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Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 60

Cap. 59: lave a lama.

Eles seguiram para a recepção, onde Andrews foi rapidamente reconhecido, e alguns funcionários vieram ao seu encontro, já se posicionando ao serviço de Andrews.

— Uau… porque tanto alarde? Um hotel tão grande... — Aurora suspirou sem ânimo, até que alguém veio e jogou uma toalha cobrindo seu corpo.

— Não se preocupe com nada, senhorita, aqui temos os melhores tratamentos. — a moça lhe disse com uma sincera gentileza.

"Parecem que todos aqui também querem agradar Andrews", pensou Aurora, dando um sorriso falso para a moça.

— Senhor Andrews, a suíte já está pronta para você e sua esposa. — a gerente avisou, vestida impecavelmente, mantendo uma expressão neutra e profissional.

— Claro! — Andrews sorriu, estendendo a mão para Aurora, que segurou sua mão, entendendo que era para fingir que estavam bem, enquanto seguiam para o elevador. Ela não parava de encarar Andrews pelas costas, pensando em como ele prezava pela imagem e pelo que as pessoas viam. Talvez fosse sua forma de evitar escândalos, mas isso o tornava ainda mais falso e superficial aos olhos dela.

— Como pode, não é? Você pode até falar de mim, mas não tem uma parte de você que seja verdade, a não ser aquela que eu vejo quando você está longe de olhares.

— E o que eu sou para você?

— Um homem perverso e cheio de si. Ainda não conheço suas qualidades, mas prometo que vou apontá-las, mas… — ela comprimiu os lábios, abaixando a cabeça. — Eu agradeço por ter pago as despesas hospitalares da minha mãe.

— Se tivesse me dito, eu teria resolvido isso antes, não sou um monstro tão cruel assim.

— Talvez… se não fosse apenas para proteger seu ego. — ela murmurou baixinho, mas ainda assim ele ouviu.

— Ok. — ele suspirou, indiferente.

— Não vai negar? — ela perguntou, esperançosa.

— Não vou negar o que é verdade, diferente de você, que inventa mentiras quando está louca.

— Como assim? — ela perguntou, confusa.

— Você me acusou de ter tocado em você. Nem nos meus piores sonhos eu faria isso. O que você estava pensando? Estava criando coisas na sua cabeça para ficar recriando como se eu tivesse algum interesse em você?

— Ah... — ela sorriu desconcertada. — Você está certo, eu acabei ficando um pouco atordoada, mas não se engane, você viu como eu estava transtornada e não feliz por você ter me beijado? Porque não foi um sonho, foi um pesadelo. — ela disse, virando a cara e cruzando os braços.

Andrews endureceu a mandíbula, voltando a se recompor após o constrangimento de suas palavras.

/Espero que esteja sentado, ainda mais para o que vai assistir agora. Andrews, você não vai acreditar, assim como eu. — ele disse, um pouco esbaforido.

/O que é isso, exatamente?

/Assista agora ou... espere chegar em casa para ver isso com mais calma, é uma reviravolta impressionante. Eu estou na loja ainda, comprando umas peças de roupas, então pode ser que eu retorne em vinte minutos.

Andrews se sentou na cama e abriu o chat onde estava o vídeo. Ele franziu o cenho, confuso, mas quando abriu, entendeu do que se tratava. Era o vídeo de Aurora, naquele dia do sequestro. O vídeo enviado era a câmera do carro, e de repente ele se lembrou das palavras de Kenner, que até tinha achado graça quando ele disse que Aurora era perigosa.

Mas naquele momento não tinha nada de engraçado ao ver uma mulher batendo em três homens e quase fazendo o carro capotar. Ele percebeu que Aurora tinha notáveis habilidades de luta. Ele mal conseguia acreditar enquanto assistia, uma, duas, três vezes, até ser interrompido.

— Terminei o banho, será que eles não se importam de estar tudo sujo de lama? Quanto tempo vamos ficar vestidos assim? — ela perguntou, com uma toalha na cabeça e um roupão cobrindo seu corpo. Andrews escondeu o celular de forma repentina, e Aurora o encarou, confusa. Em seguida, deu de ombros, sem se importar com o que quer que fosse.

— Donovan já está chegando com as roupas, não se preocupe comigo. — ele avisou, com a mente dispersa, e Aurora o encarou, confusa. Andrews estava explicando alguma coisa?

— Tudo bem! — ela disse. — Eu não me importo, afinal, estou dividindo o quarto com um homem que me despreza. Não há o que reclamar.

— Mas ainda estou curioso, por que sua tia te odeia tanto?

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