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Romance Proibido romance Capítulo 23

Emily

No mínimo, ele está julgando que eu não sou boa o suficiente para ser amiga da irmã dele. E mais, é evidente que está louco para que eu seja sua sobremesa, apenas para me descartar depois como se eu fosse qualquer uma.

Meus olhos encontram os dele, desafiadores, como se gritassem silenciosamente: "Buuuuu! Não tenho medo de cara feia. Pode me olhar assim o quanto quiser." Ele que tire da cabeça a ideia de que me retirarei deste lugar apenas porque assim deseja. Se for para sair, será por minha própria vontade, e não para satisfazer a dele.

— Boa noite, amiga! — Sorrio para Kayra, com suavidade.

— Boa noite. — Ela me retribui com um beijo carinhoso antes de se dirigir ao pai.

— Já vai deitar? — pergunta Ômer, aproximando-se de nós.

— Sim, até amanhã. Foi maravilhoso tocar com você.

— Você que é encantadora. E que voz linda você tem.

— Obrigada. — Respondo, quase sem perceber que estou piscando os cílios para ele.

— Ômer! — Um senhorzinho o chama ao longe.

Ele se afasta, mas não sem antes se despedir:

— Sim, meu tio.

Ao virar o rosto, dou de cara com Okan. Sua presença me atinge como um choque elétrico.

— Sua atitude terá consequências. — Sua voz, fria e incisiva, provoca um arrepio de medo que me atravessa. Seu olhar brilha com algo que beira o diabólico.

Quando entro no quarto, meus olhos vão diretamente para a fechadura da porta. Minha respiração acelera ao constatar o que temia: a chave sumiu.

“Tinha uma chave aqui!” Penso freneticamente, enquanto procuro por todos os cantos.

Droga! Claro que ele a pegou. Meu desespero aumenta enquanto olho ao redor, tentando encontrar algo útil para barrar a porta. Nenhuma cadeira de encosto alto, apenas uma poltrona pesada demais para mover com facilidade. Ando de um lado para o outro, lutando para me acalmar.

“Seja forte! Você consegue banir seu desejo. Seu corpo não pode vencer sua mente.” Tento me convencer, mas não adianta. “Droga! Minha mente não presta, não com esse homem.”

Antes que consiga formular outro pensamento, a porta se abre. Paro imediatamente, o coração martelando no peito. Okan entra com um caminhar confiante, quase predatório. Fecha a porta calmamente, enfia a chave na fechadura e tranca.

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