~ MAITÊ ~
Minha boca estava seca. Cada batida do meu coração era um trovão nos meus ouvidos, uma resposta primitiva ao calor e ao desejo que emanavam dele. Os hormônios da gravidez, que já me deixavam em um estado quase constante de sensibilidade à flor da pele, pareciam ter encontrado seu ponto de ignição. Um calor diferente daquele da lareira começou a crescer dentro de mim, uma tensão doce e insuportável no meu ventre.
— Controlar? — a palavra saiu como um sussurro rouco, quase um desafio. — Quem disse que eu quero que você se controle?
Foi como se eu tivesse cortado a corda que o mantinha contido. Seus olhos escureceram, as pupilas dilatando até quase engolir a cor azul. Um som baixo, quase um rosnado, saiu de sua garganta antes que suas mãos — grandes, quentes, firmes — encontrassem o meu rosto. Seus polegares traçaram minhas bochechas, e então seus lábios encontraram os meus.
Não foi um beijo gentil ou exploratório. Foi uma afirmação. Uma posse. Seus lábios se moveram contra os meus com uma fome contida por tanto tempo que parecia um animal selvagem sendo solto. Eu me entreguei instantaneamente, minhas mãos subindo para enterrar-se em seus cabelos escuros, puxando-o mais perto ainda, até não haver mais espaço para ar entre nossos corpos. O gosto dele era café, vinho tinto e algo intrinsicamente Marco — um sabor que meu corpo parecia reconhecer e ansiar como se fosse um lar.
Ele quebrou o beijo para respirar, ofegante, sua testa encostada na minha.
— Tem certeza? — ele sussurrou, sua voz carregada de uma vulnerabilidade que me partiu o coração e me incendiou ao mesmo tempo. — Maitê... eu te quero tanto que dói, mas não vou além de onde você quiser.
Em resposta, eu capturei seus lábios novamente, meu beijo mais urgente desta vez. Minhas mãos desceram do seu cabelo, explorando a largura de seus ombros, a solidez de seu peito através do tecido macio de sua camisa. Eu podia sentir seus músculos se contraindo sob meu toque, cada fibra dele tensa com a mesma necessidade que consumia meu próprio corpo.
— Eu te quero, Marco — murmurei contra sua boca, minhas palavras embaçadas pelo desejo. — Por favor. Me faz sentir você.
Ele gemeu, um som profundo e visceral, e então suas mãos me levantaram como se eu não pesasse nada — o que, em seus braços fortes, eu provavelmente não pesava. Ele carregou-me até o quarto, seus passos firmes e determinados, e me deitou com uma reverência que contrastava com a ferocidade de seu beijo. O colchão cedeu sob meu peso, e então ele estava sobre mim, seu corpo um peso maravilhoso e reconfortante que me ancorou na realidade.
Seus lábios encontraram os meus novamente, mas agora sua abordagem era diferente. Mais lenta. Mais deliberada. Como se ele estivesse decidido a saborear cada segundo, cada centímetro. Ele beijou a comissura dos meus lábios, minha mandíbula, o pulso acelerado na base do meu pescoço. Cada toque de seus lábios era como uma brasa na minha pele já superaquecida.
— Você é tão linda — ele murmurou, sua boca descendo pelo meu pescoço até a clavícula, onde seu rosto se enterrou, inalando profundamente. — Tão cheirosa. Sempre me deixou louco, seu cheiro.
Minhas mãos agarravam seus ombros, meus dedos pressionando a carne dura sob a camisa. Eu me arquei contra ele, uma necessidade primordial tomando conta de mim. Eu precisava estar mais perto. Precisava de menos roupa. Precisava dele.
— Marco... as roupas... — supliquei, minhas palavras saindo entre suspiros ofegantes.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Cadê o restante do livro? Parou no capítulo 449....
Estava lendo sem pedir para comprar com moedas, e desde o capítulo 430 já não consigo mais. Fiquei bem chateada!...
A melhor foi a história da Zoey e Christian mesmo. Foi a mais emocionante....
Site tá uma porcaria cheio de propagandas que não tinha antes, atrapalhando a leitura....
21984019417...
Alguém mais está dando erro nos capitulos 426, 427 e 428?...
Cadê o capítulo 85 🥲...
Queria o final. Como faço?...
O meu travou no 406, mais as moedas estão sumindo...
O meu travou no 325...