Cap. 158 desde o inicio.
Mas Andrews, firme, com uma expressão dura, ergueu a mão para ela, pedindo calma.
— Shhh... fique tranquila. Eu vou resolver isso em um segundo.
Ele se virou com determinação e desceu os degraus largos da mansão, enquanto Donovan o acompanhava, trocando olhares sérios com ele. Em menos de cinco minutos, os portões se fecharam com um estrondo discreto, os carros da polícia já estavam indo embora, e Aurora, ainda estática no corredor, sentia o mundo girar ao redor, enquanto Jascy tentava mantê-la calma.
Mais tarde, Andrews voltou com Donovan ao seu lado. Os dois subiam as escadas em silêncio, conversando baixo e com expressão grave, como se algo mais profundo estivesse por trás daquilo tudo. Aurora, ansiosa, os seguiu com os olhos.
— O que aconteceu? — ela finalmente perguntou, a voz trêmula.
Andrews parou, virou-se para ela e falou com a voz calma, porém pesada:
— Sua mãe, Kelly Bloonson, agora é oficialmente procurada pela polícia. E eu avisei a ela — disse, impassível. — Disse que, se continuasse a proteger aquele homem, cairia junto. Mas ela preferiu prejudicar a própria filha sendo covarde. Só que eu já estava um passo à frente. Supostamente, ela terá que se esconder da polícia a partir de hoje, até que entregue aquele desgraçado.
Aurora arregalou os olhos.
— O que você quer dizer? Ela vai presa? Por causa daquele homem?
— O seu padrasto — Andrews respondeu, encarando-a. — Ele é um criminoso com alto grau de periculosidade. Vários mandados, investigações abertas... e Kelly... bem, ao continuar encobrindo os passos dele e tentando tirar você do caminho, tornou-se cúmplice.
Aurora se apoiou na parede.
— Ela nunca... se importou comigo.
Andrews deu um passo à frente e segurou seu rosto entre as mãos, firme, mas com cuidado.
— Mas eu me importo. E ninguém mais vai tocar em você ou tentar te prejudicar, está bem? — ele disse.
Ela apenas confirmou com a cabeça.
Com o silêncio da casa retornando, Aurora e Andrews seguiram para a biblioteca particular no segundo andar. Ela se sentou numa das poltronas junto à janela, ainda absorvendo tudo o que ouvira sobre sua mãe. Seus dedos tremiam levemente. Andrews permaneceu de pé, os braços cruzados, observando-a com uma expressão indecifrável.
— Você está segura agora — disse ele, por fim.
Aurora assentiu vagamente, ainda inquieta.
— E... meus irmãos? Eles estavam comigo. Se ela chamou a polícia... ela vai atrás deles também. — A voz dela falhou. — Onde eles estão?
Andrews se aproximou e sentou-se na poltrona em frente, inclinando o corpo para a frente, o olhar firme.
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