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Romance Proibido romance Capítulo 31

Enquanto caminho com ela, pensamentos sobre minha mãe surgem na minha mente. Retiro o celular do bolso e abro o aplicativo de mensagens. Tenho quase certeza de que a nevasca vai mantê-la presa na casa da minha tia, mas e as malucas?

Sentada à mesa da sala de jantar, começo a digitar uma mensagem para Carol, avisando sobre a nevasca que assola Londres. Elas estão acampadas em Dengie National, e não sei se estão cientes das condições climáticas. Estou preocupada, não só com elas, mas também com a possibilidade de a tempestade se estender para aquela região. Aviso minha mãe também, embora com menos urgência. Ela só deve vir amanhã, e isso me tranquiliza um pouco.

─ O que foi? ─ Kayra pergunta, observando minha expressão preocupada enquanto eu digito rapidamente.

─ Estou avisando sobre a nevasca. Okan disse que vai durar alguns dias. Estou preocupada com meus pais e com as malucas das minhas amigas.

─ Deus! Acampar em um tempo assim? É maluquice mesmo.

Eu sorrio.

─ Por que acha que as apelidei de malucas? Isso quando elas não resolvem escalar montanhas em qualquer canto.

─ Deus! Parece tão arriscado. ─ Kayra exclama, incrédula. ─ Não entendo como são amigas, você parece tão diferente delas.

Nesse momento, Okan ocupa a cadeira à minha frente. Seus olhos me observam com uma intensidade que me faz desviar o olhar imediatamente. Respiro fundo e volto minha atenção para Kayra.

─ Ah, elas adoram me chamar de medrosa e me infernizar. Acho que sirvo como um equilíbrio. Sem mim, elas se arriscariam muito mais. Sou aquela que aponta os perigos.

─ Você precisa me apresentar a suas amigas. ─ Ômer diz, interessado, enquanto se senta ao meu lado.

Sorrio para ele.

─ Claro, será um prazer. Se gosta de esportes radicais, vai se dar muito bem com elas.

─ Você gosta? ─ Kayra pergunta, inclinando-se ligeiramente na cadeira, curiosa.

─ Gosto, mas avalio muito os riscos.

─ Então você escala? ─ Ela parece surpresa.

─ Não com frequência. Mas apenas em lugares apropriados, com equipamentos de segurança e um instrutor segurando minha corda.

Vejo a sobrancelha de Okan se arquear ao ouvir a palavra instrutor. Quando Kayra e Ômer começam a conversar entre si, aproveito o momento para lançar um olhar desafiador para ele. Dou-lhe um bater de cílios inocente, mas ele apenas fecha mais a cara, claramente irritado.

O café transcorre de forma leve, com conversas sobre esportes radicais e amenidades. Ômer e Kayra parecem bem entrosados, enquanto Okan, embora fisicamente presente, parece alheio à nossa interação. Ele e Ômer acabam se voltando para assuntos de negócios, e Okan menciona a ideia de envolver Ômer na publicidade do hotel.

Mesmo imersa na conversa com Kayra, não consigo evitar sentir os olhares de Okan pousando sobre mim de vez em quando. A tensão, embora disfarçada, ainda paira no ar.

— Que tal jogarmos squash para gastar tudo o que comemos? — Ômer sugere, animado, quando finalizamos o café.

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