Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 24

Resumo de Capítulo 24: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 24 – Uma virada em Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

Capítulo 24 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Christian virou-se para mim, a pergunta sobre Francesca ainda pairando no ar entre nós. Então, surpreendentemente, ele sorriu — aquele sorriso meio torto que parecia reservado para momentos em que ele decidia mudar as regras do jogo.

— E você? — ele perguntou, seus olhos nunca deixando os meus. — Ainda gosta do Alex?

A pergunta me pegou completamente desprevenida. Por um instante, senti como se o chão tivesse desaparecido sob meus pés. Era uma pergunta justa, mas de alguma forma parecia mais íntima, mais invasiva do que a minha sobre Francesca.

— Você sabe que sim — respondi, desviando o olhar para os vinhedos escuros. — Não é algo que se supere da noite para o dia.

Christian se aproximou, inclinando-se ligeiramente na varanda, nossos braços quase se tocando.

— Tenho que perguntar — sua voz era surpreendentemente suave. — Você gosta realmente dele ou gosta da ideia de alguma forma recuperá-lo? De mostrar à Elise que você ganhou e ela perdeu?

A pergunta era tão certeira que quase doeu fisicamente. Ninguém nunca tinha colocado em palavras o que, em algum lugar profundo dentro de mim, eu já tinha me perguntado. Será que eu ainda amava Alex, o homem que me traiu e humilhou? Ou amava a ideia de uma vitória, de uma vingança, de provar meu valor?

Respirei fundo, sentindo o ar fresco da noite encher meus pulmões. Decidi ser honesta — com Christian e comigo mesma.

— Os dois, eu acho — admiti baixinho. — Parte de mim ainda lembra do homem por quem me apaixonei. A outra parte quer apenas... não sentir que perdi tudo, que fui substituída tão facilmente.

Vi algo passar pelo rosto de Christian — compreensão, talvez? Ou algo mais profundo?

— Você não perdeu tudo, Zoey — ele disse, sua voz firme. — Ganhou a chance de encontrar alguém que realmente te valorize.

Olhei para ele, realmente olhei. No brilho suave das luzes do jardim, Christian parecia diferente — menos o CEO calculista, mais o homem que segurou minha mão durante a tempestade.

Então percebi que ele havia habilmente desviado da minha pergunta original.

— Você não respondeu sobre Francesca — apontei. — Ainda tem sentimentos por ela?

Algo mudou em seu olhar, uma sombra passando por seu rosto. Ele abriu a boca para responder, mas antes que qualquer palavra saísse, fomos interrompidos.

— Senhor Bellucci? — Um dos funcionários do evento apareceu na entrada da varanda. — Está na hora do seu discurso. Seu avô está perguntando por você.

Christian franziu o cenho, claramente frustrado pela interrupção, mas assentiu.

— Diga que estarei lá em um minuto.

Quando ficamos sozinhos novamente, ele se virou para mim.

— Conversamos sobre isso depois — prometeu, oferecendo seu braço. — Vamos?

O restante da noite transcorreu em um borrão de rostos, conversas superficiais e taças de vinho. Christian fez um discurso impressionante sobre tradição, inovação e o futuro da vinícola. Giuseppe observava com evidente orgulho, ocasionalmente lançando olhares aprovadores em minha direção. Percebi Francesca e Elise conversando em um canto, suas cabeças inclinadas como conspiradoras, e senti um arrepio de preocupação.

Alex bloqueou sutilmente meu caminho, um sorriso que eu conhecia bem surgindo em seus lábios.

— Sabe, quando eu te vi no meu casamento com Christian Bellucci, não acreditei. — Ele deu mais um passo em minha direção. — Mas olhando para você agora...

— Agora o quê?

Ele tomou um gole de sua bebida, seus olhos nunca deixando os meus.

— Agora entendo porque ele está interessado. — Sua voz baixou uma oitava, assumindo aquele tom que ele usava quando queria algo.

O duplo sentido era óbvio demais para ser ignorado. Senti um misto de raiva e uma outra emoção que não quis nomear. Esse era o homem que eu tinha amado por anos, por quem eu tinha chorado noites a fio. E agora ele estava aqui, me olhando como se eu fosse um prato que ele tinha deixado pela metade, mas que de repente parecia apetitoso novamente.

Alex deu mais um passo em minha direção, perto o suficiente para que eu sentisse seu perfume familiar.

— Esse vestido... — Seu olhar deslizou pelo meu corpo de uma forma que me fez querer me cobrir e, ao mesmo tempo, me deixou paralisada. — Lembra aquela noite no nosso aniversário? Você usava algo parecido.

Engoli em seco, lembrando da noite em questão. Do modo como ele havia lentamente retirado minha roupa, peça por peça, entre beijos e promessas sussurradas.

— Sempre gostei de como a seda desliza pela sua pele — continuou, sua voz agora um sussurro deliberadamente sedutor. — De como soa quando cai no chão. — Seus olhos encontraram os meus, uma mistura de desejo e desafio. — Às vezes ainda sonho com isso... em te ver usando algo como esse vestido e depois arrancar devagar, descobrir se seu corpo ainda reage do mesmo jeito quando eu te toco.

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