Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 364

~ 3 DIAS ATRÁS – MAITÊ ~

No dia do meu casamento, tudo à minha volta parecia envolto em uma aura de antecipação. A atmosfera no casarão alugado para a cerimônia estava repleta de tensão e expectativa, como se cada canto guardasse a responsabilidade de tornar este dia perfeito. Meu coração batia descompassado, e cada pensamento era um turbilhão de nervosismo e excitação.

Passei a mão sobre a ceda fria, alisando um amassado imaginário no meu vestido. Pela terceira vez. Ou quarta. Eu estava nervosa. Muito nervosa. Hoje era o dia mais importante da minha vida e nada, absolutamente nada, tinha o direito de fugir do planejado. Nem mesmo um amassado imaginário no meu vestido.

Diante do espelho, encarei a imagem refletida de uma versão mais sonhadora de mim mesma. O vestido de noiva, um espetáculo de elegância, caía suavemente ao chão em camadas de tecido que pareciam flutuar. Um toque mágico envolvia cada detalhe, do corpete rendado aos delicados bordados que ornavam a saia. O tom branco puríssimo destacava-se, contrastando com minha pele iluminada, como se eu fosse uma página em branco prestes a ser preenchida por uma nova e emocionante história.

Meus cabelos castanho-claros, meticulosamente arranjados em ondas suaves, capturavam os reflexos da luz que invadiam o ambiente, conferindo um brilho especial à minha aparência. No rosto, uma maquiagem suave realçava meus olhos cor de mel, dando-lhes uma profundidade quase hipnotizante.

Eu, Maitê Salvani, estava perfeita. E eu sabia disso. Mas então, por que aquela sensação de algo se revirando no meu estômago insistia em parecer querer me alertar de que um desastre iminente estava a caminho?

— Você está deslumbrante, Maitê — Viviane ajeitou uma mecha rebelde do meu cabelo, sorrindo. — Juro que nunca vi uma noiva tão linda na vida.

— Não conta, você é suspeita para falar. Você é minha melhor amiga e minha madrinha. Se não me achar linda quem é que vai me achar?

Ela ri.

— Bom, tenho certeza de que todos que estão lá fora. Agora, fique aqui quietinha, porque como sua melhor amiga e madrinha, eu acho que o que você está precisando de verdade é de uma dose de algo um pouquinho mais forte do que champanhe.

— Ah, por favor, faça isso por mim! — Digo, sentindo meu próprio desespero na voz. — E traga uma garrafa inteira de seja lá o que você encontrar!

Não me entenda mal, não é como se eu precisasse estar bêbada para me sentir confortável casando-me com Dominic. Eu o amava. Nós nos conhecemos por acaso em uma festa. Foi Viviane, prima dele, que deu o empurrãozinho que precisávamos para começar a namorar. E desde então não nos separamos mais.

Meus pais logo se apaixonaram por Dominic. Ele era bonito, simpático, educado... e rico. Não que essa última característica fosse tão importante, visto que a minha própria família era muito bem de vida.

Meus pais eram os proprietários de uma respeitada rede de parques de diversões, os Parques Salvani, que marcaram gerações inteiras e eram vistos como um símbolo de tradição e lazer no Brasil. Mas, nos últimos anos, a popularidade havia diminuído, e os negócios já não eram tão lucrativos quanto antes. Ainda assim, meus pais continuavam muito tradicionais, e esperavam que eu me casasse com um homem igualmente bem-sucedido, capaz de preservar o nome da família e de mantê-lo no mesmo círculo social de prestígio. Dominic Sforza parecia ser esse homem.

Capítulo 364 1

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