Resumo de Capítulo 276 – Uma virada em Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel
Capítulo 276 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
~ Nathaniel ~
A luz suave das velas que Anne havia espalhado pela sala criava uma atmosfera de aconchego que contrastava perfeitamente com o frio de dezembro lá fora. Estávamos afundados no sofá dela, cada um com uma xícara de chocolate quente nas mãos, assistindo a um desses filmes de Natal completamente previsíveis que passam direto na televisão durante toda a temporada natalina.
Na tela, o protagonista estava correndo desesperadamente pelo aeroporto para alcançar a mulher por quem havia se apaixonado em exatas duas semanas de convivência, enquanto uma trilha sonora dramática tocava ao fundo. Anne riu, quase engasgando com o chocolate.
— Já percebeu como todos esses casais se apaixonam em tempo recorde nesse tipo de filme? — comentei, passando o braço ao redor dos ombros dela e a puxando para mais perto. — Duas semanas e eles já estão dispostos a mudar de país um pelo outro.
Anne se acomodou contra meu peito, ainda sorrindo.
— Talvez porque eles saibam que o tempo é curto — respondeu, traçando pequenos círculos distraídos na minha camisa. — Quando você sente que algo é especial, não faz sentido fingir que não é ou ficar enrolando.
Suas palavras me atingiram de uma forma que ela provavelmente não pretendia. Havia uma verdade ali que ecoava exatamente com minha situação atual - o medo de que estivesse perdendo tempo precioso ao adiar uma conversa que sabia ser inevitável.
— E como era o Natal na sua família? — perguntei, mudando de assunto antes que meus pensamentos me traíssem. — Você nunca me contou muito sobre as tradições de vocês.
Anne se afastou ligeiramente para me encarar, um sorriso nostálgico aparecendo em seu rosto.
— Era bem simples, na verdade — disse, mexendo distraidamente com a alça da xícara. — Minha mãe sempre fazia questão de reunir a gente na véspera e meu pai se fantasiava de Papai Noel com uma barriga postiça ridícula que ele comprou numa loja de fantasias barata.
Ela riu suavemente, mas pude perceber uma ponta de melancolia em sua voz.
— A Zoey sempre ficava responsável pela sobremesa e fazia gelatina coloria, porque era a única que ela sabia cozinhar sem queimar a casa. O Matheus montava uma playlist com todas as músicas natalinas mais bregas que conseguia encontrar, e eu... eu sempre era encarregada de embrulhar os presentes, porque tinha mais paciência.
— E depois que vocês cresceram?
— Mantivemos a tradição até eu me mudar para cá — respondeu, se aconchegando novamente contra mim. — Era nosso momento. Não importava o que estivesse acontecendo na vida de cada um, naquela noite éramos nós cinco, conversando, rindo, lembrando de histórias antigas.
A forma carinhosa como ela descrevia essas memórias familiares me fazia entender melhor quem Anne realmente era. Ela valorizava profundamente essas conexões genuínas, esses momentos de intimidade real entre pessoas que se importavam umas com as outras.
— E na sua família? — ela perguntou, virando ligeiramente a cabeça para me olhar. — Como é o Natal dos Carter?
— Meus pais sempre fazem questão de reunir todos os filhos em Bath — contei, beijando suavemente o topo da cabeça dela. — Minha mãe começa os preparativos em novembro, planejando cada detalhe como se fosse a primeira vez. Meu pai toca piano depois da ceia, sempre as mesmas canções clássicas natalinas que aprendeu quando era jovem.
Fiz uma pausa, lembrando das últimas celebrações.
— Oliver sempre chega com alguma história maluca sobre os animais que atendeu durante o mês, e Tori... bem, Tori geralmente chega com algum drama sobre trabalho ou sobre como nossa família deveria estar frequentando eventos mais sofisticados durante as festas.
Anne riu, e pude sentir a vibração do som contra meu peito.
— Ela parece... interessante.
— Ela é uma boa pessoa — disse rapidamente, percebendo que talvez tivesse soado muito crítico. — Só tem umas ideias fixas sobre como as coisas deveriam ser.
Anne ficou em silêncio por alguns segundos, como se estivesse processando algo.
— E você acha mesmo que sua família está pronta pra mim? — perguntou, sua voz carregando uma vulnerabilidade que me fez querer protegê-la de qualquer possível rejeição.
Me ajeitei no sofá para encará-la diretamente, segurando seu rosto com as duas mãos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Já estou no capítulo 279 e o 280 não abre de jeito nenhum, já estou desanimada...
Como faço para comprar e ler o capítulo inteiro...
Não abre mais capítulos nem pagando deprimente...
Quem comprou,todos os capítulos custam 3 moedas ou vai aumentando o valor?...
Eu comprei mas agora dá erro pra acessar alguns capítulos. Desconta as moedas do saldo e mesmo assim não mostra. Não adiantou nada. Só gastei à toa....
Onde compro os capítulos bloqueados??...
Decepcionada, tem pagar pra continuar a ler....
Agora tem que pagar eita...
Sério que tem que pegar??...
Antes esse site era grátis agora tem q pagar,decepcionada...