Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 168

Resumo de Capítulo 168: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 168 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 168 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

~CHRISTIAN~

Larguei tudo e corri para o carro como se minha vida dependesse disso. O trânsito de final de tarde parecia conspirar contra mim, cada semáforo vermelho uma eternidade, cada carro lento um obstáculo entre mim e Zoey. Meu coração batia tão forte que sentia as pulsações no pescoço, na têmpora, nos pulsos que apertavam o volante.

Quando cheguei ao hospital, Dr. Portella já me esperava na recepção, sua expressão cautelosamente otimista.

— Como ela está? — perguntei antes mesmo de cumprimentá-lo, ainda ofegante da corrida.

— Venha comigo — disse, me conduzindo pelos corredores em direção à UTI. — Zoey começou a apresentar mudanças significativas na atividade cerebral nas últimas horas. Os exames mostram ondas mais ativas, padrões que indicam que o cérebro está se preparando para despertar.

Parei de andar por um segundo, processando a informação.

— Ela vai acordar?

— Vamos começar a reduzir gradualmente a sedação — Dr. Portella explicou enquanto caminhávamos. — É um processo que pode levar horas, às vezes dias.

— O que posso esperar?

— Primeiro, pequenos sinais. Movimento dos olhos, reflexos retornando. Depois, talvez ela tente abrir os olhos, mas vai estar muito confusa. A fala pode demorar para voltar completamente, e quando voltar, pode estar rouca, sussurrada. É normal que adormeça várias vezes durante o processo.

Chegamos à UTI e, pela primeira vez em sete dias, senti uma esperança real crescendo no meu peito.

— Posso ficar com ela?

— Pode e deve — Dr. Portella sorriu. — Sua voz, seu toque, são fundamentais agora. Ela precisa de âncoras familiares para guiá-la de volta.

Entrei no quarto onde Zoey estava há quase uma semana. Ela continuava conectada aos monitores, mas havia algo diferente no ar. Os médicos se moviam com uma energia mais esperançosa, ajustando equipamentos, verificando dosagens.

Sentei-me na cadeira ao lado da cama e peguei sua mão, como havia feito todos os dias.

— Oi, amor — sussurrei. — Soube que você está se preparando para voltar para nós. Matteo e eu estamos esperando.

Nas primeiras duas horas, não houve mudança visível. Continuei conversando com ela, contando sobre como Matteo estava crescendo, sobre como Giuseppe estava ansioso para conhecer o bisneto, sobre como a equipe de RP estava mantendo a Épure funcionando perfeitamente. E sobre como seus pais fingiam estar sendo fortes, mas desabavam quando achavam que Matheus e Anne não estavam vendo.

— Lisa está fazendo um trabalho incrível — disse, acariciando sua mão. — Ela aprendeu tudo com você. A Bellucci está em boas mãos.

Foi por volta das nove da noite que percebi o primeiro sinal. Os olhos de Zoey se moveram rapidamente sob as pálpebras fechadas, como se ela estivesse sonhando intensamente.

— Enfermeira — chamei baixinho, e imediatamente uma profissional veio verificar os monitores.

— É um bom sinal — disse ela, sorrindo. — Mostra atividade aumentada. Continue conversando com ela.

Às dez e meia, Zoey moveu ligeiramente a cabeça. Foi um movimento quase imperceptível, mas eu havia passado tanto tempo observando cada detalhe dela que notei imediatamente.

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