Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 174

Resumo de Capítulo 174: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 174 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

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Dr. Portella entrou no meu quarto com um sorriso radiante que imediatamente me deixou nervosa. Era o tipo de sorriso largo e otimista que médicos fazem quando têm boas notícias para dar, mas que para mim, naquele momento específico, não pareciam nada boas. Havia uma energia positiva em sua postura que contrastava completamente com o aperto que senti no estômago.

— Zoey, tenho uma notícia excelente — disse entusiasticamente, se aproximando da cama com meu prontuário nas mãos e uma expressão de satisfação profissional. — Você está oficialmente pronta para receber alta. Seus exames neurológicos estão todos perfeitamente normais, a recuperação neurológica superou nossas expectativas, e fisicamente você está muito bem. Pode ir para casa nos próximos dias.

Senti meu estômago afundar como se tivesse engolido uma pedra.

— Não quero — disse imediatamente, minha voz saindo mais aguda e desesperada do que pretendia.

Dr. Portella parou abruptamente de ler o prontuário e me olhou com surpresa genuína, claramente não esperando por essa reação.

— Como assim, não quer? — perguntou, franzindo ligeiramente o cenho.

— Não quero ir para casa — repeti com firmeza, sentindo lágrimas traiçoeiras começarem a se formar nos meus olhos. — Não quero sair de perto do Matteo. Como vou cuidar dele adequadamente se estiver longe? Como vou saber se ele está bem?

Christian, que estava sentado na poltrona confortável ao lado da minha cama como sempre fazia, praticamente morando naquele quarto comigo, se aproximou imediatamente e segurou minha mão com carinho.

— Amor...

— Não, Christian — interrompi categoricamente, me virando completamente para Dr. Portella com uma expressão suplicante. — Não posso simplesmente deixar meu filho aqui sozinho. Ele precisa de mim. E se acontecer alguma emergência médica? E se ele piorar durante a noite? E se ele precisar de mim e eu não estiver aqui?

Dr. Portella riu gentilmente, mas não era um riso de deboche ou desprezo. Era o riso compreensivo e paternal de alguém que já havia presenciado essa reação maternal muitas e muitas vezes ao longo de sua carreira.

— Zoey, entendo perfeitamente sua preocupação — disse com uma paciência infinita, sua voz carregada de experiência. — É completamente normal e até esperado que uma mãe não queira se separar do filho, especialmente em uma situação delicada como essa. Mas precisa entender que Matteo está em excelentes mãos na UTI neonatal, com uma equipe altamente especializada, e você pode voltar todos os dias para visitá-lo e acompanhar de perto sua evolução.

— Todos os dias mesmo? — perguntei esperançosa, me agarrando nessa possibilidade como se fosse uma tábua de salvação em meio a um naufrágio.

— Todos os dias, sem exceção. Quantas vezes quiser, durante todo o horário de visitas — Dr. Portella confirmou pacientemente, sua voz tranquilizadora. — Na verdade, é muito melhor para sua própria recuperação física e emocional que você tenha um ambiente familiar e confortável para descansar adequadamente. O hospital, por melhor que seja, não é o lugar ideal para alguém se recuperar completamente.

— Mas e se acontecer alguma emergência médica com ele durante a madrugada? — insisti, minha ansiedade maternal falando mais alto.

— Temos uma equipe médica experiente e dedicada disponível 24 horas por dia, sete dias por semana — Dr. Portella me assegurou com convicção absoluta. — E se houver qualquer mudança significativa no estado clínico do Matteo, qualquer alteração em seus sinais vitais, vocês serão imediatamente os primeiros a saber. Posso inclusive dar meu celular pessoal para vocês, se isso te tranquilizar mais.

Olhei para Christian, buscando apoio em seus olhos azuis familiares, e ele assentiu encorajadoramente, transmitindo confiança.

— Vou estar aqui todos os dias — disse com uma determinação férrea.

— E eu vou estar com você em cada visita — Christian acrescentou firmemente, apertando minha mão. — Não vamos deixar Matteo sozinho.

Suspirei profundamente, sabendo racionalmente que eles estavam certos, mas ainda sentindo uma resistência emocional enorme e quase física à ideia de me afastar fisicamente do hospital onde meu filho estava lutando para crescer.

— Está bem — disse relutantemente, como se estivesse concordando com algo doloroso.

— Ótimo — Dr. Portella sorriu calorosamente. — Vou organizar toda a papelada para sua alta oficial amanhã.

Capítulo 174 1

Capítulo 174 2

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