~ VIVIANE ~
Batia a perna impaciente contra o piso frio da clínica, roendo o que restava das unhas já castigadas. O relógio na parede parecia zombar de mim, cada segundo que passava soando como uma eternidade. Que demora ridícula. Esse exame devia ser rápido, não uma consulta médica completa.
Precisava dar um jeito de fazer a médica autorizar aquele exame de DNA. Era fundamental, estratégico até. Se Maitê estivesse grávida de Dominic, seria um verdadeiro trunfo nas nossas mãos. Ela não estaria mais presa apenas por um casamento - estaria presa por aquela criança para sempre. Um herdeiro Sforza significava que ela jamais conseguiria se desvencilhar de nós.
Agora, se o filho fosse de outro homem... isso cairia como uma bomba na alta sociedade paulistana. Já não bastava aquela idiota ter decidido fugir no dia do casamento. Mesmo com todas as mentiras que inventamos para encobrir aquilo, as pessoas falavam, as pessoas fofocavam. Os cochichos nos eventos, os olhares de pena misturados com curiosidade maldosa.
Imagine então uma criança nascendo com aquele par de olhos azuis daquele amante gostoso que Maitê foi arrumar, sabe-se lá como. Seria o escândalo definitivo que destruiria de vez o nome dos Salvani. E dos Sforza.
A porta finalmente se abriu e a Dra. Monteiro entrou sozinha. Imediatamente me levantei, ansiosa.
— Como correu? — perguntei, procurando por Maitê atrás dela. — Cadê a Maitê?
A médica começou a falar em tom profissional, desnecessariamente formal:
— O exame correu bem, dentro da normalidade, mas realmente indicamos precauções extras devido ao...
— Cadê a Maitê?! — a interrompi, quase gritando, perdendo completamente a paciência.
A médica ficou visivelmente surpresa com minha reação explosiva, piscando várias vezes antes de se recompor.
— Ela... foi ao banheiro — respondeu com hesitação na voz. — Já se junta a nós em um segundo.
Algo no tom dela me fez estreitar os olhos. Meu instinto estava gritando que alguma coisa estava errada. Muito errada.
Saí da sala com passos pesados, quase correndo pelo corredor asséptico. A médica me seguiu, claramente assustada com meu descontrole crescente.
— Qual banheiro? — exigi, olhando freneticamente para os lados. — Cadê o banheiro?
Ela indicou o mais próximo com um gesto nervoso da mão.
Corri até lá e comecei a bater em todas as portas, uma por uma, abrindo cada porta de banheiro individual sem cerimônia. Vazia. Vazia. Vazia. Todas vazias.
Meu coração começou a acelerar perigosamente.
Disparei de volta pelo corredor, desta vez em direção à recepção, a médica ainda me seguindo como se eu fosse uma paciente psiquiátrica prestes a surtar.
— Maitê Salvani! — gritei para a recepcionista. — Vocês viram a Maitê Salvani sair?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Cadê o restante do livro? Parou no capítulo 449....
Estava lendo sem pedir para comprar com moedas, e desde o capítulo 430 já não consigo mais. Fiquei bem chateada!...
A melhor foi a história da Zoey e Christian mesmo. Foi a mais emocionante....
Site tá uma porcaria cheio de propagandas que não tinha antes, atrapalhando a leitura....
21984019417...
Alguém mais está dando erro nos capitulos 426, 427 e 428?...
Cadê o capítulo 85 🥲...
Queria o final. Como faço?...
O meu travou no 406, mais as moedas estão sumindo...
O meu travou no 325...