Cap. 38: penhorando minha alma.
Ela finalmente chegou à casa de vendas de joias e entrou com decisão, O brilho dos diamantes e pedras preciosas espalhados pelas vitrines reluziu ao seu redor, mas seu foco estava em apenas um item, o colar dentro de sua bolsa, suas mãos estavam tremendo, sentindo medo enquanto pensava na punição quando Andrews descobrisse.
Calma aurora, quando estiver com o dinheiro na mão, não tem com o que se preocupar.” Ela dizia para si mesmo para se dá coragem, enquanto tirava o colar da bolsa.
O homem do penhor, um joalheiro de aparência refinada, lançou lhe um olhar avaliador quando ela colocou a joia sobre o balcão.
Ele pegou o colar entre os dedos experientes, analisando cada detalhe, e então ergueu os olhos para Aurora com um brilho desconfiado.
— De onde conseguiu isso? — perguntou ele, sua voz carregada de suspeita.
Aurora não percebeu o tom, ansiosa demais para saber o valor.
— Isso importa? Eu só quero saber quanto vale. — ela respondeu, impaciente.
O joalheiro franziu a testa, mas não insistiu.
— Espere um momento, Vou providenciar a avaliação mais adequada, é uma peça única e de valor realmente superestimado. — ele avisou recuando e seguindo até seu escritório.
— uau... então você pode ficar rica com essa joia?
Aurora prendeu a respiração enquanto ele desaparecia por uma porta nos fundos.
Alice, que a acompanhava, agarrou seu braço e sussurrou animada:
— Você viu a cara dele? Isso deve valer uma fortuna! Mas me conta… onde conseguiu um colar tão caro?
Aurora desviou o olhar e fingiu observar uma pulseira na vitrine ao lado, mantendo as mãos juntos próximo ao peito, desejando que desse tudo certo.
— Isso não importa... o que importa é que isso deve dá certo caso contrário eu vou me arrepender pelo resto da minha vida.
Alice suspirou, revirando os olhos.
— Ah, qual é! Você está casada com um dos homens mais ricos da cidade, Não me diga que ele te presenteou com isso!
Aurora bufou, evitando responder.
Alice riu, inclinando-se sobre o balcão.
— Aposto que Andrews te mima mais do que você quer admitir, Ele pode ser arrogante e mandão, mas convenhamos, não é um marido tão ruim assim, se bem que só a beleza e aqueles ombros largos já compensam demais, você tirou uma sorte grande, rico, bonito e te dá joias caras, o que mais pode fazer?
Aurora cruzou os braços, irritada.
— Não comece, Alice.
— Ah, amiga, me poupe! Você tem um marido que te cobre de presentes, e ainda está aqui tentando vender um deles? Isso é maldade!
— Eu não pedi nada a ele! E as coisas não são como você pensa, se não... eu já teria ao menos dinheiro para pagar a merda da cirurgia! — Aurora retrucou, sua voz mais aguda do que pretendia.
Alice apenas sorriu, sacudindo a cabeça.
— Então? O que precisamos conversar, não pode dizer quanto vale? — perguntou, tentando disfarçar sua empolgação.
O joalheiro respirou fundo antes de responder, escolhendo bem suas palavras.
— Não posso comprá-lo.
A resposta caiu como uma pedra no peito de Aurora, Ela franziu a testa.
— Como assim? Você disse que valia muito!
O homem limpou a garganta, mantendo um olhar sério.
— Sim, esta joia é extremamente valiosa, Mas também é exclusiva, Só pode ser vendida com a autorização do dono original, Você está tentando vendê-la de forma ilegal, isso pode resultar em prisão.
O chão pareceu sumir sob os pés de Aurora.
— O quê?! — exclamou, sentindo o rosto esquentar.
Alice, ao seu lado, perdeu o brilho nos olhos, ficando visivelmente desconfortável.
— Aurora… — começou ela, mas sua voz sumiu ao ver um homem entrar na loja enquanto aurora ainda encarava o joalheiro sem saber o que falar.
Alice arregalou os olhos e, sem pensar duas vezes, se abaixou atrás do balcão, tentando se esconder.
Aurora virou a cabeça e sentiu seu estômago afundar ao ver o novo cliente que chegou em seguida abaixou a cabeça mordendo o lábio inferior desejando desaparecer.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Esposa impostora e o Magnata Sombrio.