Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 175

Resumo de Capítulo 175: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 175 – Uma virada em Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel

Capítulo 175 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

~CHRISTIAN~

A manhã da alta de Zoey começou com uma melancolia pesada que pairava sobre o quarto como uma névoa densa. Enquanto dobrava cuidadosamente as roupas que ela havia usado durante os dias no hospital, observava minha esposa sentada na beirada da cama, os olhos fixos na janela que dava vista para o andar onde ficava a UTI neonatal. Seus dedos tamborilavam nervosamente no lençol branco, uma manifestação física da ansiedade que a consumia.

O processo de saída foi dolorosamente lento. A cada documento que Dr. Portella colocava diante dela para assinar, Zoey hesitava, como se cada assinatura a afastasse mais de Matteo. Suas mãos tremiam sutilmente enquanto segurava a caneta, e precisei colocar minha mão sobre a dela para tranquilizá-la.

— Nada disso parece justo — murmurou, sua voz carregada de uma tristeza maternal que me apertava o peito. — Uma mãe deveria estar com seu filho.

Envolvi seus ombros com meu braço, sentindo a tensão em seus músculos.

— Vamos chegar ao final de tudo isso, amor. Prometo.

— Quando? — a pergunta saiu como um sussurro desesperado. — Porque toda vez que acredito que as coisas vão se estabilizar, que vamos ter paz, algo pior acontece. A sabotagem, o acidente, Matteo nascendo antes da hora... quando isso vai parar de nos perseguir?

Olhei diretamente em seus olhos castanhos, vendo o reflexo da exaustão emocional que havia se acumulado ao longo dos últimos meses.

— Agora estou muito perto da resposta. Mais perto do que você imagina.

O caminho para casa transcorreu em um silêncio contemplativo. Zoey permaneceu com a testa encostada no vidro frio da janela do passageiro, observando a paisagem familiar da Serra Gaúcha passar como um filme em câmera lenta. Seus dedos brincavam distraidamente com a aliança de casamento, um hábito que desenvolvia quando estava ansiosa.

Nossa casa nos recebeu com o silêncio caloroso de um lar que havia sentido falta de seus moradores. As plantas que Carmen havia cuidado religiosamente durante nossa ausência estavam exuberantes, os cômodos impecavelmente organizados, mas ainda assim havia uma sensação de vazio que ambos sentimos assim que cruzamos a soleira da porta.

Zoey parou no meio da sala de estar, girando lentamente como se estivesse se reorientando em um espaço que deveria ser familiar mas que agora parecia ligeiramente estranho.

— Parece que estivemos fora por meses — comentou, tocando o encosto do sofá.

Preparei chá de camomila, lembrando que era sua bebida preferida para momentos de estresse, e nos acomodamos no sofá. Era o momento certo para abordar o assunto que havia estado martelando em minha mente desde a conversa com Matheus.

— Quero conversar sobre aquele jantar que mencionei no hospital.

Zoey suspirou profundamente, colocando a xícara na mesa de centro com um pequeno ruído metálico.

— Christian, sou genuinamente grata pela preocupação de todos em me receberem bem. Mas não consigo fingir estar festiva quando Matteo ainda está lutando para ganhar peso na UTI. Talvez devêssemos esperar até ele vir para casa. Aí sim teríamos algo real para celebrar.

— Seria algo discreto, íntimo — insisti, escolhendo cuidadosamente cada palavra. — E seria muito importante para mim que você participasse.

Ela estudou minha expressão com aquela perspicácia que sempre me impressionava, mesmo quando estava vulnerável.

— Há algo que você não está me contando. Posso ver nos seus olhos.

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