Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 173

Resumo de Capítulo 173: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 173 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 173 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

~CHRISTIAN~

O escritório estava uma bagunça absoluta. Papéis espalhados pela mesa de mogno que normalmente mantinha impecavelmente organizada, contratos pendentes empilhados em cada canto disponível, e minha agenda completamente desorganizada depois de mais de uma semana praticamente morando no hospital. Relatórios financeiros se misturavam com documentos legais, e havia pelo menos três xícaras de café frio abandonadas entre as pilhas de trabalho acumulado.

Mas não conseguia me concentrar em absolutamente nada que não fosse descobrir a verdade sobre o que aconteceu com Zoey.

Tentei trabalhar durante toda a manhã, forçando-me a responder e-mails que se acumularam como uma avalanche digital, revisando meticulosamente os relatórios que Lisa havia preparado sobre a repercussão extremamente positiva da Épure, assinando mecanicamente documentos que Marco havia separado como urgentes e que exigiam minha aprovação imediata. Mas minha mente continuava voltando obsessivamente para aquela conversa no quarto do hospital, para as palavras que ecoavam em minha cabeça como um mantra perturbador: "As gravações desapareceram."

Como é que gravações de segurança simplesmente desaparecem do nada? Em um evento do porte da ExpoVinho, com centenas de pessoas circulando, empresários importantes fechando negócios milionários, imprensa especializada documentando cada detalhe... o sistema de segurança deveria ser de primeira linha, praticamente inviolável.

A ansiedade estava me corroendo por dentro. Cada minuto que passava sem respostas era mais um minuto que Elise permanecia livre das consequências de suas ações. Mais um minuto que a pessoa que quase matou minha esposa e meu filho respirava tranquilamente enquanto eu me debatia na escuridão da incerteza.

Por volta do meio-dia, quando já havia relido o mesmo contrato cinco vezes sem absorver uma única palavra, desisti completamente de tentar trabalhar e liguei para Matheus.

— Você tem tempo para fazer uma investigação comigo hoje? — perguntei direto ao ponto, dispensando qualquer cortesia preliminar.

— Sobre as câmeras? — ele respondeu imediatamente, demonstrando que também estava pensando no mesmo assunto.

— Exato. Quero ir até a ExpoVinho e conversar pessoalmente com o responsável pela segurança. Preciso olhar nos olhos dele e entender como diabos essas gravações simplesmente evaporaram.

— Estarei pronto em vinte minutos — Matheus disse sem hesitar.

A viagem foi tensa e silenciosa. Eu dirigia com uma concentração quase obsessiva, meus dedos apertando o volante com força desnecessária, enquanto Matheus olhava pela janela, claramente perdido em seus próprios pensamentos sobre o que podíamos descobrir.

O local da ExpoVinho estava completamente vazio e assombrosamente silencioso. O pavilhão que mais de uma semana atrás fervilhava de atividade, vozes animadas discutindo negócios, o tinir de taças de vinho sendo degustadas, o burburinho constante de um evento bem-sucedido, agora estava morto. Apenas algumas estruturas permanentes permaneciam, e nossos passos ecoavam de forma fantasmagórica no espaço amplo e desolado.

Encontramos o escritório da organização nos fundos do pavilhão, um espaço pequeno e funcional que contrastava drasticamente com a grandiosidade do evento que havia coordenado. O responsável pela segurança, Sr. Oliveira, nos recebeu com a expressão exausta e visivelmente cansada de quem estava lidando com os últimos detalhes burocráticos do encerramento de um evento complexo.

— Senhores, como posso ajudá-los? — perguntou, gesticulando vagamente para duas cadeiras de plástico desconfortáveis em frente à sua mesa improvisada, que estava coberta de formulários e relatórios finais.

— Sou Christian Bellucci — me apresentei, observando atentamente sua reação ao ouvir meu sobrenome. — Minha esposa sofreu um acidente durante a ExpoVinho, caindo das escadas de mármore do mezanino. Gostaríamos de ter acesso às gravações de segurança daquele momento específico.

— Ah, sim — Sr. Oliveira suspirou pesadamente, sua expressão imediatamente se tornando mais sombria. — Foi uma situação terrível. Lamento muito pelo que aconteceu. Como ela está se recuperando?

— Se recuperando bem, obrigado — respondi, tentando manter minha voz neutra apesar da impaciência que sentia. — Sobre as gravações de segurança...

— É exatamente isso que não consigo entender e que vem me incomodando desde que descobrimos — Sr. Oliveira disse, balançando a cabeça com uma frustração genuína que parecia tão intensa quanto a minha. — Nunca tivemos esse tipo de problema antes em nenhum evento que organizamos. O sistema funcionou perfeitamente durante todos os três dias da ExpoVinho, mas especificamente as gravações das escadas principais no horário exato do acidente da sua esposa... simplesmente não existem.

— Como assim "não existem"? — Matheus perguntou, se inclinando para frente na cadeira.

— O arquivo foi corrompido. Ou deletado propositalmente. Ainda estamos tentando entender tecnicamente o que aconteceu — Sr. Oliveira explicou, mexendo nervosamente em alguns papéis na mesa. — Nosso técnico de T.I. mais experiente analisou todo o sistema e disse que parece que alguém com acesso administrativo de alto nível removeu especificamente esses arquivos.

— Alguém de dentro da sua própria equipe? — perguntei, sentindo uma pontada de esperança crescendo no meu peito.

— Teoricamente, sim. Mas investigamos todos os nossos funcionários que tinham esse tipo de acesso — Sr. Oliveira respondeu, claramente frustrado. — Verificamos históricos, motivações, relacionamentos. Não faz sentido nenhum deles querer esconder um acidente. Eles não ganham nada com isso.

Matheus e eu trocamos um olhar rápido e significativo.

— É bem conveniente ter acontecido exatamente quando houve uma tentativa de assassinato — Matheus comentou casualmente, mas suas palavras caíram como uma bomba no pequeno escritório.

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