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Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 114

Cap. 113 Momento especial.

Eu apenas assentia, sem palavras, mas com o coração batendo de forma diferente, mais acelerado. Caminhamos juntos por algumas ruas próximas, passando por cafés charmosos e jardins urbanos escondidos, cada passo mais silencioso e cheio de intenções não ditas. E então, ele parou diante de uma estufa de vidro e ferro, escondida entre dois prédios antigos, cercada por plantas, um daqueles lugares que só quem presta atenção na cidade conhece, foi interessante e inédito está passeando de mãos dadas com Andrews.

— Um dos meus lugares preferidos — ele disse, empurrando a porta com delicadeza.

Dentro, a atmosfera era acolhedora, quase mágica. A música instrumental suave preenchia o espaço, criando um ambiente calmo e íntimo. O local estava vazio, claro que estaria, ele era Andrews. Flores pendiam do teto em vasos suspensos, e o ar tinha um cheiro doce de jasmim. À nossa frente, uma pequena mesa de madeira nos esperava ao centro, uma refeição bem elaborada como se tivesse sido feito por um mestre da cozinha, e outra mesa menor com sobremesas delicadas, como se alguém já soubesse exatamente o que preparar.

Eu me sentei, ainda em silêncio, sentindo meu coração bater mais rápido do que deveria. O ambiente ao redor parecia conter a minha respiração, como se eu estivesse participando de algo único, algo que só poderia ser compartilhado com ele.

— Isso aqui… tudo isso… — comecei a dizer, mas ele me interrompeu com um olhar sereno.

— Não é para impressionar ninguém. É só… porque eu queria te ver sorrir, esse é o tipo de lugar para de onde eu venho quando quero ficar em paz, é simples e bem decorado ao mesmo tempo, é o único lugar que não tem nenhum dedo meu, o lugar que foi feito para mim por alguém importante que queria que eu trouxesse alguém importante e pensei em você.

Eu sorri. E não foi só por fora. Algo dentro de mim cedeu naquele instante, como se o peso de todas as dúvidas e inseguranças começassem a se dissipar. Eu poderia até tentar esconder, mas a verdade era que, naquele momento, eu me sentia vista. Ele havia feito tudo isso por mim, não para mostrar a ninguém, mas para me fazer sentir importante. E talvez fosse isso que me assustava. A maneira como ele conseguia tocar em partes de mim que eu mesma havia guardado com tanto cuidado.

O sorriso que surgiu em meu rosto não foi apenas uma reação ao gesto, mas uma liberação. Algo dentro de mim começou a mudar, e o mundo ao redor parecia se acalmar. Eu não precisava de mais nada além daquele momento, daquele sorriso, daquele olhar tranquilo de Andrews.

Eu me deixei perder um pouco mais em sua companhia, sabendo que, apesar de tudo o que aconteceu entre nós, ele sempre soubera como me fazer sentir que, de alguma forma, eu era a pessoa mais importante naquele espaço, naquele tempo. E isso… isso era algo que eu nunca soubera como lidar até agora.

Durante longos minutos, nós apenas comemos, conversamos baixo, e rimos suavemente. O ambiente ao redor parecia sumir, como se o tempo tivesse desacelerado para nos permitir apenas existir ali, naquela pequena bolha que Andrews havia criado. Quando levantei a xícara à boca, senti o calor reconfortante da bebida, mas o que mais senti foi o peso dos olhos dele sobre mim.

Ele não disfarçava mais, não escondia mais. Me encarava como se estivesse gravando cada detalhe meu na memória ou talvez no coração. Algo dentro de mim tremeu com esse pensamento, mas eu não disse nada.

— Você está me olhando de novo — falei, com um sorrisinho, tentando quebrar a intensidade daquele olhar que me consumia.

— Não consigo evitar. — Ele apoiou o queixo numa das mãos, os olhos fixos em mim, como se eu fosse a única coisa que importava naquele momento.

— Foi por causa disso que fomos pegos. — brinquei e ele sorriu discretamente. — Já que você nunca escondeu, sou eu que não tinha que esconder nada, mesmo que naquela época não nos déssemos bem, eu deveria ter usufruído dos benéficos que era ser casada com Andrews! E agora posso aproveitar de verdade tendo o amor dele.

As palavras saíram mais naturais do que eu imaginava. Vi o desconcerto de Andrews, como ele pigarreou, claramente surpreso com o que acabara de ouvir.

— Ótimo. Assim todo mundo aprende a não atrapalhar meu momento com você. — E, sem mais uma palavra, segurou minha mão com firmeza e me puxou com ele para dentro de seu quarto.

A porta se fechou atrás de nós com um clique suave, abafando o mundo lá fora. Ele encostou a testa na minha por um segundo, só respirando comigo, nossos corações batendo no mesmo ritmo.

— Eu me acostumei com o controle, com a distância. Mas você... — ele desviou os olhos como se lutasse com o que estava prestes a dizer — você me bagunça.

Sorri, tocando o rosto dele com delicadeza, como se meu gesto pudesse acalmar qualquer conflito que ele carregasse.

Quando nossos lábios voltaram a se encontrar, foi diferente. Um beijo profundo, calmo, mas carregado de emoção. Seu corpo se moveu sobre o meu, como se quisesse seguir o fluxo do desejo que crescera entre nós

Foi um pouco desconcertada quando ele me sentou sobre a cama e começou a desabotoar a própria roupa com pressa em minha frente em encarando nos olhos, abaixei o olhar por um segundo apertando as pálpebras, enquanto as peças caiam no chão, ficando apenas a calça, ainda enlaçada pelo cinto.

— Você esta insegura? — ele perguntou erguendo meu queixo segurando um pouco com intensidade que eu nem esperava seus olhos estavam pegando fogo.

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