~ MARCO ~
Dirigia pelas estradas serpenteantes que desciam das montanhas com uma velocidade que beirava o imprudente, minha mente focada apenas em chegar em casa o mais rápido possível. O carro respondia bem às curvas fechadas, mas eu sabia que estava testando os limites da segurança.
— Marco, vai com calma! — Mia protestou do banco de trás, se segurando firmemente no apoio de braço. — A gente não quer morrer antes de chegar em casa!
— Ela está certo — Luca concordou do banco do carona, sua voz ligeiramente tensa. — Essa estrada é perigosa mesmo em velocidade normal.
Reduzi ligeiramente a velocidade, mas não conseguia diminuir a urgência que sentia. Precisava chegar em casa, precisava encontrar Maitê, precisava entender o que diabos estava acontecendo.
— Marco, respira! — Lívia diss, sua voz carregada de preocupação genuína. — Me conta o que aconteceu entre você e minha prima.
Suspirei pesadamente, tentando organizar meus pensamentos enquanto navegava por mais uma curva fechada.
— Honestamente? Não sei — admiti. — Maitê está agindo estranho desde a prova do rafting. Na verdade, desde que saí da ala hospitalar. Tentei conversar com ela várias vezes, mas ela simplesmente se recusa a falar comigo.
— Talvez ela só precisasse de espaço — Lívia sugeriu gentilmente. — E você a estivesse sufocando sem perceber?
Considerei a possibilidade. Talvez eu realmente tivesse sido muito insistente, muito presente, muito ansioso para resolver qualquer problema que ela estivesse enfrentando.
— Talvez — concordei — mas era importante. Há algo que... algo que preciso contar para ela.
Lívia me olhou com curiosidade através do retrovisor, mas permaneceu em silêncio, claramente esperando que eu continuasse.
— É sobre o pai dela — disse finalmente, sentindo o peso da informação que havia carregado sozinho. — Ele está hospitalizado. Infarto, não é a primeira vez. A situação é... delicada.
O carro ficou em silêncio por alguns momentos, apenas o som do motor e dos pneus na estrada preenchendo o espaço.
— E você não contou para ela? — Lívia perguntou suavemente.
— Considerei contar, depois considerei não contar — expliquei, sentindo a frustração crescer novamente. — Simplesmente não sei o que fazer. Sei que o relacionamento dela com o pai é complicado, mas ainda assim... é o pai dela.
— Mas? — Mia perguntou, claramente percebendo que havia mais.
— No fim, acho que Maitê precisa tomar sua própria decisão e escolher se quer ou não voltar ao Brasil — disse, as palavras saindo mais pesadas que esperava.
Um silêncio desconfortável se instalou no carro. Todos nós sabíamos exatamente o que aquilo significava. Maitê voltar ao Brasil colocaria ela e o bebê em perigo direto. Dominic estaria esperando exatamente uma oportunidade como essa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )
Como adquirir em PDF completo?...
Um saco esses capítulos fechados...
ultimo capitulo... kd????...
Não estou conseguindo ler o 459, diz para comprar e não estou conseguindo pagar....
Ta dureza acompanhar essa narrativa. Só eu acho essa Maité uma chata e ingrata? Affe, no lugar do Marcos ja tinha desistido...
Triste encaminhamento de enredo!...
Li até o 456… e como faz pra ter o restante ????...
Cadê o restante do livro? Parou no capítulo 449....
Estava lendo sem pedir para comprar com moedas, e desde o capítulo 430 já não consigo mais. Fiquei bem chateada!...
A melhor foi a história da Zoey e Christian mesmo. Foi a mais emocionante....