Resumo do capítulo Capítulo 252 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
~Nathaniel~
Estava sentado na minha sala há vinte minutos, olhando para o celular como se ele fosse me dar alguma resposta mágica para a bagunça que minha vida havia se tornado. A mensagem de Anne havia chegado horas depois de eu ter dado a notícia do afastamento para ela, e cada palavra era como uma punhalada certeira.
Anne: "Quando escolhi confiar. Porque acho que vulnerabilidade é isso: confiar em alguém para te segurar… e descobrir que a pessoa escolhe não ficar quando a queda começa. Serve para amor, amizade e até para o trabalho — porque, no fim, a sensação é a mesma. A parte 'engraçada'? Sempre dizem que ser vulnerável é sinal de coragem. Mas ninguém te avisa que às vezes a coragem vem com um coração ferido ou uma carta de afastamento."
Li a mensagem pela quinta vez, sentindo o peso de cada palavra. Anne havia escrito aquilo acreditando que estava se abrindo com um estranho compreensivo, alguém que poderia oferecer consolo à distância sem entender completamente a dor que ela estava sentindo. Mas eu entendia. Eu entendia cada referência, cada camada de frustração.
A "carta de afastamento" não era uma metáfora para ela. Era literal. Era o documento que eu havia sido forçado a entregar, vendo a confiança em seus olhos se transformar em desilusão.
E a parte sobre "confiar em alguém para te segurar" me cortou mais fundo do que eu esperava. Porque era exatamente isso que eu havia falhado em fazer. Quando ela mais precisou, quando Alessandra orquestrou aquela farsa no Conselho, eu não consegui protegê-la. Não consegui ser a pessoa que ficaria quando a queda começasse.
Como Nathaniel, eu estava preso pelos protocolos corporativos e pela política interna. Como Wanderer, eu era apenas uma voz sem corpo, incapaz de oferecer o conforto real que ela precisava. Era uma ironia cruel estar dividido entre duas identidades, sendo inútil em ambas.
Comecei a digitar uma resposta várias vezes, mas sempre apagava. O que eu poderia dizer? Que entendia perfeitamente porque eu era a pessoa que havia causado parte dessa dor? Que queria desesperadamente consolá-la, mas não podia revelar que conhecia os detalhes específicos de sua situação?
Estava imerso nessa frustração quando ouvi passos decididos se aproximando pelo corredor. Não eram os passos suaves de Margaret ou os rápidos de Bianca. Eram os saltos altos e calculados que eu conhecia bem demais.
Alessandra entrou na minha sala sem bater, como sempre fazia quando queria demonstrar que se considerava acima das cortesias básicas. Trazia uma pasta de couro sob o braço e aquele sorriso controlado que usava quando estava prestes a manipular uma situação a seu favor.
— Nathaniel — disse, fechando a porta atrás de si e se aproximando da minha mesa. — Precisamos conversar.
Guardei o celular rapidamente, tentando assumir uma postura profissional apesar da raiva que fervia no meu peito só de vê-la.
— Sobre o quê? — perguntei secamente.
— Sobre o elefante na sala — ela colocou a pasta na mesa e se sentou na cadeira em frente à minha sem ser convidada. — A situação com Annelise não é apenas sobre o suposto vazamento de informações.
— Não é suposto. Os logs são claros.
Alessandra riu baixinho, um som que me fez cerrar os punhos involuntariamente.
— Oh, Nathaniel, você realmente acredita que isso é sobre logs de sistema? — ela se inclinou para frente, assumindo aquele tom condescendente que sempre me irritava. — Isso é sobre você e ela. Sobre os boatos que estão circulando. Sobre o que todo mundo sabe, mas ninguém ousa falar abertamente.
Senti minha mandíbula se contrair.
— E que boatos seriam esses?
— Que vocês têm um relacionamento íntimo — disse como se fosse óbvio. — Que ela conseguiu a posição que tem porque dormiu com o COO da empresa. Que você a protege em reuniões e dá a ela acesso a informações privilegiadas.
Cada palavra era pronunciada com uma precisão cirúrgica, designada para causar o máximo dano.
— E você sabe que há membros do Conselho que já estão falando em afastá-lo também — continuou, fingindo preocupação. — Para proteger a imagem da Bellucci, você entende. Não podemos parecer uma empresa onde relacionamentos pessoais influenciam decisões profissionais.
Algo gelado se espalhou pelo meu peito.
— É uma ameaça?
— É uma observação — Alessandra ajeitou o cabelo com um gesto calculado. — Mas você precisa fazer alguma coisa. Distanciar-se publicamente dela, talvez. Demonstrar que não há favoritismo envolvido.
Fiquei em silêncio por alguns segundos, processando o que ela estava realmente sugerindo. Que eu deveria abandonar Anne completamente, jogar sua reputação aos lobos para proteger a minha própria posição.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Já estou no capítulo 279 e o 280 não abre de jeito nenhum, já estou desanimada...
Como faço para comprar e ler o capítulo inteiro...
Não abre mais capítulos nem pagando deprimente...
Quem comprou,todos os capítulos custam 3 moedas ou vai aumentando o valor?...
Eu comprei mas agora dá erro pra acessar alguns capítulos. Desconta as moedas do saldo e mesmo assim não mostra. Não adiantou nada. Só gastei à toa....
Onde compro os capítulos bloqueados??...
Decepcionada, tem pagar pra continuar a ler....
Agora tem que pagar eita...
Sério que tem que pegar??...
Antes esse site era grátis agora tem q pagar,decepcionada...