Acordei gradualmente, emergindo de um sono profundo e reparador que havia sido uma bênção após as provações da noite anterior. A luz suave da manhã filtrava através das cortinas de Nate, criando um ambiente acolhedor que contrastava drasticamente com o horror daquele quarto de hotel. Por alguns momentos preciosos, permaneci deitada, simplesmente apreciando a sensação de segurança e a ausência da dor de cabeça martelante que havia me atormentado horas antes.
O efeito da substância que James havia colocado na minha bebida finalmente parecia ter desaparecido completamente. Minha mente estava clara, meus movimentos coordenados, e embora ainda sentisse um desconforto emocional residual, fisicamente me sentia quase normal novamente.
Desci para a cozinha ainda vestindo a camiseta de Nate e as calças de pijama da noite anterior. O aroma de café recém passado e algo que cheirava suspeitosamente a panquecas me guiou escada abaixo
Encontrei Nate na cozinha, vestindo apenas uma camiseta cinza e calças de pijama, concentrado em preparar o que parecia ser um café da manhã inglês completo. Havia torradas amanteigadas numa travessa, ovos fritos, fatias de bacon, linguiças, feijões cozidos, tomates grelhados, e uma bandeja generosa de frutas frescas que incluía morangos, melão e - meu coração se aqueceu ao notar - uvas verdes abundantes
— Bom dia — disse suavemente, me aproximando dele por trás e tocando levemente suas costas.
Nate se virou imediatamente, seu rosto se iluminando com um sorriso genuíno de alívio.
— Bom dia, linda — respondeu, me puxando gentilmente para um abraço caloroso. — Como se sente?
— Muito melhor — respondi honestamente, me aconchegando contra seu peito por um momento. — E faminta, aparentemente.
— Perfeito, porque fiz comida suficiente para alimentar um pequeno exército.
Nos sentamos à mesa da cozinha, e imediatamente me direcionei para a bandeja de uvas, pegando um cacho generoso e começando a comer os frutos suculentos um por um. Havia algo reconfortante e quase meditativo no ato simples de comer algo tão fresco e doce.
— Anne — Nate disse depois de alguns minutos de silêncio confortável. — Precisamos conversar sobre Wanderer.
Pausei com uma uva a meio caminho da boca, sabendo que este momento seria inevitável. Respirei fundo e assenti.
— Eu sei.
— Como se sente sobre... tudo isso? — perguntou cuidadosamente, estudando minha expressão.
Mastiguei pensativamente a uva antes de responder, organizando meus pensamentos de forma que pudesse expressar adequadamente a confusão emocional que havia estado carregando.
— Honestamente? — comecei, pegando outra uva. — Me senti brava por não conseguir me sentir brava.
Nate franziu a testa, claramente confuso.
— Por quê?
— Porque — expliquei, gesticulando com a uva na mão — os dois homens por quem nutri sentimentos nos últimos meses eram a mesma pessoa. O que prova que nos conectamos de todas as maneiras possíveis - física, emocional, intelectualmente. Isso deveria ter sido maravilhoso de descobrir.
Pausei, sentindo a complexidade das emoções retornando.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Mdsss o que é triste é ter aguardar essas horas pra ler a continuação aaaa eu amo esse livro e já estou pensativa quando acabar a história aaaa espero que tenha mais capítulos kakaka e mais e mais...
Parei no 461 abstinência já! Quando sai os próximos?...
Incrível como Maitê é diferente de Zoey e Anne! Que mulher chata....
Também parei no 456. Alguém sabe se já tem outros capítulos?? E como faz para conseguir?...
Como adquirir em PDF completo?...
Um saco esses capítulos fechados...
ultimo capitulo... kd????...
Não estou conseguindo ler o 459, diz para comprar e não estou conseguindo pagar....
Ta dureza acompanhar essa narrativa. Só eu acho essa Maité uma chata e ingrata? Affe, no lugar do Marcos ja tinha desistido...
Triste encaminhamento de enredo!...