christian não fez menção de nos apresentar, e o silêncio começou a ficar desconfortável. A mulher olhou para nossas mãos entrelaçadas, então para o anel de noivado no meu dedo.

— Então os rumores são verdadeiros — ela comentou, seu sorriso nunca vacilando. Estendeu a mão diretamente para mim. — Já que Christian esqueceu suas maneiras, vou me apresentar. Sou Francesca Montero. E você deve ser a misteriosa noiva.

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