Resumo de Capítulo 197 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel
O capítulo Capítulo 197 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Havia se passado exatos dois meses desde que pisei em solo londrino pela primeira vez, e posso dizer com toda certeza que Londres havia me surpreendido de todas as formas possíveis. A cidade era uma mistura fascinante de história e modernidade, onde castelos medievais dividiam espaço com arranha-céus futuristas, e onde era perfeitamente normal tomar chá das cinco enquanto discutia estratégias de marketing digital.
O escritório da Bellucci Londres ficava em um prédio elegante em Mayfair, com vista para Hyde Park. Era menor que a sede de Porto Alegre, mas tinha um charme particular com seus móveis clássicos em mogno e suas janelas enormes que deixavam entrar a luz dourada que caracterizava as tardes londrinhas. Quando o sol aparecia, é claro, porque nos dois meses que estava ali já havia aprendido que a reputação de Londres sobre chuva constante não era exagero.
— Anne, você está devaneando de novo — disse Bianca, me cutucando levemente com o cotovelo. — Em que estava pensando?
— Só refletindo sobre como estes dois meses passaram voando — respondi, voltando minha atenção para a planilha no meu computador que mostrava o crescimento das vendas na região de Yorkshire.
Bianca Bellucci havia se tornado muito mais do que uma supervisora para mim. Ela era minha ancora nesta nova vida, minha guia através dos costumes da cultura corporativa britânica e, honestamente, minha melhor amiga em Londres. Diferentemente da personalidade mais reservada que eu conhecia do lado brasileiro da família, Bianca era extrovertida, engraçada e tinha uma forma única de misturar eficiência profissional com calor humano.
— Você tem razão, tempo voa mesmo — concordou ela, salvando o documento em que estava trabalhando. — Lembro quando chegou aqui toda nervosa, achando que não conseguiria se adaptar ao sotaque britânico.
— Para ser justa, eu ainda tenho que pedir para repetir algumas coisas — ri. — Principalmente quando falam muito rápido ou usam gírias que não aprendi na escola de inglês.
— Seu inglês melhorou drasticamente — Bianca me elogiou. — E o mais importante, você está realmente se destacando no trabalho. Os relatórios que têm feito sobre as preferências dos consumidores europeus estão impressionando todo mundo.
Senti uma onda de orgulho me percorrer. Durante essas oito semanas, havia me dedicado completamente a entender não apenas o mercado europeu de vinhos, mas também como a Bellucci se posicionava nele. Estudei concorrentes, analisei dados de vendas, participei de degustações, visitei importadores. Era exatamente o tipo de trabalho que me fazia sentir viva, que me fazia lembrar por que havia aceitado sair do Brasil e me aventurar em território desconhecido.
— Falando nisso — Bianca continuou, olhando o relógio no computador —, que tal fazermos uma pausa para café? Aquele novo lugar que abriu na esquina está servindo os melhores croissants de Londres, segundo as fofocas do escritório.
— Vendida — respondi imediatamente, fechando meu laptop. — Preciso de açúcar e cafeína para sobreviver ao resto da tarde. Não aguento mais esses chás que servem no escritório!
A cafeteria realmente era charmosa, com aquele estilo moderno-rústico que Londres dominava como ninguém. Paredes de tijolo expostas, plantas penduradas em vasos macramê, e o aroma inconfundível de café recém-torrado misturado com doces frescos. Conseguimos uma mesa perto da janela, de onde podíamos ver o movimento constante da rua.
— Então — disse Bianca, mexendo seu cappuccino —, você já está se sentindo em casa?
— Mais do que eu esperava — admiti. — No início achei que sentiria mais falta do Brasil, da família, da rotina. E, na verdade, eu sinto. Especialmente de Zoey. Mas tem algo em Londres que é... libertador. Como se eu finalmente pudesse ser quem realmente sou, sem ter que viver à sombra de ninguém.
— Entendo perfeitamente — Bianca assentiu. — Quando saí da Itália, senti a mesma coisa. Às vezes precisamos de distância para descobrir nossa própria identidade.
— Exato! E o trabalho tem sido incrível. Estou aprendendo tanto sobre o mercado internacional, sobre negociações, sobre como adaptar uma marca para diferentes culturas...
— A propósito — Bianca interrompeu —, o COO finalmente voltou das viagens. Você ainda não teve a chance de conhecê-lo, não é?
Durante essas oito semanas, havia ouvido falar bastante sobre o misterioso COO que estava sempre viajando para estabelecer parcerias na França, Alemanha e outros mercados europeus. Sabia que ele era inglês, jovem para o cargo, e que tinha uma reputação excelente no setor vinícola internacional. Também sabia que, eventualmente, eu provavelmente trabalharia mais diretamente com ele conforme minha posição na empresa evoluísse.
— Não, ainda não tive o prazer — respondi, tentando manter a voz casual. — Ele viaja muito mesmo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Já estou no capítulo 279 e o 280 não abre de jeito nenhum, já estou desanimada...
Como faço para comprar e ler o capítulo inteiro...
Não abre mais capítulos nem pagando deprimente...
Quem comprou,todos os capítulos custam 3 moedas ou vai aumentando o valor?...
Eu comprei mas agora dá erro pra acessar alguns capítulos. Desconta as moedas do saldo e mesmo assim não mostra. Não adiantou nada. Só gastei à toa....
Onde compro os capítulos bloqueados??...
Decepcionada, tem pagar pra continuar a ler....
Agora tem que pagar eita...
Sério que tem que pegar??...
Antes esse site era grátis agora tem q pagar,decepcionada...