Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 36

Cap. 36: seja meu servo.

— Que diabos... o que faz aqui? Não sabe bater? — ele perguntou ainda calmo enxugando o cabelo, enquanto ela corava ao encarar os ombros dele descendo até o peitoral.

— Você não tem o costume de bater antes de entrar? — Sua voz saiu grave, carregada de exasperação agora a despertando de seus devaneios;

Aurora, ainda envolta em uma mistura de vergonha e raiva, cruzou os braços e apontou para ele.

— E você não tem o costume de invadir o quarto das pessoas? Entrei sem bater, se incomodou? Eu também me incomodo com o fato que você sempre invade. — Ela rebateu, sua voz carregada de indignação.

Andrews bufou e jogou a toalha sobre a cama, dando um passo em sua direção, e ela recuou assustada mas mal conseguindo desviar o olhar do corpo dele.

— Eu não invadi seu quarto, Só fui ver se você estava bem, a propósito, você parecia muito confortável na banheira para alguém que adora reclamar de mim. — Ele esboçou um sorriso de canto, notando o rubor crescente nas bochechas dela.

— Pervertido! — Aurora exclamou, apontando um dedo acusador. — Você estava me espiando!

Andrews riu baixo, um som profundo e provocador.

— Eu mal entrei la, não passei da porta quando vi sua cama vazia, mas parece que sua consciência está pesada, senhorita pudor, afinal você acabou de entrar no quarto de um homem que acabou de sair pelado do banheiro, o que acha disso? Esta gostando do que ver? — Ele cruzou os braços, observando-a com diversão.

Aurora, furiosa e ainda mais envergonhada, jogou o lenço aos pés de Andrews, Ele abaixou-se e pegou o lenço de tecido escuro, Seus olhos se estreitaram enquanto ela o encarava.

— O que esta fazendo com esse lenço? Eu estava com ele... — ele comprimiu os lábios sendo pego na própria mentira.

— Então você realmente esteve lá! — Ela exclamou, apontando para o lenço para ele como se fosse uma prova irrefutável de seu crime.

Andrews ficou em silêncio por um momento, depois suspirou pesadamente.

— Deixei cair sem perceber, Mas, se tivesse intenção de te espionar, acha mesmo que deixaria uma prova tão óbvia para trás? Não me acuse de estar te espionando, eu sai assim que vi que você não estava adequada para uma conversa. — Ele arqueou uma sobrancelha, o tom levemente desafiador.

Aurora apertou os lábios, frustrada por não conseguir refutar aquilo, Ele estava certo, mas isso não diminuía sua irritação, Ainda assim, a lembrança de estar tão exposta na banheira, sabendo que ele esteve ali, fez seu rosto esquentar ainda mais.

Andrews percebeu o embaraço dela e sorriu de canto, aproximando-se devagar.

— Agora que terminou de me acusar injustamente, pode sair do meu quarto? — Ele disse, inclinando-se ligeiramente, sua voz baixa e envolvente.

Aurora estreitou os olhos e, com um movimento rápido, girou os calcanhares e saiu batendo a porta.

Andrews segurou o lenço e soltou um suspiro, balançando a cabeça enquanto um sorriso involuntário surgia em seus lábios, Aurora era, sem dúvida, a criatura mais inesperada que já cruzara seu caminho, mas estava um pouco constrangido com a situação, mas logo afastou qualquer pensamento estranho e se questionou, irritado consigo mesmo.

— Ela não deveria se importar, somos casados, Até parece que eu faria algo… Nem que fosse a última mulher do mundo!

Bufando, seguiu para sua cama, Ao se sentar, notou algo estranho, seus comprimidos tinham sido mexidos, franziu a testa por um momento, mas como eles ainda estavam ali, não deu muita importância, Pegou alguns e tomou antes de se deitar, a intenção era dormir profundamente e so acordar dia seguinte.

No entanto, como esperado, a substância agiu, e ele logo se levantou sonâmbulo, vagando pelo corredor sem nenhuma noção do que estava fazendo.

Desta vez, Aurora já o esperava.

36: seja meu servo. 1

36: seja meu servo. 2

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