Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 207

Resumo de Capítulo 207: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 207 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

~POV Nathaniel~

Se eu achava que Annelise estava agindo de forma estranha antes dos franceses chegarem, o que aconteceu durante o jantar me deixou completamente perplexo.

Os três representantes da Château Delacroix - Pierre, o patriarca da família, seu filho Henri, e o consultor de exportação Jacques - foram recebidos com a versão mais profissional e articulada de Annelise que eu já havia visto. E era simultaneamente impressionante e frustrante.

Durante as duas horas seguintes, ela brilhou. Não apenas brilhou - ela comandou a mesa de uma forma que me fez lembrar por que Christian havia insistido tanto para que ela viesse para Londres.

Quando Pierre perguntou sobre o lançamento da linha Épure no Brasil, Annelise falou com uma paixão genuína sobre vinhos orgânicos que cativou os três franceses. Quando Henri questionou sobre diferenças culturais entre consumidores europeus e brasileiros, ela respondeu com insights inteligentes e exemplos práticos.

O mais impressionante era como ela conseguia ser charmosa e profissional ao mesmo tempo, rindo das piadas de Jacques, fazendo perguntas inteligentes sobre os vinhedos Delacroix, e demonstrando conhecimento real sobre o mercado vinícola internacional.

— Madame Aguilar — Pierre disse em determinado momento —, você tem uma perspectiva muito interessante sobre expansão de mercado. Como desenvolveu essa expertise?

Annelise sorriu - o primeiro sorriso genuíno da noite - e eu senti algo se apertar no meu peito.

— Na verdade, sou bem nova neste mundo. Comecei a aprender sobre o negócio de vinhos há poucos meses, quando entrei para a família Bellucci através do casamento da minha irmã. Mas tive excelentes mentores e descobri que tenho aptidão para entender mercados.

E durante toda essa performance brilhante, ela conseguiu me ignorar quase completamente. Respondia quando eu fazia perguntas, concordava com meus comentários, mas nunca me olhava diretamente nos olhos. Nunca sorria para mim da forma como sorria para os franceses.

Era como se eu fosse um colega qualquer, não o homem que havia admitido estar a provocando há semanas, não o homem que ela havia beijado e tocado em um banheiro de avião.

Pierre, Henri e Jacques ficaram visivelmente impressionados. Fizeram mais perguntas sobre o mercado brasileiro, discutiram possibilidades de parceria, e no final da noite estavam claramente considerando Annelise uma adição valiosa à equipe.

— Espero que trabalhemos juntos novamente — Henri disse ao se despedir. — Sua perspectiva será muito valiosa para nossa expansão.

— Será um prazer — Annelise respondeu, apertando a mão de cada um deles com confiança profissional.

Quando os franceses finalmente partiram, às dez e meia, ficamos sozinhos pela primeira vez desde antes do jantar. E toda aquela competência impressionante que ela havia demonstrado durante as últimas horas não disfarçava o fato de que ela ainda estava me tratando como um estranho.

— Bom trabalho — disse, tentando iniciar uma conversa normal. — Eles ficaram impressionados.

— Obrigada, Sr. Carter. — Ela começou a organizar seus papéis com a mesma eficiência robótica de antes. — Acredito que a reunião foi produtiva.

Sr. Carter. De novo.

— Annelise, agora que estamos sozinhos, pode parar com essa encenação?

— Não sei do que está falando. — Ela evitou meu olhar, guardando os documentos na pasta.

— Você sabe exatamente do que estou falando. — Me inclinei para frente. — Durante duas horas você foi brilhante, natural, envolvente com eles. Comigo, você age como se fôssemos robôs corporativos.

— Mantenho profissionalismo com meu supervisor.

— Eu não sou seu supervisor, e nós dois sabemos disso.

— Independentemente do título, existe uma hierarquia...

— Chega! — Minha voz saiu mais alta que pretendia, fazendo alguns outros clientes do restaurante olharem na nossa direção. Abaixei o tom. — Chega dessa merda de hierarquia e profissionalismo.

Ela finalmente me olhou, e por um segundo vi um lampejo da mulher real por trás da máscara.

— Que linguagem é essa, Sr. Carter?

— A linguagem de alguém que está tentando entender por que a mulher que transou comigo em um banheiro de avião agora está fingindo que mal me conhece.

Annelise ficou pálida, olhando rapidamente ao redor para ver se alguém havia ouvido.

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