Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 119

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Cap. 118: Mariana tem todas a atenções.

Mesmo se sentindo excluída Aurora os seguiu, Por curiosidade. Por orgulho. Ou talvez por um desejo masoquista de saber o que estava prestes a doer.

Parou em frente a porta os observando seguir para próximo a entrada, quando o carro preto e luxuoso apareceu ao longe, deslizando como uma sombra elegante. Ela não sabia por quê, mas seu estômago se revirou.

Assim que o carro estacionou, o motorista deu a volta rapidamente e abriu a porta. E então ela apareceu.

Mariana, uma mulher completamente fora da curva, com uma presença marcante, Alta, morena, com curvas marcantes e um andar de mulher que sabe exatamente o que representa. Usava óculos escuros, que tirou com uma leveza encantadora antes de sorrir para todos acenando um olá.

Aurora cruzou os braços, sentindo o peito apertar e seu olhar vacilou se sentindo pequena como nunca se sentiu, ela nem sabia quem ela era, ainda assim, ela a deixou incomodada como helena nunca deixou, mesmo sendo alguém que anunciava publicamente ser próxima de Andrews.

Jacy foi a primeira a abraçá-la, animada. Rodrigo não perdeu tempo e a girou no ar como se fossem velhos amigos íntimos, ou algo a mais. As risadas eram sinceras. Os olhos brilhavam. A atmosfera se encheu de algo que Aurora nunca conseguiu despertar em ninguém ali.

E então veio a vez de Andrews que parecia parado no tempo, esperando seu momento para então tomar tudo para ele.

O modo como ele se aproximou... o brilho sutil nos olhos dele, O meio sorriso. Os braços dela se estendendo, como se soubessem exatamente onde pertencer, O abraço foi longo, mais do que o necessário. Mais do que suportável.

Aurora parou de respirar, aquilo não era apenas carinho. Não era apenas afeto, era amor.

Ela desviou o olhar, antes que alguém notasse a dor crescendo em seus olhos, Deu as costas devagar, sentindo o coração pesar como chumbo dentro do peito.

Entrou na casa, com o eco da risada de Mariana ainda pairando no ar. Cada passo seu parecia um esforço para não desabar ali mesmo.

“O que eu estava esperando?” — pensou, com amargura. “Um lugar nessa casa? No coração dele? Um amor sincero?”

Ela engoliu em seco, subiu as escadas sem pressa e fechou a porta do quarto atrás de si. O barulho abafado das boas-vindas lá fora fazia parecer que ela nunca estivera ali.

Como se Aurora fosse apenas... uma sombra no caminho de algo que já estava predestinado.

Mariana soltou Andrews com um sorriso sincero, os olhos ainda marejados pela emoção do reencontro, ela tinha visto de relance assim que Aurora tinha entrado na casa, visivelmente afetada, o semblante da mulher tinha mudado por um instante. Seu sorriso hesitado, os olhos a seguiram, e então ela franziu levemente os lábios.

— Pensei que você fosse me apresentar sua esposa — disse Mariana, encarando o irmão com uma sobrancelha arqueada. — Ela parece tão... aborrecida. Não deveria esquecer tudo ao redor só porque me viu, afinal... — ela inclinou a cabeça com um meio sorriso — ...eu só sou sua irmã, por que não fez como um bom cavalheiro e trouxe ela para me apresentar?

Andrews suspirou, passando uma das mãos pelos cabelos, como sempre fazia quando tentava controlar a impaciência.

— Está tudo bem. Depois eu me resolvo com Aurora. Agora... — ele sorriu de novo, genuinamente — estou apenas feliz por te ver. Faz três anos, Mariana. Eu já tinha perdido a esperança de te ter por perto de novo.