Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 198

Resumo de Capítulo 198: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 198 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

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Voltei para o escritório em estado de choque absoluto. Minhas pernas pareciam ter virado gelatina e minha mente estava completamente em branco, como se alguém tivesse desligado meu cérebro no exato momento em que Nathaniel Carter apareceu naquela cafeteria.

Nathaniel Carter. Meu chefe. O COO da Bellucci Londres.

O mesmo homem com quem eu havia transado no banheiro de um avião há dois meses.

— Anne? — A voz de Bianca me trouxe de volta à realidade. — Você está bem? Parece que viu um fantasma.

Fantasma seria mais fácil de lidar. Fantasmas não podem te demitir ou arruinar sua carreira. Fantasmas não podem contar pro seu cunhado o quanto você não foi profissional.

— Estou bem — menti descaradamente, me jogando na minha cadeira e fingindo que estava interessada nos e-mails que haviam chegado durante nossa pausa para café.

— Bem? Anne, você quebrou uma xícara de café no meio da cafeteria e não disse uma palavra durante todo o caminho de volta. Isso não é estar bem.

Tentei concentrar na tela do computador, mas as palavras pareciam estar dançando na minha frente. Como eu conseguiria trabalhar sabendo que ele estava no mesmo prédio?

— É só... adaptação cultural — inventei. — Ainda estou me acostumando com os costumes britânicos de... apresentação formal no ambiente corporativo.

Bianca me olhou com aquela expressão que deixava claro que ela não estava comprando nem um pouco da minha desculpa esfarrapada.

— Annelise Aguilar — ela disse, cruzando os braços —, eu conheço você há dois meses. Vi você lidar com clientes difíceis, apresentações estressantes, e até aquele incidente com o vinho que manchou toda a sua blusa branca. Nunca te vi reagir dessa forma a uma simples apresentação.

Merda. Bianca era perspicaz demais para o meu próprio bem.

— Foi só uma reação estranha, ok? — Tentei novamente, mas minha voz saiu mais aguda que o normal. — Às vezes acontece.

— Aha. — Bianca se levantou da cadeira dela e veio se sentar na beirada da minha mesa, claramente preparada para uma sessão de interrogatório. — E essa "reação estranha" não teria nada a ver com o fato de você ter ficado vermelha como um tomate no momento em que o Nate apareceu?

— Eu não fiquei vermelha!

— Anne, você ficou da cor do vinho tinto que degustamos semana passada.

Suspirei profundamente, tentando organizar meus pensamentos. Não que isso fosse possível com minha mente ainda processando o fato de que meu encontro casual e impulsivo em um avião havia se transformado no meu pesadelo profissional.

— É complicado — murmurei finalmente.

— Complicado como? — Bianca se inclinou para frente, claramente interessada. — Vocês se conhecem?

— De certa forma.

— De certa forma? Anne, ou vocês se conhecem ou não se conhecem. Não existe meio termo.

Olhei para Bianca, pesando minhas opções. Ela havia se tornado minha melhor amiga em Londres. Além disso, ela trabalhava diretamente com Nathaniel, então talvez pudesse me dar alguma dica sobre como ele era como chefe, se ele era do tipo que misturava vida pessoal com profissional...

— Promete que não vai me julgar? — perguntei hesitantemente.

— Anne, eu sou italiana. Minha família considera drama uma forma de arte. Pode falar.

Respirei fundo, reunindo coragem.

— Eu... conheci o Nathaniel antes. No voo para Londres.

— No voo? — Os olhos de Bianca se arregalaram. — Vocês viajaram juntos?

— Não exatamente juntos. Ele estava sentado ao meu lado.

— Que coincidência incrível! — Bianca parecia genuinamente empolgada. — E o que aconteceu? Vocês conversaram? Ele foi simpático?

— Sim, conversamos... — parei, tentando encontrar uma forma de contar a história sem revelar os detalhes mais comprometedores. — Eu estava com muito medo da turbulência. E ele tentou me acalmar, conversando comigo.

— Que fofo! O Nate sempre foi atencioso assim.

— Bom... — engoli seco. — A conversa fluiu naturalmente e... aconteceu uma coisa.

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