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Romance Proibido romance Capítulo 25

Ele ri, inclinando a cabeça para o lado, enquanto seus lábios tremem com a intensidade das palavras que estão por vir.

— Eu? E você? Não está sentindo o que está acontecendo conosco? Você quer que eu esqueça aquele dia depois de tê-la nos meus braços, seu cheiro impregnado no meu nariz, a maciez de sua pele em contato com minhas mãos, sua imagem seminua na minha cama? Allah! Ainda que eu me esforce, não consigo aplacar meu desejo. Só se eu mergulhar em um lago gelado e meu corpo ficar dormente, mas eu correria o risco de morrer congelado. Você sabe que é impossível o que me pede.

Eu abro minha boca para falar, mas as palavras não chegam. Deus! Ele falando assim me desnorteia, desarma, deixa-me vulnerável como uma folha ao vento.

Ele sorri, lento, vitorioso, ao ler minha expressão que denuncia tudo o que eu tento esconder.

— Você sabe que estou certo... Se eu não te tiver agora, a sensação que tenho é que seguirei minha vida olhando para trás. Você precisa me libertar disso. Você me deve isso.

Meu coração se acelera, mas a irritação encontra um caminho para romper minha confusão.

— Devo? Eu não devo nada a você! — disparo, com a voz carregada de indignação.

Ele se aproxima, e sua presença parece preencher todo o espaço, tornando o ar denso, quase sufocante. Sua mão pousa no meu ombro, firme, pesada, como se fosse um grilhão que me mantém cativa. Seus olhos, incandescentes, me queimam como duas bolas de fogo puro.

— Eu quero você, Emily. — Sua voz é um sussurro rouco, carregado de sedução. — Simples assim. Eu não consigo pensar em outra coisa. A sua imagem tem me perseguido desde aquela noite, desde que você me deixou e... agora te vejo aqui...

Ele desliza as mãos pelos meus braços, e eu estremeço. Não é apenas o toque que me afeta, mas cada palavra que ele diz, cada gesto que parece feito para me derrubar. Penso em tudo que ele falou, na intensidade dos sentimentos que ele descreve, mas também na confusão que isso provoca dentro de mim.

— Você parece arrependido de não termos transado quando teve sua oportunidade, e agora está atrás do prejuízo. Parece uma questão de honra me ter agora. Ter aquilo que lhe fora negado! — minha voz é um misto de desafio e descrença.

Ele ofega, surpreso com a minha afronta.

— Você acha que a sua negativa me abalou? Não sou arrogante e genioso a esse ponto. Pareço ser, mas não sou. Não quero você por uma questão de honra. Não quero porque acho que mereço, mas porque estou doente de desejo.

Dentro de mim, um pensamento emerge, quase sussurrado, mas claro o suficiente: ele é turco. E isso, de alguma forma, é um grande defeito. Um abismo cultural que eu não posso ignorar.

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