Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 30

Cap:30

Aurora hesitou por um momento, então suspirou e subiu na cama devagar, sentando-se sobre os joelhos ao lado dele, esperando que, em algum momento, ele soltasse sua mão.

Afinal, por que ele ainda segurava? Agora, parecia que já estava dormindo profundamente, mas não cedia.

Aurora ficou sentada ao lado dele, esperando que, em algum momento, ele a soltasse. Mas ele continuou segurando sua mão como se fosse um porto seguro.

A exaustão finalmente venceu Aurora. Sem perceber, ela se deitou, sua cabeça encontrando o abdômen de Andrews. O calor de sua pele era reconfortante, fazendo-a fechar os olhos e adormecer.

Quando o sol iluminou o quarto, ela ainda estava dormindo na mesma posição, sobre a barriga de Andrews.

Quando ele acordou, a primeira coisa que sentiu foi um peso leve sobre seu abdômen. Piscou algumas vezes, tentando dissipar a névoa do sono e, quando olhou para baixo, viu Aurora ali.

Ela estava encolhida na cama, sua respiração calma e ritmada, os cabelos bagunçados repousando sobre sua pele. Seu peito subia e descia lentamente, e ele percebeu que seu próprio coração acelerou por um momento.

Pressionou a cabeça contra o travesseiro e retirou a compressa da testa com surpresa, ao mesmo tempo que apertava os olhos, constrangido, tentando se lembrar da noite anterior e de sua febre. Ela havia passado, e ele sabia exatamente o porquê.

Aurora passou a noite cuidando dele.

Engoliu em seco, observando-a por um momento, tentando controlar sua respiração e torcendo para que ela não abrisse os olhos enquanto buscava uma solução.

Andrews se afastou sutilmente, movendo-se com cuidado para não acordá-la. Pegou o travesseiro ao seu lado e o deslizou sob a cabeça de Aurora, garantindo que ela estivesse confortável e não sentisse a mudança.

Ele se levantou devagar, sentindo ainda um leve resquício do mal-estar da noite anterior, mas nada que o impedisse de ficar de pé.

Ao se erguer, lançou um olhar sobre Aurora, ainda profundamente adormecida. Seu corpo pequeno estava encolhido sobre o colchão, os joelhos dobrados, parecendo uma criança que buscava conforto. A cena arrancou um breve sorriso dele, algo que sequer percebeu. Havia algo nela que o intrigava, uma fragilidade genuína que, mesmo relutante, ele reconhecia.

Andrews suspirou, passando a mão pelo rosto e bagunçando os próprios cabelos antes de se aproximar novamente.

Ao ajeitá-la na cama, notou a camisola curta e, instintivamente, puxou o cobertor para cobrir suas pernas e ombros. Seu toque foi cuidadoso. Não queria acordá-la, afinal, pelo que parecia, Aurora passara a noite inteira cuidando dele.

Ele se afastou e foi até a janela, puxando as cortinas o suficiente para impedir que a luz direta da manhã a incomodasse. Depois, pegou um roupão e o vestiu, sentindo um arrepio percorrer sua pele devido ao frio que ainda pairava no quarto.

Ao sair, não conseguiu deixar seus questionamentos para trás, que o faziam se perguntar por que ela o ajudou mesmo depois das coisas ruins que ele disse.

Ele se trocou rapidamente e saiu do quarto.

Jacy caminhava apressada pelo corredor, enquanto procurava por Aurora. Seu coração batia acelerado, um misto de preocupação e confusão se formando dentro dela.

— Senhor Andrews! — ela o chamou ao vê-lo se aproximar. Ele já estava vestido com uma camisa parcialmente aberta e calça social, os cabelos um pouco bagunçados.

Ele parou e a encarou, um olhar frio e levemente impaciente.

— O que foi?

— Aurora… Eu procurei por toda a casa, ela não está no quarto dela.

Andrews arqueou uma sobrancelha, a expressão permanecendo impassível, mas algo faiscou em seu olhar.

— Você já olhou no meu quarto?

Jacy ficou petrificada, os olhos arregalando enquanto sua boca se abria levemente em choque.

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar