~ MARCO ~
As cabanas eram muito mais impressionantes do que eu havia imaginado. Quando Luca mencionou acomodações rústicas, pensei em estruturas básicas de madeira com o mínimo necessário. Mas o que encontramos era algo completamente diferente - arquitetura alpina sofisticada que misturava charme rústico com conforto moderno.
Cada cabana individual era construída em madeira nobre envernizada, com telhados inclinados cobertos por telhas de ardósia escura. Grandes janelas panorâmicas ofereciam vistas espetaculares das montanhas circundantes, enquanto varandas privativas com móveis de madeira maciça convidavam à contemplação da paisagem. No interior, pelo que pude ver através das janelas abertas, havia lareiras a lenha, pisos aquecidos e mobiliário elegantes.
A cabana central onde Christian estava hospedado era ainda mais impressionante - uma estrutura de dois andares que servia como centro de comando para toda a operação. Com varandas circulares e uma torre de observação, parecia mais uma casa de campo de luxo do que uma acomodação temporária para um evento corporativo.
Maitê caminhou ao meu lado enquanto nos dirigíamos para a entrada principal, claramente impressionada com o nível de sofisticação do local.
— Isso não é bem o que eu imaginava quando você disse acampamento — comentou, observando os detalhes arquitetônicos.
— Christian nunca faz nada pela metade — respondi, subindo os degraus de madeira maciça que levavam à varanda principal.
Antes mesmo de chegarmos à porta, ouvimos a voz inconfundível de Zoey vindo do interior da cabana, carregada de uma fúria que fez meus músculos se tensionarem instintivamente.
— EU NÃO VOU FICAR! — ela gritava. — Não vou ficar aqui um segundo com aquela mulher!
Troquei um olhar preocupado com Maitê antes de empurrar a porta, que estava entreaberta. O interior da cabana era ainda mais luxuoso do que o exterior sugeria - vigas de madeira expostas no teto alto, uma lareira de pedra natural dominando uma parede inteira, móveis de couro envelhecido e tapetes orientais.
Christian estava no centro da sala de estar, as mãos erguidas em um gesto pacificador, tentando desesperadamente acalmar Zoey, que caminhava de um lado para outro como um animal enjaulado.
— Zoey, por favor, me deixa explicar... — Christian dizia, sua voz tensa com o esforço de manter a calma. — Podemos conversar sobre isso racionalmente.
— Racionalmente? — Zoey se virou para ele, os olhos brilhando de indignação. — Você quer que eu seja racional sobre estar no mesmo lugar que a família que tentou nos destruir?
— Amor, por favor...
— Ninguém vai ficar! — ela o interrompeu, gesticulando dramaticamente. — A Bellucci está indo embora! Estamos indo embora agora, ou juro, Christian, eu não me responsabilizo pelos meus atos!
Christian passou as mãos pelo cabelo, claramente frustrado por ver Zoey tão desesperada.
— Ela não está aqui, Zoey — disse firmemente. — Francesca continua presa. Ela nunca mais vai encostar um dedo em você.
Foi então que eles notaram nossa presença na porta. Parei ali com Maitê ao meu lado, processando a cena e confirmando minhas suspeitas sobre a reação que a presença dos Monteiro causaria.
— Então vocês também viram — disse finalmente, minha voz saindo mais grave do que pretendia. — Christian se virou para nós, a frustração evidente em seu rosto. — Você não sabia disso? — perguntei, embora a resposta fosse óbvia.
— A poeira baixa com o tempo — respondi pragmaticamente. — Uma vinícola com nome e tradição, provavelmente disponível por um preço bem abaixo do valor de mercado... Me admira que nós não tenhamos comprado.
A reação de Christian foi imediata e veemente.
— Jamais — disse com convicção absoluta. — Não quero nada com aquela família a não ser distância. Muita distância.
Foi então que Zoey acrescentou algo que fez todos nós pararmos e olharmos para ela com uma mistura de susto e surpresa.
— E destruí-los — disse com uma frieza que não combinava com sua personalidade habitual.
Christian, Maitê e eu olhamos para Zoey com expressões que variavam entre assustados e surpresos. Havia algo na forma como ela disse aquilo, uma determinação fria que era completamente diferente de sua natureza normalmente calorosa e acolhedora.
— Zoey... — Christian começou hesitantemente.
Ela percebeu nossos olhares e rapidamente esclareceu, embora sem perder a intensidade do tom.
— Na competição do final de semana, claro. — Seu sorriso era quase doce demais para ser verdade. — Vamos destruí-los e mostrar que ninguém mexe com a Bellucci!

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Bom dia. Poderiam liberar 10 capítulos diários. É complicado ler assim, tipo conta gotas. Por isso muitos desistem dos livros e partem pra outros. Pensa nisso com carinho autora....
Poxa q triste, ficou chata demais a história, nas partes da Maitê eu nem gasto mais moedas, reviro os olhos sem perceber…. Li os dois primeiros livros duas vezes, mas essa Maitê dá ânsia...
Que descaso! Comprei as moedas está dizendo que o capítulo 508 está disponível, da erro qdo eu tento liberar e ainda computa as moedas....
Maitê foi um erro na vida de Marco...
Não faz sentido o que aconteceu com o Marco! Essa é a história dele, como assim?...
Cansativo demais. Só 2 capítulos por dia. Revoltante. Coloca logo um valor e entrega o livro completo. Só vou ler até minhas moedas acabarem. Qdo terminar não vou mais comprar. Desanimadora essa situação....
Está ficando cansativo demais, só está sendo liberado 1 ou 2 capítulos por dia (hoje só o capítulo 483)...afff... Ninguém merece.......
2 capítulos por dia, as vezes 1, é ridículo!!! Isso é claramente uma forma de arrecadar as moedas!! Quem sabe, calculem um valor para a história, e seus capítulos … cobrem e liberem!!! Quem quer ler vai pagar, essa forma de liberação só desestimula quem está lendo!!! Está pessimo, além , de opiniões pessoais sobre a obra!...
Estou gostando muito das estórias ….a única coisa é que cobra as moedas e não libera o capítulo …. Já perdi umas 30 moedas com essa situação !...
Que história mais vida louca... AMEI!!!...