~ MAITÊ ~
A fogueira crepitava alto na floresta, iluminando os rostos dos trinta membros da equipe Bellucci que se espalhavam ao redor do fogo numa grande roda irregular. O ar estava gelado, mas as chamas proporcionavam um calor reconfortante que tornava a noite agradável apesar do inverno rigoroso das montanhas.
Era um momento de leveza depois de um dia intenso. Apesar de termos perdido a atividade da ponte, nossas duas vitórias nos colocavam na liderança geral da competição. E o melhor de tudo: a Monteiro estava em último lugar.
— Brinde à equipe mais unida que já vi! — Christian gritou do outro lado da fogueira, erguendo sua taça de vinho.
Gritos de aprovação ecoaram pela floresta, e várias pessoas bateram palmas. A atmosfera estava festiva, com conversas animadas acontecendo em pequenos grupos ao redor do fogo.
Marco estava sentado ao meu lado, nossos ombros se tocando para compartilhar calor. O brilho das chamas dançava em seu rosto, criando sombras que o faziam parecer ainda mais bonito. Lívia se acomodara numa pedra próxima, Luca estava sentado no chão com as costas apoiadas numa árvore, e Mia segurava um espeto com marshmallows sobre as chamas.
— Alguém quer? — Mia ofereceu, mostrando um marshmallow perfeitamente dourado.
— Eu quero — disse, estendendo a mão.
O doce estava quente e pegajoso, com uma textura estranha que me fez rir enquanto tentava mastigar.
— Primeira vez? — Marco perguntou, notando minha expressão de surpresa.
— Comendo marshmallow ao redor de uma fogueira? — Ri, finalmente conseguindo engolir. — Definitivamente.
Marco me olhou com genuína surpresa.
— Você nunca acampou antes?
— Acampei sim — respondi, observando as fagulhas que subiam em direção às estrelas. — Mas era bem diferente.
— Como assim?
Suspirei, organizando as memórias da infância que eram uma mistura estranha de privilégio e pressão constante.
— Nos tempos áureos, a Salvani organizava acampamentos numa reserva próxima à unidade matriz dos parques — expliquei. — Era uma das atividades promocionais mais famosas. Famílias vinham de todo o país.
— Parece divertido — alguém comentou do outro lado da fogueira.
— Poderia ter sido — concordei. — Mas como filha dos donos, meus pais sempre estavam por perto. Eu não podia me divertir de verdade porque tinha que ser perfeita o tempo todo.
— Perfeita como? — Marco perguntou, se inclinando ligeiramente para me ouvir melhor sobre o crepitar das chamas.
— Bem — comecei a enumerar, contando nos dedos — tinha que estar impecavelmente vestida mesmo depois de horas de atividades ao ar livre. Não podia sujar a roupa, não podia desarrumar o cabelo, não podia gritar ou correr como as outras crianças porque sempre havia fotógrafos documentando tudo.
— E se é por falta de história de terror — continuou, seus olhos brilhando maliciosamente à luz das chamas — eu posso começar a remediar isso agora mesmo.
Várias pessoas ao redor da fogueira se aproximaram, claramente interessadas na ideia de uma história de terror.
— Ai, céus, não! — Mia protestou imediatamente, se levantando da sua posição. — Eu prefiro dormir cedo a ouvir uma das suas histórias de terror, Marco!
Ela começou a se afastar da fogueira, acenando para todos.
— Vocês se divirtam — disse, sua voz já se distanciando na escuridão. — Mas não me culpem se eu tiver pesadelos só de ouvir vocês gritando!
— Que exagero — Marco riu, se virando para o grupo expectante. — Minhas histórias nem são assim tão assustadoras...
— Ah, não vai ser de medo! Vai ser de tédio! — ela explicou, rindo, antes de se afastar.
Ele fez uma pausa dramática enquanto revirava os olhos para a fala da irmã, o silêncio da floresta se instalando ao nosso redor enquanto todos aguardavam o início da história.
— Era uma noite de inverno, exatamente como esta — Marco começou com voz baixa e misteriosa — quando uma família decidiu acampar numa floresta isolada nas montanhas...
— AHHHHHHH! — um grito agudo e aterrorizado cortou o ar da noite, vindo da direção onde Mia havia desaparecido entre as árvores.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Bom dia. Poderiam liberar 10 capítulos diários. É complicado ler assim, tipo conta gotas. Por isso muitos desistem dos livros e partem pra outros. Pensa nisso com carinho autora....
Poxa q triste, ficou chata demais a história, nas partes da Maitê eu nem gasto mais moedas, reviro os olhos sem perceber…. Li os dois primeiros livros duas vezes, mas essa Maitê dá ânsia...
Que descaso! Comprei as moedas está dizendo que o capítulo 508 está disponível, da erro qdo eu tento liberar e ainda computa as moedas....
Maitê foi um erro na vida de Marco...
Não faz sentido o que aconteceu com o Marco! Essa é a história dele, como assim?...
Cansativo demais. Só 2 capítulos por dia. Revoltante. Coloca logo um valor e entrega o livro completo. Só vou ler até minhas moedas acabarem. Qdo terminar não vou mais comprar. Desanimadora essa situação....
Está ficando cansativo demais, só está sendo liberado 1 ou 2 capítulos por dia (hoje só o capítulo 483)...afff... Ninguém merece.......
2 capítulos por dia, as vezes 1, é ridículo!!! Isso é claramente uma forma de arrecadar as moedas!! Quem sabe, calculem um valor para a história, e seus capítulos … cobrem e liberem!!! Quem quer ler vai pagar, essa forma de liberação só desestimula quem está lendo!!! Está pessimo, além , de opiniões pessoais sobre a obra!...
Estou gostando muito das estórias ….a única coisa é que cobra as moedas e não libera o capítulo …. Já perdi umas 30 moedas com essa situação !...
Que história mais vida louca... AMEI!!!...