Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 226

Resumo de Capítulo 226: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 226 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Por volta das três da tarde, finalmente consegui parar de pensar na mensagem do Wanderer tempo suficiente para elaborar uma resposta decente. Tinha passado o dia inteiro com aquelas palavras ecoando na minha cabeça - "uma boa conversa... essa é mais rara" - e cada vez que relia, ficava mais impressionada com a elegância da frase.

Digitei e apaguei várias respostas antes de me decidir por algo que soasse natural mas inteligente:

"Adorei a referência ao Raymond Burr! E concordo completamente sobre conversas serem mais raras que encontros casuais. Que tal fazermos assim: cada um tem direito a dez perguntas, e se no final descobrirmos que somos compatíveis, marcamos um encontro? Você topa esse jogo?"

Enviei antes que perdesse a coragem e passei o resto da tarde tentando me concentrar no trabalho, mas verificando o telefone a cada quinze minutos.

A resposta chegou por volta das cinco:

"Ideia brilhante! Dez perguntas é o suficiente para descobrir o essencial sem estragar toda a surpresa. Posso começar?"

"Claro! Fique à vontade."

Fiquei esperando uma pergunta típica sobre idade, profissão, ou se eu morava sozinha - o tipo de coisa que todo homem em aplicativo quer saber logo de cara. Em vez disso, recebi:

"Se você tivesse que escolher uma música para representar um café perfeito numa manhã chuvosa de Londres, qual seria? E por quê?"

Parei de respirar por um segundo. Que pergunta era essa?

Não era sobre dados pessoais ou informações práticas. Era... artística. Poética. O tipo de pergunta que alguém faria se realmente quisesse entender como minha mente funcionava, não apenas coletar fatos sobre mim.

Pensei por alguns minutos antes de responder:

"'Clair de Lune' do Debussy. Tem aquela melancolia suave que combina com chuva, mas também uma elegância que eleva o momento. E o café teria que ser brasileiro, claro - um blend de montanha, doce o suficiente para não precisar de açúcar, mas com aquela acidez sutil que te acorda completamente. Por que essa pergunta?"

"Porque qualquer um pode saber sua idade ou profissão te procurando nas redes sociais. Mas a forma como você conecta música, clima e sabores diz muito mais sobre quem você realmente é. E pela sua resposta, imagino que você entende que os melhores momentos são feitos de detalhes."

Meu coração deu uma cambalhota. Como alguém havia criado uma pergunta tão perfeita? E como a resposta dele conseguia ser ainda melhor?

Estava digitando minha primeira pergunta quando Margaret apareceu na porta da nossa sala.

— Anne, desculpe interromper, mas você pode dar uma olhada nestes relatórios antes de amanhã? — ela disse, segurando uma pasta grossa. — Os investidores franceses querem uma análise detalhada do mercado brasileiro antes da próxima reunião.

— Claro, Margaret. Pode deixar aqui.

Coloquei o telefone de lado, tentando me concentrar nos documentos. Mas era difícil focar em análises de mercado quando minha mente ainda estava processando aquela conversa. Havia algo na forma como Wanderer escrevia que me deixava curiosa, como se cada palavra fosse escolhida cuidadosamente.

— Você está radiante hoje — Bianca comentou, olhando para mim por cima da tela do computador. — Aconteceu alguma coisa?

— Talvez — sorri, folheando os relatórios. — Lembra do Wanderer?

— O cara misterioso do aplicativo? O que ele fez agora?

— Começamos um jogo. Dez perguntas cada um para ver se somos compatíveis.

— Interessante. E que tipo de pergunta ele fez?

— Sobre música e café. Especificamente, que música representaria um café perfeito numa manhã chuvosa.

Bianca franziu a testa.

— Essa é... específica. E estranha.

— Eu achei inteligente. É diferente das perguntas óbvias que todo mundo faz.

— Ou é o tipo de pergunta que alguém faz quando está tentando soar mais interessante do que realmente é.

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