Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 398

~ MARCO ~

O primeiro raio de sol que entrou pela janela do quarto me despertou antes do despertador, como sempre acontecia quando eu tinha algo importante para resolver. Era um hábito que desenvolvera ao longo dos anos trabalhando em fusos horários diferentes - meu corpo simplesmente sabia quando havia decisões importantes esperando por mim.

Maitê ainda dormia ao meu lado, a respiração calma e regular, os cabelos escuros espalhados pelo travesseiro como uma auréola sedosa. Havia algo quase mágico em vê-la assim. Durante o sono, todas as linhas de preocupação desapareciam do seu rosto, deixando apenas a beleza natural que sempre me impressionava.

Observei-a por alguns minutos, aproveitando a quietude do momento. Era estranho como, depois de apenas uma semana, acordar ao lado dela já parecia natural. Como se meu corpo tivesse se ajustado instintivamente à presença dela, como se fosse assim que sempre deveria ter sido.

Me levantei cuidadosamente para não acordá-la, os pés descalços fazendo o mínimo de ruído possível no piso de madeira. A manhã estava fresca, típica da Serra Gaúcha, e podia ouvir o som distante dos trabalhadores já começando suas atividades nos vinhedos. A vida na propriedade começava cedo, seguindo ritmos que datavam de gerações.

Desci até a cozinha da mansão, onde encontrei Carmem já em plena atividade, como sempre. Ela estava preparando o café da manhã matinal com a eficiência silenciosa e carinhosa de quem administrava aquela casa há décadas, conhecendo os hábitos e preferências de cada membro da família como se fossem seus próprios filhos.

— Bom dia, senhor Marco — ela disse com um sorriso caloroso que sempre conseguia me fazer sentir em casa, não importa quantos anos eu passasse longe. — Posso preparar algo especial para a senhora Maitê?

— Bom dia, Carmem — respondi, observando enquanto ela já começava a arrumar uma bandeja com o capricho maternal que sempre demonstrava. — Acho que vou levar o café da manhã para ela no quarto hoje.

— A primeira manhã como casados merece um tratamento especial — ela disse com aquele brilho nos olhos que sempre tinha quando falava sobre tradições familiares, como se cada ritual fosse sagrado e precioso.

Observei-a preparar a bandeja com cuidado meticuloso: café recém passado, pães frescos que ela mesma havia assado antes do amanhecer, geleias, manteiga cremosa, frutas cortadas em pedaços perfeitos. Tudo arrumado em louça fina.

Subi as escadas carregando a bandeja cuidadosamente, tentando não fazer barulho e acordar outros membros da família que ainda dormiam. Quando entrei no quarto, Maitê estava se espreguiçando lentamente, os olhos ainda sonolentos mas já demonstrando aquela vigilância instintiva que eu estava aprendendo a reconhecer. Era impressionante como ela conseguia passar de completamente relaxada para completamente alerta em questão de segundos, como se alguma parte dela nunca realmente baixasse a guarda.

— Bom dia, senhora Bellucci — disse, colocando a bandeja na mesa ao lado da cama e tentando não sorrir demais ao ver sua reação ao novo nome.

Ela sorriu, um rubor leve e adorável subindo pelas suas bochechas delicadas.

— Acho que vou demorar para me acostumar com isso — admitiu, se sentando na cama e puxando os lençóis para cobrir o decote da camisola de seda que usava.

— Tem tempo — respondi, me sentando na beira da cama ao lado dela, sentindo o colchão afundar ligeiramente com meu peso. — Aliás, falando em tempo... conversei com Christian nos últimos dias sobre algumas mudanças que precisamos fazer.

Maitê parou com a xícara de café a meio caminho da boca, seus olhos me encontrando com uma expressão de curiosidade misturada com apreensão.

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