Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 167

Resumo de Capítulo 167: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 167 – Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

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~CHRISTIAN~

Uma rotina estranha e dolorosa se estabeleceu nos dias que se seguiram ao acidente. Minha vida havia se dividido em três partes muito distintas: as horas na UTI neonatal com Matteo, os breves momentos permitidos na UTI geral com Zoey inconsciente, e o trabalho que eu usava para ocupar a mente nas horas restantes e quando o sono se recusava a vir.

Todos os dias, às seis da manhã, eu chegava ao hospital. Primeiro ia ver Matteo, que estava respondendo bem ao tratamento. Em seis dias, ele já havia ganhado alguns gramas e os médicos estavam otimistas sobre sua evolução. Dra. Santos me permitia ficar com ele por duas horas pela manhã e duas à tarde, tempo que eu aproveitava para conversar com meu filho, ler para ele, e simplesmente observá-lo respirar.

— Sua mãe vai acordar logo — eu dizia todas as manhãs, segurando seu dedinho minúsculo através da abertura da incubadora. — E aí vocês dois vão poder se conhecer direito.

Matteo havia se tornado minha âncora de sanidade. Vê-lo crescer, mesmo que poucos gramas por dia, me dava esperança de que coisas boas ainda podiam acontecer, de que a vida continuava mesmo em meio ao caos.

As visitas à Zoey eram mais limitadas e infinitamente mais difíceis. Apenas quinze minutos de manhã e quinze à tarde, e ela permanecia exatamente igual - conectada a monitores, respirando com a ajuda de aparelhos, completamente inconsciente. Eu segurava sua mão, falava com ela sobre Matteo, sobre como ele estava crescendo, sobre como precisávamos dela de volta.

— Os médicos dizem que pessoas em coma conseguem ouvir — eu murmurava, beijando sua testa. — Então você está sabendo de tudo, não está? Sabe que nosso filho é perfeito, que está lutando como um guerreiro, igual à mãe.

Mas ela nunca respondia, nunca dava sinais de que me ouvia.

Nas horas entre as visitas hospitalares, eu me refugiava no trabalho. A Bellucci precisava de liderança, especialmente após o sucesso da Épure e toda a atenção que o acidente havia gerado. Felizmente, a equipe de RP que Zoey havia montado era excepcional.

Lisa havia assumido temporariamente a coordenação e estava lidando brilhantemente com a imprensa, mantendo o foco nas conquistas da linha orgânica e desviando a atenção do drama pessoal da família. Era exatamente como Zoey teria feito.

— A Revista Wine International quer uma entrevista exclusiva sobre a expansão da Épure para o mercado europeu — Lisa me informou durante uma de nossas reuniões diárias. — E temos três distribuidores querendo fechar contratos ainda esta semana.

— Ótimo trabalho — respondi, tentando me concentrar nos negócios quando minha mente estava constantemente no hospital. — Zoey ficaria orgulhosa do que vocês estão conseguindo.

— Como ela está? — Lisa perguntou gentilmente.

— Estável — era tudo que eu conseguia dizer. Porque "estável" era uma palavra que não dizia nada e dizia tudo ao mesmo tempo.

O trabalho me mantinha ocupado, mas não conseguia afastar completamente as preocupações. Dormia mal, quando dormia. Geralmente ficava acordado até tarde respondendo e-mails, revisando contratos, planejando estratégias futuras - qualquer coisa que mantivesse minha mente longe da imagem de Zoey inconsciente naquela cama de hospital.

Foi através das inevitáveis fofocas que chegaram até mim que soube sobre Elise. Alguns funcionários comentavam discretamente que ela havia acordado no terceiro dia, mas permanecia internada para observação. A notícia me encheu de uma raiva que não sabia que era capaz de sentir.

Não era ela que deveria estar acordando. Era Zoey. Era minha esposa quem deveria estar consciente, conversando, perguntando sobre Matteo, planejando nossa volta para casa. Não a mulher que possivelmente havia causado toda essa tragédia.

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