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Romance Proibido romance Capítulo 75

— Só pensando no que você me disse.

Ele me observa por um instante, como se tivesse se lembrado de algo importante. Em seguida, olha para o relógio.

— Preciso ir. Quero passar no quarto dele para ver como ele está, contar o quanto estou feliz e falar sobre nós dois.

— Você vai contar sobre a gravidez?

— Não. Sobre a gravidez, contaremos juntos. Hoje vou prepará-lo para te receber amanhã. Passo para te buscar às dez. Teremos um almoço em família.

— Amanhã? — questiono, sentindo um frio na barriga. Resolvo confessar o que me atormenta. — Você tem certeza de que ele vai me receber bem? Afinal, destruí os sonhos dele.

Okan sorri, com a confiança de quem tem todas as respostas.

— Você não entende uma coisa sobre os Krishnan: nossa palavra vale como um contrato. Se ele aceitou tudo, não tem como se opor. Talvez resmungue sobre minha escolha, mas isso será entre ele e eu. Ele vai te respeitar e te receber bem.

— E como você acha que ele vai reagir quando souber que estou esperando um filho seu?

O sorriso de Okan se abre ainda mais, iluminando seu rosto.

— Allah, Emily! Filhos são considerações bênçãos de Allah. — Ele diz com ternura. — Ele ficará feliz, Emily. Posso te garantir isso.

— Alguma recomendação para o jantar de amanhã?

Okan me olha intensamente, os olhos negros transbordando amor.

— Seja você mesma, Emily. Mostre a eles o porquê de eu ter me apaixonado.

Eu sorrio, rendida ao amor que vejo em seu olhar, e o beijo. Ele me puxa, aprofundando o beijo: longo, envolvente, exploratório.

Quando finalmente nos afastamos, olho para ele em silêncio, pensativa. Como ele pôde nos negar isso? O pensamento me leva a Sila, trazendo uma sombra para meus pensamentos.

— O que foi? Não me deixe fora dos seus pensamentos.

— Nem acredito que você teria se casado com Sila se eu não tivesse te procurado.

Okan meneia a cabeça, um leve sorriso nos lábios.

— Não! Eu acabaria desistindo. Eu já estava no meu limite. Por mais que eu tentasse, não conseguia me entregar de coração. Eu era metade de mim, a outra metade estava com você.

Suas palavras aquecem meu coração, e eu sorrio para ele. Okan me puxa para os seus braços, onde enfio meu rosto contra seu peito, escondendo as lágrimas que rolam silenciosas. Quando nos afastamos, estou mais calma. Sua boca procura a minha em um beijo rápido, e ele se levanta da rede, estendendo a mão para mim com olhar determinado.

Eu aceito sua mão e saio da rede.

— Kayra me disse que você não tem ido à faculdade?

— Não. Não tenho ido. Não estava com a cabeça para estudar. E agora, com a gravidez... acho que vou trancar a matrícula.

— Falta muito para terminar?

Eu rio, meio sem jeito.

— Só fiz um ano. Faltam três.

— E o trabalho? Como pretende fazer quando nosso filho nascer?

Eu o olho, confusa.

— Não pensei sobre isso ainda.

Okan me observa com cuidado, claramente contendo a vontade de opinar. Por fim, suspira.

— Bem, você será mãe. Acredito que saberá o que é melhor para o nosso filho. Vou indo. Você me leva até a saída?

Esperto. Sua pergunta traz um peso enorme para meus ombros. Tento disfarçar o medo que sinto sobre tudo que está por vir, forçando um sorriso.

— Claro.

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