Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 139

Cap. 138 Ronald brinca com Aurora.

— Aurora, o dinheiro que você mandou... não é suficiente. — a voz de Janete soou ríspida, quase impaciente. — Vamos precisar de mais.

— Mas aquela quantia toda e você simplesmente esta dizendo que é pouco?

— Você não trouxe nem um por cento do que estou precisando, você quer mesmo que isso chegue até Andrews? Mas ainda pior. Quer mesmo que eu entregue suas coisinhas preciosas para aquele homem? Você tem medo, não é? Que ele faça o mesmo com aquela menina? Olha... eu acho bem provável que ele faça isso, sabia que ele está foragido de novo? Que ele fez mais uma vítima? Homens como ele nem deveria estar vivo, não é?

— Ele... — aurora piscou nervosamente sentindo as mãos tremer.

— Claro! E ele esta atrás de você.... apenas faça o que estou te mandando, ok?

— Certo... — ela concordou sem forças para debater.

Aurora apertou o telefone contra o ouvido, seu coração afundando.

Instintivamente, olhou para o cartão black que Andrews havia deixado. Ele tinha dito que ela poderia fazer o que quisesse com ele... mas usar? Seria certo?

Mordeu o lábio, pensativa, então, respirou fundo.

— Amanhã eu levo mais. — disse, sua voz firme apesar do nó em sua garganta encarando o cartão entre os dedos.

Depois de desligar, ela pegou o colar que Andrews lhe dera na noite anterior, olhou para ele por alguns segundos, sentindo uma pontada de culpa, e então o guardou cuidadosamente na gaveta de sua cômoda.

— Bom... — ela suspirou encarando o cartão. — Se ele me deu liberdade para usar como eu quiser... ao menos vou manter esse colar, que parece ser bastante importante para ele e depois disso eu vou recuperar as outras joias novamente.

No dia seguinte, Aurora conseguiu sacar o dinheiro sem levantar suspeitas, ela tinha saído mais cedo do que o esperado ansiosa para .

Seguiu as instruções de Janete até o local combinado, ela não tinha ideia de para onde estava indo, apenas entregou a localização ao taxista e seguiu com uma bolsa pesada a apertando com força, se questionando o motivo dela sempre pedir dinheiro vivo ao invés de fazer uma transferência.

Assim que chegou em frente a estrutura comum, mas com um letreiro destacado na parte superior, franziu o cenho. Era... um motel?

Seu estômago revirou, mas não teve tempo de pensar muito.

Ronald já estava lá, encostado casualmente na parede, como se estivesse esperando por ela.

Quando a viu, abriu um sorriso largo, um sorriso que a fez estremecer por dentro.

— Oi, querida... — ele murmurou, pegando o envelope das mãos dela com uma naturalidade desconcertante.

E, antes que Aurora pudesse recuar, Ronald se inclinou, tentando beijá-la.

Ela virou o rosto rapidamente, o coração disparado.

— O que esta fazendo? E porque Janete marcou esse lugar?

— Bom... ela marcou, acho que ela queria me dá um bônus, porque não entramos. — ele sugeriu segurando seu braço, mas aurora recuou ainda confusa.

Mas ele não parou por aí, passou o braço ao redor da cintura dela, tentando forçar uma intimidade que não existia, como se fossem amantes escondidos.

Aurora tentou se desvencilhar, mas, de repente, Ronald a puxou com força, empurrando-a para dentro do motel.

— Ei! — ela exclamou, surpresa e assustada.

E foi nesse exato momento que ouviu o som inconfundível de flashes.

Fotos estavam sendo tiradas.

Vários cliques rápidos, como se já esperassem por aquilo.

Aurora congelou, o pânico começando a subir em sua garganta.

Algo estava muito, muito errado.

— Já era, pode dizer Adeus a sua reputação, imagina, cair na mídia como uma vadia que traiu um magnata com um Zé ninguém? — Ronald debochou.

Sem hesitar, ela girou o corpo e, com um golpe certeiro, acertou Ronald no estômago com o joelho, fazendo-o se curvar de dor.

— Agh! — ele gemeu, surpreso.

Antes que ele pudesse reagir, Aurora agarrou o braço dele, torcendo-o nas costas, e o jogou contra a parede do motel com uma técnica perfeita.

O estrondo chamou ainda mais atenção dos fotógrafos escondidos, que continuaram disparando seus flashes frenéticos.

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