Resumo de Capítulo 215 – Uma virada em Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário de GoodNovel
Capítulo 215 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Segunda-feira de manhã cheguei no escritório quinze minutos antes do horário normal. Mas Bianca já estava lá, sentada em sua mesa com uma xícara de café fumegante e uma pilha de documentos espalhados à sua frente. Ela levantou o olhar quando me viu entrando, me estudando com aquela expressão curiosa que eu já conhecia bem.
— Bom dia, princesa — disse, tomando um gole do seu café. — Como foi seu fim de semana de exploração londrina?
— Foi interessante — respondi vagamente, pendurando meu casaco no encosto da cadeira e ligando o computador. — Comprei um disco dos Beatles pro meu pai — disse, me dirigindo à minha mesa sem dar muitos detalhes.
Foi quando vi.
Duas embalagens elegantes estavam cuidadosamente colocadas ao lado do meu teclado. Uma mais fina, embrulhada em papel marrom discreto com um laço simples, e a segunda era o tipo de caixa aveludada que faz o coração de qualquer mulher acelerar. Havia um cartão pequeno, de papel creme fino, apoiado entre elas.
— Ah — Bianca comentou, claramente notando minha surpresa e o fato de que eu havia parado de me mover completamente. — Alguém tem um admirador secreto.
Peguei o cartão primeiro, minhas mãos tremendo ligeiramente. A caligrafia era masculina e elegante: "Para a mulher que traz o sol para qualquer ambiente. - N."
Senti um sorriso automático se formar no meu rosto, aquele tipo de sorriso bobo que aparece quando você não consegue controlar. Abri a primeira embalagem com cuidado, como se estivesse mexendo em algo precioso.
Dentro estava um single japonês em condição perfeita: "Oh! Darling" dos Beatles, com "Here Comes the Sun" no lado B. O vinil estava impecável, sem nenhum arranhão, e na contracapa havia uma pequena etiqueta amarelada pelo tempo que dizia "Importado do Japão - Edição Limitada 1969 - Apple Records".
— Meu Deus — murmurei, virando o disco delicadamente nas mãos. Era exatamente o tipo de item raro que colecionadores pagavam fortunas para ter.
A segunda caixa me deixou completamente sem fôlego. Dentro do veludo azul-marinho estava um colar delicado de ouro branco com um pingente em forma de sol. Não era vulgar ou exagerado - era elegante, sofisticado, com pequenos diamantes cravejados que capturavam a luz do escritório e a refletiam como pequenas estrelas.
— Por que você está sorrindo desse jeito? — Bianca perguntou, se levantando da cadeira e se aproximando da minha mesa com curiosidade mal disfarçada.
Mostrei os presentes para ela, ainda meio atordoada e tentando processar o que estava acontecendo.
— Meu Deus, Anne! — Bianca arregalou os olhos, pegando o colar cuidadosamente. — Isso aqui deve ter custado uma fortuna.
— Conversamos sobre Beatles no sábado — expliquei, tentando soar casual enquanto minha mente trabalhava para entender a magnitude dos presentes. — Ele é um amigo que presta atenção.
Bianca me olhou como se eu fosse a pessoa mais ingênua do planeta Terra.
— Anne, querida — disse devagar, como se estivesse explicando algo óbvio para uma criança —, não entendo por que vocês ainda ficam nessa de amizade. Isso aqui não é presente de amigo.
— É sim. Somos amigos — insisti, recolocando o colar na caixa com cuidado excessivo. — Apenas amigos que têm conversas interessantes sobre música.
— Annelise — Bianca se recostou na beirada da minha mesa, assumindo aquela postura que indicava que estava prestes a me dar uma aula de realidade —, amigos não dão colares de diamante para amigos. Amigos dão livros, talvez uma garrafa de vinho, um CD. Isso aqui é um homem querendo conquistar uma mulher, com toda certeza.
Suspirei, sentindo a familiar frustração surgir no meu peito.
— Bianca, eu conheço bem o mundinho de pessoas como Nate. E até mesmo como você, que é uma Bellucci — disse, tentando manter a voz baixa para que nossa conversa não ecoasse pelo escritório ainda vazio. — Vocês cresceram com dinheiro, têm acesso a qualquer coisa. Oferecem presentes caros quando querem levar alguém para a cama. Para vocês, gastar mil libras em um presente é como eu comprar um sanduíche. Não significa nada além de uma estratégia.
— Primeiro, essa colocar não passou nem perto de ser só mil libras. Segundo... então você admite que sabe que Nate quer te levar para a cama? — Bianca perguntou, arqueando uma sobrancelha.
— Claro que não! — protestei, talvez um pouco alto demais. —Ele só deu os presentes porque nos encontramos no sábado, tivemos uma conversa boa sobre música, e ele quis ser gentil.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário
Já estou no capítulo 279 e o 280 não abre de jeito nenhum, já estou desanimada...
Como faço para comprar e ler o capítulo inteiro...
Não abre mais capítulos nem pagando deprimente...
Quem comprou,todos os capítulos custam 3 moedas ou vai aumentando o valor?...
Eu comprei mas agora dá erro pra acessar alguns capítulos. Desconta as moedas do saldo e mesmo assim não mostra. Não adiantou nada. Só gastei à toa....
Onde compro os capítulos bloqueados??...
Decepcionada, tem pagar pra continuar a ler....
Agora tem que pagar eita...
Sério que tem que pegar??...
Antes esse site era grátis agora tem q pagar,decepcionada...