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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 261

~ Nathaniel ~

Então era isso. Íamos mesmo fazer isso.

A realização atingiu como um raio enquanto eu olhava para o celular na minha mão, ainda processando o tom da voz dela, a forma como havia dito meu nome - bem, o meu apelido do aplicativo. Wanderer. Havia algo na maneira como ela pronunciava aquele apelido que me fazia sentir como se fosse realmente uma pessoa diferente, como se eu pudesse ser alguém além de Nathaniel Carter, COO da Bellucci, o homem que havia sido forçado a afastá-la do trabalho.

Com Anne, como Wanderer, eu podia ser apenas um homem desejando uma mulher. Sem complicações corporativas, sem hierarquias, sem jogos políticos. Era libertador e aterrorizante ao mesmo tempo.

— Talvez devesse... — respondi. — Estou fazendo isso agora... E você? O que está fazendo?

Um suspiro audível atravessou a linha, carregado de tensão.

— Talvez eu esteja... me tocando... — ela confessou, e o som da respiração dela, irregular, fez o ar ao meu redor parecer mais denso.

Senti como se o tempo tivesse parado. Anne estava realmente fazendo isso, se entregando a esse momento comigo de uma forma que nunca havia imaginado que seria possível. A mulher que me deixava louco apenas caminhando pelos corredores do escritório estava agora se abrindo para mim de uma forma completamente íntima.

— Me diz exatamente onde você está se tocando — sussurrei, cada palavra saindo lenta, calculada, minha própria respiração já pesada. — Quero saber cada detalhe... cada movimento que você está fazendo.

Anne soltou um gemido baixo antes de responder:

— Minhas mãos estão descendo devagar... bem devagar... — sua voz falhou, quase um sussurro. — Estou passando pela minha barriga, chegando mais embaixo... e imaginando que são as suas mãos... que você está aqui comigo, me fazendo perder o controle. O que você quer que eu faça agora?

Fechei os olhos, sentindo minha ereção latejar com cada palavra. A forma como ela descrevia cada movimento me fazia visualizar perfeitamente a cena, como se eu estivesse realmente ali com ela.

— Você está excitada? Está molhada?

— Completamente!

— Quero que coloque dois dedos dentro... devagar — murmurei, minha voz saindo rouca. — Sinta como eu estaria te preenchendo... entra e sai... devagar... até eu mandar acelerar.

Um gemido abafado atravessou a linha, junto do som sutil de pele e respiração pesada.

— Assim...? — ela sussurrou, e o jeito que a voz dela tremia me fez imaginar cada detalhe.

— Exatamente assim — respondi, meus próprios dedos trabalhando no ritmo que imaginava para ela. — Continua... não para. Se eu estivesse aí, ia estar chupando você devagar agora, sentindo cada reação sua enquanto meus dedos te levavam à beira.

A intensidade da nossa conexão através da linha telefônica estava me surpreendendo. Nunca havia experimentado algo tão íntimo e ao mesmo tempo tão frustrante. Queria estar realmente com ela, tocar sua pele, sentir seu calor, ver suas expressões de prazer. Mas havia algo quase mágico na forma como nossas vozes se conectavam no escuro, criando uma intimidade que era única.

Ela gemeu mais alto, um som mais profundo que fez meu corpo inteiro reagir.

— E você? — perguntou entre respirações rápidas. — Está se tocando também?

— Estou tão duro que parece que vou explodir — confessei, minha voz baixa e quase gutural. — Não consigo parar de pensar em você... em como seria te virar de costas, te segurar firme pelos quadris e te foder até você não conseguir dizer meu nome direito.

A ironia de dizer isso - sobre ela não conseguir dizer meu nome direito - não passou despercebida. Ela nem sabia qual era meu nome verdadeiro. Mas naquele momento, isso não importava. O que importava era a conexão crua e desesperada que estávamos compartilhando.

Ela deixou escapar um gemido mais longo, quase um grito contido.

— Ainda aí? — a voz de Anne veio suave, levemente rouca, como se tivesse acabado de acordar de um sonho.

— Ainda... — respondi baixo, minha própria voz mais grave do que o normal, cada músculo do meu corpo ainda pulsando do que acabara de acontecer. — Você é... inacreditável.

Ela soltou uma risada baixa, preguiçosa.

— E pensar que tudo isso foi à distância...

A frustração de não poder tocá-la realmente, de não poder estar fisicamente com ela naquele momento, era quase dolorosa. Mas ao mesmo tempo, havia algo intensamente íntimo no que havíamos compartilhado através apenas de nossas vozes.

— Da próxima vez... não vai ter distância para atrapalhar — murmurei, o pensamento imediatamente reacendendo algo dentro de mim, mesmo com a adrenalina ainda baixando.

— Promessa? — ela provocou, a voz baixa, quase um sussurro.

— Absoluta — minha resposta saiu firme, carregada da mesma certeza que eu sentia queimando em algum lugar do peito.

Ela respirou fundo, e por um instante, parecia que nenhum de nós queria ser o primeiro a encerrar aquela ligação.

— Boa noite... Wanderer.

— Boa noite, Anne... — sussurrei, fechando os olhos e deixando que o som da voz dela fosse a última coisa na minha mente antes de desligar.

A tela do celular se apagou, e o silêncio do meu quarto pareceu mais profundo do que nunca.

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