Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 214

Resumo de Capítulo 214: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo do capítulo Capítulo 214 de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Neste capítulo de destaque do romance Romance Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Sábado de manhã em Londres tinha algo de mágico. O ritmo frenético da semana dava lugar a uma atmosfera mais relaxada, com pessoas caminhando devagar pelas ruas, casais tomando café em mesas na calçada apesar do frio, e aquele ar geral de que ninguém tinha pressa para chegar a lugar nenhum.

Decidi que era o dia perfeito para finalmente visitar o famoso Portobello Road Market, em Notting Hill. Bianca havia mencionado várias vezes que eu precisava conhecer, especialmente a seção de antiguidades, que segundo ela era "um tesouro escondido onde se pode encontrar qualquer coisa, desde discos raros até joias vintage".

Peguei o metrô até Notting Hill Gate e caminhei pelas ruas residenciais até chegar à Portobello Road. O mercado estava em pleno vapor, com centenas de barracas se estendendo pela rua, vendendo desde antiguidades e livros usados até roupas vintage e artesanato. O aroma de comida de rua misturava com o cheiro característico de livros velhos e incenso.

Era exatamente como eu imaginava que seria um mercado londrino: caótico, colorido, e completamente fascinante.

Passei a primeira hora apenas caminhando e observando, maravilhada com a variedade de itens disponíveis. Havia uma barraca inteira dedicada a chapéus vintages, outra vendendo mapas antigos de Londres, e uma terceira com uma coleção impressionante de câmeras antigas.

Foi numa barraca de discos que algo chamou minha atenção. Entre centenas de LPs espalhados em caixas de madeira, encontrei uma cópia do "Abbey Road" dos Beatles em condição impecável. Sempre fui fã dos Beatles - meu pai tocava suas músicas constantemente quando eu era criança, e algumas das minhas memórias mais queridas eram dos domingos em que ficávamos ouvindo "Here Comes the Sun" enquanto minha mãe fazia café.

— Quanto custa este? — perguntei ao vendedor, um homem de uns quarenta anos com óculos redondos e barba grande.

Ele olhou para mim, depois para o disco, depois de volta para mim, claramente fazendo algum tipo de avaliação.

— Para você, querida, cento e vinte libras — disse com um sorriso que não chegava aos olhos.

Cento e vinte libras? Mesmo não sendo expert em discos, parecia caro demais.

— Por esse preço só se vier com um show do Paul junto! Não tem um preço melhor? — tentei negociar. — Sou estudante.

Na verdade, não era, mas estava tentando qualquer coisa para baixar o preço.

— Cento e vinte que posso fazer. É uma edição especial.

Estava prestes a desistir quando ouvi uma voz familiar atrás de mim.

— Tommy, está tentando enganar turistas de novo?

Virei-me e lá estava Nate, vestindo jeans e uma jaqueta de couro preta, completamente diferente do executivo de terno que eu conhecia. Ele parecia mais jovem, mais relaxado, e definitivamente mais... acessível.

— Nate! — Tommy exclamou, seu rosto se iluminando. — Meu amigo! Não sabia que vocês se conheciam.

— Trabalhamos juntos — Nate explicou, se aproximando da barraca. — E ela não é turista, Tommy. É brasileira, mas mora aqui agora.

— Ah, brasileira! — Tommy sorriu genuinamente dessa vez. — Por que não disse logo? Adoro brasileiros. Minha ex-mulher era do Rio.

— Sério? — consegui dizer, ainda processando o fato de Nate estar ali.

— Sim! Mulher mais teimosa que já conheci, mas fazia a melhor feijoada de Londres. — Tommy riu, depois olhou para o disco nas minhas mãos. — Esse Abbey Road... para amigos da família, noventa libras.

— Tommy — Nate disse, pegando o disco e examinando —, se ela for na sua loja em Camden durante a semana, você faz por setenta.

— Setenta? — Tommy fingiu estar ofendido. — Você está me falindo, Nate. Mas tudo bem, setenta libras. Só porque é amiga sua.

— Obrigada — disse, ainda um pouco confusa com toda a interação. — Mas não precisa...

— Claro que precisa — Nate interrompeu. — Tommy aqui inflaciona o preço quando quer.

— É marketing dinâmico — Tommy corrigiu, rindo. — Mas para vocês dois, setenta libras e não se fala mais nisso.

Paguei pelo disco, ainda meio atordoada com a coincidência.

— Então... — disse para Nate enquanto nos afastávamos da barraca —, você vem sempre aqui?

— Quase todo sábado — ele respondeu, colocando as mãos nos bolsos da jaqueta. — Procuro discos raros, principalmente. Tommy é uma das minhas fontes mais confiáveis.

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