Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 297

Resumo de Capítulo 297: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 297 – Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

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Assim que saímos da entrada da casa dos Carter e ganhamos a estrada principal, não consegui mais me conter. A risada que havia estado represada desde o momento em que Nate recusou dar carona para Alessandra finalmente escapou, começando como um riso abafado e crescendo até virar uma gargalhada genuína.

— Não acredito que você fez isso — disse entre risos, me virando para encará-lo no banco do motorista.

— Nem eu acredito que fiz isso — Nate admitiu, balançando a cabeça com um meio sorriso incrédulo. — Quero dizer, ela armou direitinho. Na frente dos meus pais para me obrigar a aceitar.

— Mas você não aceitou — apontei, ainda sorrindo largamente.

— Não — confirmou, passando a mão pelos cabelos. — Sempre fui criado para ser educado e cavalheiro, especialmente com mulheres. Minha mãe me mataria se soubesse que recusei dar carona para alguém em apuros. Mas Alessandra vem me tirando do sério ultimamente.

— Não foi falta de educação — disse com firmeza. — Quero dizer, você tem carta branca para não ser gentil quando a pessoa em questão é só uma estrategista baixa que usa situações constrangedoras para conseguir o que quer...

Nate riu, finalmente parecendo relaxar completamente.

— Você tem razão. E honestamente? Foi libertador. Cansei de fingir que não vejo os jogos dela.

Seguimos viagem em silêncio confortável por alguns quilômetros, observando a paisagem inglesa passar pela janela. O frio cortante do inverno deixava a paisagem com aquele ar melancólico característico de dezembro, com os campos dourados e as árvores sem folhas criando um cenário tipicamente britânico.

— Na verdade — disse eventualmente, quebrando o silêncio —, Alessandra disse algo que me deixou pensativa.

Senti Nate se tensionar ligeiramente ao volante.

— Não a deixa entrar na sua cabeça, Anne — disse rapidamente. — É exatamente isso que ela quer.

— Não é isso — respondi, ajeitando-me no banco para ficar mais confortável. — Mas talvez ela esteja certa em um ponto: talvez não devêssemos ir juntos na festa de Ano Novo da Bellucci.

Nate pareceu genuinamente chateado com minha observação. Pude ver sua expressão mudar no reflexo do para-brisa, uma mistura de frustração e tristeza.

— Anne...

— Escuta — disse suavemente, colocando a mão em seu braço. — Até antes de Alessandra aparecer ontem, você sabia que não poderíamos ir juntos, certo?

Ele suspirou profundamente.

— Sim — admitiu relutantemente. — Já que estamos mantendo o relacionamento em segredo até você estar completamente fora de suspeitas, faria sentido irmos separados. Ou, sei lá, não irmos e passarmos em outro lugar.

— Como COO, você sabe que isso seria notado negativamente! Mas agora que Alessandra sabe sobre nós — continuei —, não faria sentido irmos separados.

— Sim — Nate concordou, franzindo a testa. — Ela já que sabe e vai usar isso contra nós, não faz sentido fingirmos. O que faz com que eu não entenda por que você não quer ir comigo.

— Porque aparentemente ela também não quer que a gente vá junto.

— E você quer dar isso a ela?

— Não é ceder — expliquei cuidadosamente. — É manter nosso plano original de ficar em segredo por enquanto, até as coisas se acalmarem. E eu até entendo porque ela não quer que a gente vá junto.

— Por quê?

— Porque ela provavelmente vai se forçar a ser seu par na festa — disse. — Como sempre tenta fazer.

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