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Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 136

Cap. 135 Nada é o que parece?

Assim que aurora saiu o celular de Andrews tocou, ao olhar a ligação ele sorriu de forma sóbria e entediada atendendo a ligação.

/Você não vai desistir mesmo? Deveria ter vergonha de ficar me pedindo dinheiro por algo que já está encerrado.

/Ah... Andrews como assim encerrado? Você já está certo disso? Como pensa que ela vai reagir se souber que você comprou ela?

/, Na verdade... a pergunta é, como ela vai reagir ao saber o que você realmente planejava fazer com ela?

/Você não foi diferente, maltratou ela o tanto que deu certo? Não é um destino tão pior que o outro. — ela disse com voz sínica de manhã.

/O que ela recebeu foi resultado do que as palavras dela me causou, me fez pensar que eu estava errado sobre ela, e não porque tem algo a ver com você, por isso se você continuar com isso eu vou contar com detalhes o que a irmãzinha falsa dela estava planejando fazer. — ele avisou, em seguida encerrando a ligação mais uma vez deixando Janete louca do outro lado, mais uma vez parecia impossível provocar ou fazer qualquer acordo com Andrews, ele estava confiante o suficiente, mas mesmo na sua confiança Janete estava disposta a o desequilibrar nem que seja um pouco.

Aurora por sua vez tinha voltado para o quarto com o coração apertado e os passos arrastados. Assim que trancou a porta, encostou as costas nela e deslizou até o chão, sentindo o peso da noite despencar sobre os ombros. Lágrimas silenciosas escorriam por seu rosto. A imagem de Andrews, quebrado e curvado sobre a mesa, não saía da sua mente.

Mas, mais do que isso, era o que ele havia dito… e o que não havia.

"Eu fiz parte disso? Ele se casou por vingança?"

As perguntas a consumiam. Queria confrontá-lo. Queria perguntar por que ele havia oferecido dinheiro a Janete. Porque tinha comprado o silêncio de uma mulher tão cruel. E principalmente… quando foi que ele a conheceu antes de se casar?

"Eu nem o conhecia até o dia do casamento..."

Ela mordeu o lábio, sentindo o gosto do sangue. Era injusto. Tudo era. Mas, mesmo assim, ela afastou aqueles pensamentos. Não podia se deixar levar. Não agora.

Levantou-se com dificuldade pegando as joias. As que Andrews havia lhe dado. Presentes frios, caros, envoltos em laços luxuosos. Um símbolo de um casamento que talvez tivesse sido forjado em dor, manipulação e mentiras.

Um símbolo que ela já não queria mais carregar, antes tinha sentindo receio em vende-las, mas agora

Colocou cada peça numa bolsa pequena e saiu, passando em silêncio pelos corredores da mansão. Seus passos eram rápidos, discretos, quase desesperados. Seguiu até a loja de penhor mais distante da cidade uma que ela havia pesquisado dias antes, em segredo.

O que ela havia esquecido… era que aquele homem da loja podia ter alguma ligação com Andrews, mas ela estava com os pensamentos distantes demais para conseguir pensar.

E enquanto ele analisava o valor de cada joia que o homem tinha lhe passado com detalhe, o homem pegou o telefone, discretamente, e discou um número que ele conhecia de cor.

— Senhor Andrews… — disse em tom respeitoso — …ela está aqui. Aurora a sua esposa. Trouxe uma bolsa com joias. E está vendendo todas, Sozinha.

Houve um silêncio do outro lado da linha.

Andrews estava no escritório, as mãos entrelaçadas sobre a boca, os olhos fixos em nada. Ele não perguntou o motivo. Não mandou impedir. Não deixou transparecer nenhuma emoção.

— Venda para ela. Pague o justo. Mas não diga que falou comigo, apenas finja que não sabe de nada, depois eu passo ai e te devolvo o dinheiro, então guarde as joias. — respondeu calmamente, encerrando a chamada.

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