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Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 31

Capítulo 31 – Entre Provocações e Verdades Não Ditas

Aurora sentiu a luz suave da manhã acariciar seu rosto, despertando-a lentamente, Seu corpo ainda estava exausto, mas a sensação de conforto e calor ao seu redor a fez hesitar antes de abrir os olhos completamente, Ao se espreguiçar, sentiu os lençóis macios e um aroma distinto que não pertencia ao seu próprio quarto.

Foi então que a realidade a atingiu como um choque, Seus olhos se abriram de súbito e percorreram o ambiente ao seu redor, O quarto espaçoso, com móveis imponentes e decoração sóbria, era inconfundivelmente o de Andrews, Seu coração disparou, O que ela estava fazendo ali? Como havia parado naquela cama?

Sentando-se rapidamente, sua mente tentou buscar as lembranças da noite anterior, Aos poucos, flashes de Andrews febril, seu peito avermelhado e ela cuidando dele emergiram, Lembrava-se de segurar sua mão... mas depois disso, o cansaço a vencera e ela apagara ali mesmo, ao lado dele.

O pânico tomou conta, E se alguém tivesse visto? E se o próprio Andrews tivesse tirado conclusões erradas?

Levantou-se da cama num salto, os pés tocando o chão frio, e procurou rapidamente por Andrews no quarto, Não havia sinal dele, Seu coração disparou mais ainda.

Sem pensar duas vezes, correu até a porta, abriu-a rapidamente e espiou o corredor tudo parecia silencioso demais, Aproveitou a oportunidade e disparou para seu próprio quarto.

Assim que entrou, trancou a porta atrás de si, pressionando as costas contra ela enquanto tentava recuperar o fôlego, o que faria agora? Como encararia Andrews depois disso?

Do lado de fora, Jacy e Donovan estava no corredor, trocando olhares cúmplices ao subir as escadas.

— Parece que alguém acordou — murmurou Jacy, com um sorrisinho divertido.

Jacy, que ainda não conseguia processar totalmente o que havia visto, balançou a cabeça.

— Eu nunca imaginei ver isso acontecer... Andrews permitindo que alguém dormisse no quarto dele? Isso precisa de uma boa xícara de chá para digerir.

Jacy riu.

— E Aurora fugindo como se tivesse cometido um crime? Isso só deixa tudo mais interessante.

Os dois desceram as escadas, já ansiosas para ver como Andrews estava, de todos era o que estava mais estranho.

— ele acredita mesmo que aurora está apaixonada por ele, mas a verdade é que é ele que está gostando dela.

— pois é, mas a menina aurora também pode se apaixonar por ele em algum momento, mas Andrews tem que mudar sua atitude com ela e parar de a machucar.

— Sera difícil para ele abrir o coração e demonstrar o que sente por ela. — Donovan comentou pensativo.

O relógio marcava meio-dia quando Andrews finalmente percebeu que Aurora ainda não havia aparecido, A governanta Jacy, sempre atenta aos detalhes da casa, observou a expressão tensa no rosto do patrão, Enquanto ele olhava acima da escada como se esperasse algo enquanto estava sentado no sofá, Como se buscasse por Aurora em qualquer canto, a esperou para o almoço, ainda assim ela não apareceu.

Início da tarde o médico estava de volta para analisar o estado de Andrews e de aurora também, após analisar e ver que Andrews estava bem, agora ele estava pronto para ver aurora.

— Jacy, venha comigo quero acompanhar o médico para que ele possa examinar os ferimentos de aurora. — ordenou, sua voz firme, mas sem a frieza costumeira.

Andrews percebeu que Aurora estava o evitando.

— Não entre mais no meu quarto como fez da última vez. — Sua voz saiu fria e cortante, como sempre. — E não alimente falsas esperanças achando que eu vou retribuir qualquer sentimento que tenha por mim.

Aurora ergueu as sobrancelhas, cética, Um riso seco escapou de seus lábios antes que ela cruzasse os braços e o encarasse com desafio.

— O mínimo que você poderia fazer era agradecer. — Ela inclinou a cabeça levemente, os olhos brilhando com sarcasmo. — Mas, claro, isso está acima da sua capacidade, não é?

Andrews franziu o cenho, mas não respondeu, deixando que Aurora continuasse.

— E já que estamos esclarecendo as coisas, deixa eu te dizer algo... O que fiz não foi por causa de sentimentos, Assim como você, a cada dia que passa, tudo o que eu consigo sentir por você é indiferença, mas eu não sou do tipo que deixaria alguém morrer de febre se eu puder ajudar, mas se te incomodou obviamente eu vou deixar você morrer com a sua permissão, satisfeito?

Ele sentiu a mandíbula se contrair, as palavras dela o atingiram de uma forma que ele não esperava.

— Você anda cheia de sacarmos não é? — ele sorriu desconcertado desviando o olhar com indiferença falsa.

— eu nunca conheci um tipo que nem você...

— significa que já conheceu muitos homens por ai? — ele a interrompeu esperando uma resposta como se aquilo tivesse alguma importância para ele.

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