— Bem-vinda à sua lua de mel, Afrodite — ele sussurrou, e aquela voz rouca, que já parecia a trilha sonora da minha liberdade, fez um calafrio percorrer toda a minha espinha, apesar do calor úmido que nos envolvia.
Ele me olhou, realmente me olhou, e deve ter visto a exaustão estampada no meu rosto, o cabelo oleoso, a pele grudenta de viagem.
— Precisamos de um banho. Agora — disse ele, sua voz rouca carregada de uma urgência que não era só por limpeza.
Suas mãos, sem cerimônia, encontraram a alça do meu vestido. Ele puxou o tecido para cima, e eu levantei os braços, complacente, deixando-o me livrar daquela última camada de sujeira e da lembrança da viagem. O vestido caiu no chão de madeira. Ele já estava tirando a própria camisa, e em segundos estávamos ambos nus, diante um do outro, naquele chalé de luxo que cheirava a mar e a novo.
Ele me pegou pela mão — sua mão grande e áspera envolvendo a minha — e me puxou para o banheiro. O box de vidro era amplo, moderno. Ele abriu o chuveiro e ajustou a temperatura até que uma névoa quente começasse a encher o ambiente.
O primeiro jato de água morna nas minhas costas foi um êxtase quase religioso. Eu fechei os olhos e deixei a cabeça cair para frente, um suspiro longo e profundo escapando dos meus lábios. A sujeira de trinta horas de viagem começou a escorrer, e com ela, um pouco da tensão que eu carregava nos ombros.
— Vira pra mim — ele ordenou, sua voz abafada pela água.
Eu me virei, de frente para ele. Ele pegou o sabonete líquido da prateleira e ensaboou as mãos. Então, suas mãos ensaboadas encontraram meus ombros. A pressão foi firme, massageando a tensão acumulada da viagem, dos nervos, da fuga.
— Relaxa — ele sussurrou, suas mãos deslizando pelas minhas costas até as minhas nádegas, puxando-me levemente contra ele. — Deixa que eu cuido de você agora.
A água escorria por nossos corpos nus. Meus seios pressionavam contra seu peito. Eu podia sentir cada músculo duro dele, cada contorno. Seu pau, duro, pressionava minha barriga. Não era uma sugestão sutil. Era uma afirmação.
Minhas próprias mãos foram para seus braços, sentindo os músculos sob a pele, as tatuagens que eu queria decifrar com meus dedos e minha língua.
Ele deslizou para baixo, suas mãos ensaboadas lavando minhas pernas, me tocando com uma naturalidade que era quase possessiva. Quando se levantou, seu rosto estava a centímetros do meu. A água caía sobre nós, pingando de seus cílios.
— Melhor? — ele perguntou, sua voz um rosnado baixo.
— Melhor — eu respirei, ofegante, mas não por causa da água quente.
Ele inclinou a cabeça e capturou meus lábios num beijo. Não foi suave. Foi urgente, faminto, como se ele estivesse esperando aquele momento desde que eu subi naquele avião. Sua língua invadiu minha boca. Minhas mãos se enterraram em seu cabelo molhado, puxando-o mais perto.
Seus beijos desceram para meu pescoço, para meu ombro, para a curva dos meus seios. Ele levou um mamilo à boca, e a sucção foi precisa, firme, fazendo-me gemer e arquear as costas contra a parede fria do box. A água quente caía sobre nós, mas era o calor do seu corpo, da sua boca, que me incendiava.
Suas mãos desceram, esfregando o sabão entre minhas pernas, seus dedos encontrando meu clitóris com uma intenção que não era mais de limpar, mas de possuir. Eu gemi, alto, me agarrando a seus ombros para não cair.
— Abre — ele ordenou contra minha boca, sua voz rouca de desejo.
Ele entrou em mim num movimento único, profundo, preenchendo cada espaço vazio. Um gemido gutural escapou de nós dois. Começou a se mover, um ritmo lento e sensual que rapidamente se tornou mais urgente, mais frenético. Cada embate era uma afirmação, cada gemido uma confirmação. Eu me envolvi em suas pernas, minhas unhas cavando suas costas, puxando-o para mais perto, para mais fundo.
O suor misturava-se à água do banho em nossa pele. O som dos nossos corpos se encontrando, dos nossos gemidos abafados, era a única música. Ele mudou o ângulo, atingindo um ponto dentro de mim que fez meus olhos revirarem.
— Por favor... — eu gemi. — Não para...
Ele sorriu, um sorriso predador e satisfeito, e focou naquele ponto, seus quadris batendo contra os meus com uma precisão devastadora. A pressão começou a construir de novo, mais rápido, mais intensa desta vez.
— Vem comigo — ele rosnou no meu ouvido, sua voz carregada de tensão. — Agora.
Foi a ordem que eu precisava. Meu corpo explodiu em torno dele, um orgasmo violento e silencioso que me roubou o ar. Ele gemeu meu nome falso — Afrodite — e segurou meus quadris com força, enterrando-se fundo em mim enquanto seu próprio êxtase o atingia.
Desabamos juntos, ofegantes, cobertos de suor e satisfação. Ele rolou para o lado, mas puxou-me com ele, meu rosto contra seu peito, onde eu podia ouvir o martelar acelerado de seu coração acalmando-se lentamente.
Nenhum de nós disse uma palavra. Não eram necessárias. O cansaço das trinta horas finalmente me alcançou, pesado e absoluto. Enquanto o sono me arrastava, senti seus lábios no topo da minha cabeça, um beijo suave, quase inconsciente.
E era só o primeiro dia.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Bom dia. Poderiam liberar 10 capítulos diários. É complicado ler assim, tipo conta gotas. Por isso muitos desistem dos livros e partem pra outros. Pensa nisso com carinho autora....
Poxa q triste, ficou chata demais a história, nas partes da Maitê eu nem gasto mais moedas, reviro os olhos sem perceber…. Li os dois primeiros livros duas vezes, mas essa Maitê dá ânsia...
Que descaso! Comprei as moedas está dizendo que o capítulo 508 está disponível, da erro qdo eu tento liberar e ainda computa as moedas....
Maitê foi um erro na vida de Marco...
Não faz sentido o que aconteceu com o Marco! Essa é a história dele, como assim?...
Cansativo demais. Só 2 capítulos por dia. Revoltante. Coloca logo um valor e entrega o livro completo. Só vou ler até minhas moedas acabarem. Qdo terminar não vou mais comprar. Desanimadora essa situação....
Está ficando cansativo demais, só está sendo liberado 1 ou 2 capítulos por dia (hoje só o capítulo 483)...afff... Ninguém merece.......
2 capítulos por dia, as vezes 1, é ridículo!!! Isso é claramente uma forma de arrecadar as moedas!! Quem sabe, calculem um valor para a história, e seus capítulos … cobrem e liberem!!! Quem quer ler vai pagar, essa forma de liberação só desestimula quem está lendo!!! Está pessimo, além , de opiniões pessoais sobre a obra!...
Estou gostando muito das estórias ….a única coisa é que cobra as moedas e não libera o capítulo …. Já perdi umas 30 moedas com essa situação !...
Que história mais vida louca... AMEI!!!...