Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 40

Resumo de Capítulo 40: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 40 do livro Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

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~POV Zoey~

O estacionamento estava quase vazio, o que me deu alguns minutos preciosos para respirar e tentar organizar meus pensamentos. Eduardo provavelmente já estava espalhando pelo evento que eu havia pedido demissão. Alguns minutos e meu celular começaria a vibrar com mensagens de Lisa e do restante da equipe, surpresos, confusos, talvez até decepcionados.

Mas antes que pudesse lidar com qualquer uma dessas consequências, tinha algo mais importante a fazer.

Dei meia-volta e entrei novamente no complexo, desta vez evitando o salão principal. Precisava encontrar Christian, e rapidamente.

Avistei Marco primeiro, coordenando alguns ajustes finais em um display interativo. Quando me viu, suas sobrancelhas se ergueram em surpresa.

— Zoey Aguilar. — Ele sorriu, polido mas distante. — Ouvi dizer que você teve uma... tarde interessante.

— As notícias voam. — Mantive meu tom neutro. — Preciso falar com Christian. É urgente.

Marco hesitou, claramente avaliando se deveria ajudar.

— Ele está em uma reunião rápida com a equipe técnica.

Agradeci com um aceno e me dirigi para onde Marco havia indicado. Christian estava de costas para mim, conversando com dois homens que gesticulavam em direção a um notebook aberto. Respirei fundo e dei alguns passos em sua direção.

— Christian?

Ele se virou, a surpresa evidente em seu rosto. Por um instante, algo mais passou por seus olhos – preocupação? alívio? – mas logo foi substituído pela máscara de CEO que eu conhecia bem.

— Zoey. — Ele se voltou para os técnicos. — Me deem um minuto, por favor.

Quando os homens se afastaram, Christian me conduziu para um canto ainda mais isolado, longe de ouvidos curiosos.

— Você está bem? — Ele perguntou, sua voz mais suave. — Soube do que aconteceu com Elise.

— Estou. — Descartei o assunto com um gesto. — Não é sobre isso que vim falar.

Ele esperou, atento.

— A Vale do Sol está planejando sabotar a apresentação da Bellucci amanhã. — Falei de uma vez, mantendo a voz baixa. — Algo sobre um contrato importante com importadores asiáticos que vocês estão disputando.

Os olhos de Christian se estreitaram.

—Tem certeza disso?

— Absoluta. — Engoli em seco, consciente de que estava possivelmente violando cláusulas de confidencialidade. — Tecnicamente, eu posso ser processada só por estar te contando isso. Mas não podia deixar acontecer.

— Por quê?

A pergunta me pegou desprevenida.

— Como assim, por quê?

— Por que você está me contando? — O olhar dele era intenso, inquisitivo. — Isso pode prejudicar sua carreira.

— Não tenho mais carreira na Vale do Sol. — Ergui o queixo, mantendo seu olhar. — Pedi demissão assim que Eduardo sugeriu que eu deveria participar da sabotagem.

Uma sombra passou pelo rosto de Christian.

— Eduardo Mendez. — O nome saiu quase como um rosnado. — Sempre suspeitei das táticas dele.

— Bem, você tinha razão sobre ele desde o início. — Olhei para os lados, nervosa. — Só fiquei sabendo hoje que ele só me contratou por causa da minha... conexão com você.

Christian assentiu lentamente.

Quando o evento do dia finalmente encerrou, dirigi até o hotel, um estabelecimento elegante a poucos quilômetros do complexo.

O lobby estava quase vazio quando entrei. E lá estava ela, parada perto da recepção, uma mala média ao seu lado, o celular grudado na orelha. Sua expressão passava de frustrada para desanimada enquanto falava.

— Entendo que a passagem continua válida para a data marcada, mas preciso verificar se há possibilidade de antecipar... — Ela suspirou. — Sim, eu sei que a taxa de remarcação é alta. Não, não tenho como arcar com esse valor agora... tudo bem. Manterei a reserva original então.

Ela desligou, claramente irritada, passando a mão pelo rosto em um gesto de exaustão.

Quando ela se virou, aconteceu tão rápido que nenhum de nós teve tempo de evitar. Colidimos, seu ombro batendo contra meu peito.

— Desculpe, eu... — Ela ergueu o olhar, seus olhos se arregalando ao me reconhecer. — Christian? O que você está fazendo aqui?

— Vim ver como você estava. — Mantive o tom casual, apesar da tensão óbvia entre nós. — Ouvi sem querer sua conversa. Algum problema com a passagem?

Ela suspirou novamente, a irritação ainda evidente.

— Nada demais. Só estava tentando antecipar meu voo, mas a taxa é praticamente o preço de uma passagem nova. — Ela olhou em volta, desconfortável. — E pelo visto, vou ter que encontrar outro lugar para ficar até sábado. A Vale do Sol cancelou minha reserva no momento em que pedi demissão.

— Posso ajudar de alguma forma?

Ela me lançou um olhar que misturava incredulidade e orgulho ferido.

— A menos que conheça algum hotel realmente barato por aqui, acho que não.

Hesitei por um momento, considerando o que estava prestes a sugerir. Era provavelmente uma má ideia. Definitivamente complicaria as coisas. Mas a ideia de Zoey sem ter para onde ir, especialmente depois de ter sido honesta comigo sobre a sabotagem, era insuportável.

— Você pode ficar na mansão.

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