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Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 167

Capitulo. 165

Aurora tentou se manter em pé, os dedos trêmulos tateando a tela do celular. Seus olhos estavam embaçados, como se uma névoa espessa tivesse se formado diante dela. Tocou no ícone de chamada, tentando achar o número de Andrews.

Mas nada parecia certo.

As letras embaralhavam. O brilho da tela a cegava. Ela apertou a lateral do celular tentando discar por voz, mas sua fala saiu arrastada, desconexa.

— An... Andrews...

Foi quando uma mão masculina surgiu do lado, pegando o celular com delicadeza fingida.

— Calma, calma... eu vou ligar pra ele — disse o homem, em um tom suave demais.

Aurora recuou um passo, encostando-se à parede fria. Aquele não era um segurança. Não era alguém conhecido. Era um estranho... e estava dentro do banheiro feminino.

— O que... o que está fazendo aqui? — tentou dizer, mesmo com a voz falhando.

— Só tentando ajudar, moça. Você não parece bem — respondeu ele, com um sorriso que não alcançava os olhos.

Ela tentou sair, mas suas pernas vacilaram. Antes que pudesse gritar, a porta do banheiro se abriu de novo. Dois homens surgiram no corredor, disfarçados com trajes de serviço. Os óculos escuros, mesmo naquele ambiente fechado, pareciam mais ameaçadores do que úteis.

— Vamos — disse um deles, de forma seca, pegando-a com firmeza pelos braços.

— Não! Me... larga! — tentou protestar, mas a voz saiu fraca, como um sussurro abafado.

Ela tentou se soltar, mas mal conseguia erguer os braços. As forças estavam sumindo depressa, como se tudo ao redor estivesse se apagando. Eles a arrastaram com eficiência e discrição, segurando-a como se fosse uma convidada embriagada, nada alarmante à vista.

O corredor estava vazio. A escada lateral levou-os até o andar superior, uma área pouco acessada durante a festa. Um quarto discreto, sem identificação, já os aguardava.

A porta se fechou com um clique seco.

E o silêncio tomou o lugar do brilho da festa.

Aurora foi largada sobre o sofá do quarto escuro, com os olhos semicerrados e o corpo lutando contra o efeito do que quer que estivesse em sua bebida. Tentava se mover, mas seus braços e pernas pareciam pesar uma tonelada.

Seus pensamentos vinham em ondas confusas, e cada respiração era um esforço.

— Vai passar... ele vai me encontra... — murmurou, como se pudesse convencer a si mesma disso.

A porta se abriu com um rangido sutil, revelando Janete, agora sem a bandeja, mas ainda vestida como garçonete. Ela puxou Aurora pelo braço com frieza, arrastando-a até a cama com a ajuda de um dos homens.

Aurora tentou protestar, mas sua voz saiu como um sussurro engasgado.

— Agora ela é sua — disse Janete com desdém, virando-se para o homem que acabara de entrar, o padrasto de Aurora, que aguardava ali como um predador à espreita, Em meia hora, os repórteres estarão no andar de cima. É o tempo que você tem.

Capitulo. 165 1

Capitulo. 165 2

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