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Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 126

Cap.125 — A Ligação na Madrugada

A escuridão do quarto era cortada apenas pela luz morna do abajur, projetando sombras suaves nas paredes. O silêncio era denso, quase aconchegante, como se o mundo lá fora tivesse deixado de existir. Aurora dormia profundamente, a cabeça repousada no peito de Andrews, os cabelos espalhados, a respiração lenta, sincronizada com a dele.

Mas então vibração.

O som insistente do celular rompeu a paz, vibrando sobre a mesa de cabeceira como um lembrete de que o passado nunca dorme.

Andrews abriu os olhos, Ficou imóvel por um instante, como se o mundo ainda estivesse entre o sonho e o pesadelo, O número na tela não tinha nome. Mas ele conhecia bem aquele numero que até então estava desativado, o pressentimento apertou seu peito com uma força conhecida.

Com cuidado para não acordar Aurora, ele estendeu o braço e atendeu, baixando o tom da voz até quase um sussurro.

— Alô?

Silêncio por um segundo. Então, a voz feminina, parecia um sussurro envenenado, carregado de ironia e ameaça.

— Andrews... até quando vai fingir?

A pausa foi longa.

— Vai continuar encenando essa vidinha perfeita com sua querida esposa, como se nada tivesse acontecido?

Ele fechou os olhos, o maxilar travado.

— Por que está me ligando? — murmurou, frio como gelo ignorando sua pergunta.

— Você sabe muito bem por quê. Eu avisei que o tempo cobraria sua dívida... e o relógio está quase marcando meia-noite.

Andrews se sentou na cama, afastando-se um pouco de Aurora. O coração batia firme no peito.

— Isso não é uma ameaça — ele disse, tentando manter o controle. — É chantagem. E você sabe onde isso pode levar, não sabe? Já faz tempo que não sou o tipo de homem que se pode ameaçar.

— Não era, até ganhar sua nova fraqueza, você quer fazer as coisas do seu jeito? Eu posso apenas abrir a boca e contar a aurora qual foi nosso real acordo e aí ela vai saber o quanto você foi podre.

A mulher riu, baixa, sombria. Quase como um eco de fantasmas que ele pensou ter enterrado.

— Está mesmo transformando isso em uma guerra, quer acabar assim?

— Não, Andrews. Isso é apenas o começo. Você me deve. E eu nunca esqueço. Aliás... ela vai descobrir se você tentar agir do seu jeito.

Clique.

A ligação caiu. Mas o peso das palavras ficou.

Ele encarou a tela por alguns segundos, o número anônimo brilhando como uma cicatriz. Sentiu Aurora se mexer atrás de si, sonolenta.

— Quem era? — a voz dela, fraca, carregada de sono.

Ele demorou para responder, A mente estava a mil, o peito em chamas, mas a voz saiu firme, ensaiada.

— Apenas negócios, alguns problemas como sempre. — ele sorriu descansando a mão sobre a cabeça dela com um olhar carinhoso.

Virou-se de lado, fugindo do olhar dela. Aurora ainda roçou as costas dele com a ponta dos dedos, sem conseguir ignorar o que ouviu e pela conversa ela começava a suspeitar que alguém estava de volta, Andrews fechou os olhos, mas o sono não veio.

Apenas a frase que agora parecia gravada em ferro quente:

Encomendou roupas novas para ela online, e as entregas começaram a chegar com bilhetes bem-humorados, ainda naquela noite, ela se perguntava como ele estava fazendo tao rápido.

“Pagamento pelos serviços impecáveis da minha enfermeira particular.”

“Você tem mãos de fada. Agora precisa de um vestido à altura.”

Alice brigava, jogava as roupas de volta na cama dele, resmungava. Mas, no fundo, guardava algumas das peças. E Rodrigo notava.

Ela estava se deixando tocar, ainda que não admitisse. Mas ele também sentia que havia mais do que resistência, havia medo.

Nos silêncios entre uma refeição e outra, nos olhos dela, quando pensava que ele não estava olhando.

Rodrigo não forçaria. Mas também não desistiria, e, pela primeira vez, o conquistador incorrigível estava disposto a esperar.

— Céus está perto dele é tão cansativo... — ela resmungou após se trocar pronta para sair enquanto ele estava jogado no sofá dormindo. — suposto que ele não precisa de mim essa noite, eu vou embora. — ela murmurou saindo.

Ela seguiu para o dormitório já era quase (4h) da manhã, quando de repente se deparou com aurora esparramada na cama fornindo profundamente, ela soltou um grito assustada se perguntando o que aurora estava fazendo ali.

— Até que enfim chegou, o que você e rodrigo estavam fazendo? Estão namorando por acaso?

— Esta louca? Eu não tenho nada com ele e o que esta fazendo aqui? Você já sabe quem voltou? — ela perguntou com preocupação e aurora a encarou preocupada.

— Quem?

— Seu admirador ferrado, aquele líder do time, o gostosão que te beijou outra na sua frente e ainda disse que ela era melhor porque ela pelo menos fodia, assim ele disse, e ele não para de falar de você, dizendo que vai te conquistar a todo custo. — assim que ela ouviu isso aurora travou e travou de verdade.

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