Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 443

~ Maitê ~

Ele gemeu de aprovação, um som profundo e gutural que vibrou através do meu próprio corpo, e então, com um movimento fluido e decisivo de seus quadris, ele se enterrou em mim, completamente, sem deixar espaço para dúvidas ou hesitações.

Um grito abafado, uma mistura de alívio e êxtase, escapou dos meus lábios. A sensação de preenchimento, de uma completude absoluta, foi tão avassaladora que por um momento o ar fugiu dos meus pulmões. O mundo exterior — a neve, os perigos, as memórias — tudo se dissolveu, existindo apenas na forma daquele único ponto de união onde nossos corpos se fundiam.

Seu rosto estava enterrado na curva do meu pescoço, sua respiração ofegante e quente era um mantra contra minha pele.

— Tudo bem? — ele sussurrou, sua voz tensa, carregada de uma preocupação que me fez amá-lo ainda mais. — Não estou te machucando?

— Shhh — interrompi, minha voz um fio de som carregado de emoção. — Mais do que bem. É... perfeito. — Minhas unhas cravaram-se levemente nas costas musculosas dele, não por dor, mas para ancorá-lo ali, para ter certeza de que ele não se afastaria um centímetro sequer. — Por favor, Marco... Preciso de você.

Foi tudo a permissão que ele precisava. Um gemido baixo escapou dele e então ele começou a se mover. Devagar a princípio, uma agonia deliciosa de empurrões longos e profundos que pareciam atingir o próprio âmago do meu ser. Cada movimento era meticuloso, deliberado, uma exploração paciente que me fez ver constelações atrás das pálpebras fechadas. Meus próprios gemidos encheram a cabana, ecoando contra as paredes de madeira, um som contínuo e cru de prazer puro que eu mal reconhecia como vindo de mim.

— Assim? — ele rosnou, sua voz áspera ao lado do meu ouvido, seus lábios roçando minha pele com cada palavra. — É assim que a minha mulher gosta?

— Sim... oh, céus, sim, exatamente assim... — eu gemi, perdendo qualquer vestígio de vergonha, meus quadris arqueando para encontrar os seus empurrões, aprofundando a conexão até não saber onde eu terminava e ele começava.

A lentidão era uma tortura sublime. Cada nervo do meu corpo estava incandescente, supercarregado por hormônios e um desejo profundo. Meus sentidos estavam totalmente focados nele: no som de sua respiração ofegante que sussurrava meu nome, no cheiro de nossa pele suada se misturando, no sabor salgado de seu pescoço quando eu o mordia suavemente, na visão hipnótica dos músculos de suas costas se flexionando sob a pele com cada movimento poderoso. Tudo era ele. Ele dentro de mim, ao meu redor, sobre mim. Meu universo inteiro.

A pressão dentro do meu ventre começou a crescer, uma espiral de calor intenso que se torcia e apertava, prometendo uma liberação cataclísmica. Meus gemidos ficaram mais altos, mais agudos, um refrão desesperado.

— Marco... por favor... já não aguento... — avisei, minha voz trêmula e quebrada.

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