Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 89

Resumo de Capítulo 89: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 89 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Esfreguei a escova de dentes com força, determinada a eliminar qualquer vestígio do episódio no banheiro. O sabor da pasta dental de menta – normalmente refrescante – agora me parecia estranhamente intenso e enjoativo, forçando-me a diminuir o ritmo para não provocar uma nova onda de náusea.

Cuspi na pia e enxaguei a boca repetidamente antes de jogar água gelada no rosto. No espelho, meu reflexo parecia pálido e ligeiramente abatido, mas nada que uma camada extra de blush não pudesse disfarçar. O importante era que meu vestido havia escapado ileso – um milagre considerando a situação.

A porta do quarto se abriu e fechou com um estrondo, seguido da voz familiar de Annelise.

— Zoey? Onde você se meteu? As pessoas estão perguntando por você lá embaixo.

Soltei um suspiro antes de sair do banheiro. Anne estava sentada na beirada da cama, mexendo distraidamente no celular. Ela ergueu os olhos ao me ver, e seu rosto imediatamente se transformou em uma expressão de surpresa.

— Meu Deus, você está horrível! — exclamou ela, sempre direta. — O que aconteceu?

— Obrigada pelo elogio — retruquei secamente, pegando o nécessaire de maquiagem na penteadeira. — Tive um... encontro desagradável com Elise no banheiro.

Anne se levantou num pulo, subitamente animada.

— E aí? Vocês brigaram? Puxou o cabelo dela? Chamou ela daquela coisa que a gente combinou?

Balancei a cabeça, incapaz de não sorrir com o entusiasmo dela por um potencial confronto físico.

— Melhor. Vomitei nos sapatos dela.

Anne ficou paralisada por um segundo, os olhos arregalados, antes de explodir em uma gargalhada tão alta que provavelmente poderia ser ouvida até o salão principal.

— Você... não... fez... isso! — conseguiu dizer entre risadas, dobrando-se e segurando a barriga.

— Não foi exatamente intencional. — Comecei a retocar a maquiagem, tentando recuperar alguma cor no rosto. — Ela entrou, começou com aquele papo maldoso de sempre, e eu simplesmente... não consegui segurar.

Anne enxugou lágrimas de riso dos olhos, finalmente conseguindo se controlar o suficiente para voltar a falar normalmente.

— Espera, espera. Você vomitou de propósito? Ou foi sem querer mesmo?

— Sem querer, claro! — Virei-me para encará-la. — O que você acha que eu sou? Algum tipo de psicopata estratégica?

— Bem, se você fosse, estaria indo muito bem! — Anne riu novamente, mas então seu rosto assumiu uma expressão pensativa. — Mas sério, você nunca vomita. Está doente?

— Acho que foi o jantar, ou talvez estresse. — Dei de ombros, tentando parecer despreocupada. — O cheiro do perfume dela me deu náuseas instantâneas.

Anne estreitou os olhos, me observando pelo reflexo do espelho enquanto eu aplicava blush.

— Sensibilidade a cheiros... náuseas repentinas... — Um sorriso lento e malicioso se espalhou por seu rosto. — Meu Deus, você está grávida!

Quase derrubei o estojo de maquiagem, virando-me tão rapidamente que senti uma leve tontura.

— O quê? Não! Isso é loucura, Anne.

Ela cruzou os braços, o sorriso alargando-se ainda mais.

— Diz a mulher que acabou de vomitar nos sapatos da inimiga depois de sentir nojo do perfume dela. Clássicos sintomas de gravidez, irmãzinha.

— Não estou grávida. — Revirei os olhos, voltando ao espelho para terminar a maquiagem. — É apenas uma indisposição passageira.

— Claro, e eu sou a rainha da Inglaterra. — Anne se jogou na cama, olhando para o teto. — Vocês é que sabem, mas duvido muito que você e Christian estejam vivendo no celibato desde... bem, desde que eu vi vocês dois praticamente se devorando naquele corredor há uma hora atrás.

Senti o calor subir pelo meu rosto.

Ela riu, levantando-se da cama e vindo até mim. Colocou as mãos em meus ombros, nossos olhares se encontrando no espelho.

— Estou brincando. Mas sério, você deveria fazer um teste. Só para descartar a possibilidade.

— Não estou grávida. — Minha voz soou menos convicta do que eu gostaria, e um calafrio estranho percorreu minha espinha. Seria possível? Não, era absurdo. Um simples mal-estar, nada mais.

— Se você diz... — Anne deu de ombros, o sorriso sugerindo que estava longe de convencida. — Mas se for um garotinho, quero que ele tenha meu nome de alguma forma.

— Que tal Annelisius Pomposo Bellucci? — sugeri, guardando a maquiagem e levantando-me.

— Perfeito! — Ela bateu palmas, deliciada. — Eu o chamarei de Lee para abreviar.

Balancei a cabeça, rindo apesar da leve ansiedade que se instalara em meu estômago.

— Vamos parar com essa loucura e descer logo. Os Bellucci devem estar procurando por nós.

— Especialmente Marco. — Anne deu uma piscadela. — Ele prometeu me mostrar a adega histórica, lembra?

— Tenho certeza que vocês vão estudar minuciosamente cada garrafa. — Revirei os olhos, ajustando o vestido uma última vez no espelho.

— Oh, pretendo examinar detalhadamente tudo que ele tem para oferecer. — Ela abriu a porta do quarto com um floreio dramático. — Depois te conto os detalhes.

— Por favor, não conte. — Segui-a para o corredor, tentando afastar a conversa absurda sobre gravidez da minha mente.

Mas enquanto descíamos as escadas de volta ao evento, não pude evitar que minha mão pousasse brevemente sobre meu abdômen. Apenas uma coincidência, repeti para mim mesma. Apenas estresse e um perfume horrível demais. Nada mais que isso.

Certo?

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário